Benfica 6 - 1 Nacional
Vou começar esta minha análise ao jogo por um aspecto que na minha opinião é uma das mais-valias deste rolo compressor chamado Benfica, a sua massa adepta. De facto é impressionante ver mais uma vez toda aquela moldura humana na Catedral, um pouco acima de 47 mil, num dia de semana, um verdadeiro Tsunami Glorioso.
No início do jogo o Benfica apresenta uma novidade, para defesa esquerdo Fábio Coentrão devido a lesão de ultima hora de César Peixoto, quanto aos outros, nenhuma surpresa. Mais uma vez na primeira oportunidade criada, e numa jogada de grande nível, o Benfica chega ao golo através de Cardozo. E toda a gente sabe, esta época, que depois do primeiro golo, se este aparecer cedo, o ritmo vai aumentar e o adversário começa a temer o pior, ou seja, a goleada. Passados dez minutos, o Nacional fez o empate, sem fazer alguma coisa para tal. Mas esta equipa não se deixa ir abaixo por tão pouco e reagiu à altura criando boas situações de golo, até que Saviola marcou o segundo golo.
Na segunda parte apareceu o rolo compressor, e aí meus caros, fujam para não serem esmagados, foi golo atrás de golo, qualquer dia perdemos a conta ao resultado, até fiquei com a ideia que os jogadores do Nacional só não fugiram por vergonha. Realmente, nestes 45 minutos, o futebol apresentado pelo Benfica é de uma qualidade inquestionável, só não vê quem não quer ou não percebe nada de futebol. Começam a faltar adjectivos para qualificar esta equipa de Jorge Jesus, tal é a qualidade do futebol apresentado.
Toda a equipa esteve fantástica, é um pouco injusto destacar alguém, mas o jogão que o Fábio Coentrão faz merece esse destaque, numa posição que não é a dele, esteve simplesmente fabuloso. De realçar também por curiosidade que os golos foram marcados pelos chamados pontas de lança. Uma palavra ainda para Carlos Martins, boas indicações dadas nos dois últimos jogos, e agora este azar.
Por fim, tenho de falar sobre aquele trio de bois pretos vindos do Porto que apareceu na Luz, mais uma escória das muitas que temos na arbitragem. Já estávamos prevenidos relativamente a estes animais, mas também eles começam a perceber que para roubar ao Glorioso este ano têm de perder a pouca vergonha que ainda lhes resta. Quanto aos erros eles foram demais, golo do empate do Nacional em fora de jogo, dois golos anulados ao Benfica em que os jogadores se encontram em linha, expulsão perdoada a Patacas ainda na primeira parte. Somente um erro em benefício do Benfica, no penalty sobre Aimar não existe falta.
Guardei para o final desta análise para falar de Manuel Machado, esse cabeça de porco com a mania que é mais inteligente do que os outros. Esta imagem mostra Jorge Jesus a assinalar os quatro golos que já tinham sido marcados, e por causa disto, aquelas palavras do cabeça de porco no final do jogo a chamar de cretino eram dirigidas ao técnico do Benfica. Só tenho pena que Jorge Jesus tenha mantido o nível, porque se fosse comigo este porco tinha saído do estádio com o focinho todo partido.
A terminar, falta falar sobre aquela besta mascarada de jornalista, só tenho um recado a dar-lhe, nunca mas mesmo nunca, faça perguntas daquele calibre no estádio dos corruptos porque o mais certo é ficar sem joelhos, depois não diga que não o avisei.