
Refere o jornal catalão que a seleção sub-21 holandesa, eliminada nas meias-finais diante a Itália, deveria ter chegado à final da competição, que acabou por ser ganha pela Espanha.
«A sub-21 da laranja tinha nomes de reconhecida qualidade, titulares na Liga holandesa e na Bundesliga, como Adam Maher, Tonny Trindade de Vilhena, Luk de Jong, Giorginio Wijnaldum, Marco van Ginkel, Kevin Strootman ou Jordy Clasie. Talvez, a boa notícia seja a confirmação de Ola John, o potente e versátil extremo do Benfica, que foi uma das revelações do torneio, pela sua velocidade, capacidade em fazer assistências e golos. A história de Ola John não foi fácil», revela o Mundo Deportivo, recordando a infância difícil do jogador, que chegou à Holanda aos dois anos, fugindo da guerra civil que «assolou a Libéria, o mesmo país que viu nascer George Weah, o primeiro Bola de Ouro africano. O pai de Ola John foi assassinado durante o conflito. (...) não voltou a ir a África até 2009, quando foi com a Holanda para participar no Mundial sub-20», descreve, que destaca a importância que Co Adriaanse, antigo treinador do FC Porto, teve na evolução do extremo.
«Ola John é um jogador a ter em conta num futuro imediato, porque, de certeza, Van Gaal vai continuar a com ele».
Contratado na época transata ao Twente, por cerca de nove milhões de euros, Ola John tem mais quatro anos de contrato com as águias e uma cláusula de rescisão cifrada em 45 milhões d euros.