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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Benfica informa... (Comunicado)

07.01.14, Benfica 73

Os dois dias que vivemos desde a morte de Eusébio da Silva Ferreira demonstraram a sua dimensão universal e, embora referência do Sport Lisboa e Benfica, ele nunca foi nem o Benfica alguma vez o fez refém do Clube porque efectivamente Eusébio foi e continuará a ser referência do País e do Futebol mundial.

 

Verificaram-se durante a noite de hoje tentativas de vandalização de alguns cachecóis e outros materiais depositados junto à estátua de Eusébio. Actos mesquinhos perpetrados por um pequeno grupo de pessoas. Acções nas quais o Sport Lisboa e Benfica não se revê e condena.

 

Por isso, para salvaguarda de todas as ofertas depositadas junto à estátua de Eusébio e até à montagem da estrutura de protecção ontem anunciada, em entrevista, pelo presidente Luís Filipe Vieira, todos esses materiais susceptíveis de sofrerem indevida vandalização foram recolhidos, bem como muitos outros depositados na porta 1, incluindo ainda os cachecóis que foram atirados para o carro funerário. Em breve voltarão a ser depositados, devidamente protegidos, no seu local de origem.

 

Todas as insinuações publicadas nas redes sociais não fazem o menor sentido, principalmente depois de tudo quanto vivemos nos últimos dois dias. A universalidade de Eusébio será sempre preservada e esta Direcção do Sport Lisboa e Benfica faz questão que assim seja, como já o demonstrou.

Fonte: SLB

«Eusébio há só um»

07.01.14, Benfica 73
Pedro Mantorras, antigo jogador do Benfica, confessou que sempre sonhou ser como Eusébio. 
«Eusébio é tudo de bom, é uma pessoa que transmitia muita alegria às pessoas. Nunca ninguém se vai comparar a Eusébio, vai sempre marcar a história e ele teve uma grande história. Era uma pessoa humilde, fácil de lidar e aconselhou-me bastante», disse o angolano em declarações à Benfica TV, que chegou a ser comparado ao Pantera Negra:

«É uma honra ter sido comparado a Eusébio, mas Eusébio há só um. Ele era o rei, ele era o King. Quando saí de África eu, e todos os jogadores jovens, queríamos ser igual ao Eusébio, era esse o sonho. Quando cheguei ensinou-me o que é o Benfica e a sua grandeza. Ajudou-me sempre também quando tive as lesões.»
Fonte: A Bola

Ajax sobe a oferta

07.01.14, Benfica 73
O Ajax subiu a parada por Ola John, numa demonstração inequívoca de que a contratação do jovem extremo holandês de 21 anos é prioritária para o clube de Amesterdão, treinado por Frank de Boer. 

Segundo o nosso jornal apurou, o campeão holandês em título e atual líder da Eredivisie (em igualdade pontual com o Vitesse), melhorou em €200 mil a oferta inicial de €400 mil, o que significa que neste momento estão em cima da mesa €600 mil pelo empréstimo de seis meses.

A palavra está agora do lado do Benfica, mas o acordo está mais próximo, já que a SAD encarnada tinha torcido o nariz à primeira proposta do Ajax, o que gerou um impasse nos últimos dias, apesar de as partes nunca terem deixado de conversar. Há ainda a questão salarial - o Benfica pretende que o Ajax assuma o pagamento integral do salário do jogador - mas também essa parece ultrapassável. 
Fonte: A Bola

«Sou benfiquista por causa dele»

07.01.14, Benfica 73
Conhecido adepto do Benfica, o vereador da Câmara de Lisboa Fernando Seara disse, este domingo, ser benfiquista por causa do Pantera Negra, que faleceu aos 71 anos, vítima de insuficiência cardíaca.

«Sou do Benfica por causa dele. O meu pai disse-me um dia: quando estiveres com Eusébio vais tratá-lo por senhor Eusébio. E assim fiz, dizendo-lhe que o meu pai lhe mandava um abraço», disse.
O ex-presidente da Câmara de Sintra revelou ter ceado com Eusébio no passado dia 23 de dezembro, com quem mantinha uma «relação de amizade íntima».

«Tínhamos uma relação de amizade íntima e nessa ceia ele lembrou-me para que eu não esquecesse o aniversário dele, no final de janeiro», acrescentou.
Questionado sobre qual seria hoje o preço de Eusébio como jogador, o vereador de Lisboa disse: «Um amigo não tem preço. Como futebolista são outros tempos».

Fernando Seara contou, também, que quando recebeu o presidene turco, Abdullah Gül, em Portugal, conversando sobre equipas dos anos 60, o líder turco pediu-lhe uma camisola de Eusébio. Falando com a esposa do Pantera Negra, o então autarca de Sintra conseguiu chegar à fala com o Rei, tendo este assinado uma camisola para Gül levar para o seu país.
Fonte: A Bola

«A partir da próxima época todas as camisolas terão a imagem do Eusébio»

07.01.14, Benfica 73
As camisolas do Benfica terão a partir da próxima época a imagem de Eusébio estampada, garantiu Luís Filipe Vieira.
O presidente do Benfica explicou ainda, em entrevista à RTP, que Eusébio não gostaria que o Estádio da Luz fosse rebatizado com o seu nome. «A homenagem que ainda lhe poderemos fazer é no local em que ficará sepultado», disse.
Luís Filipe Vieira revelou ainda que toda a cerimónia fúnebre decorreu conforme pedido do próprio Eusébio. «Só não tive coragem de colocar uma bola junto à urna quando deu a volta ao relvado», referiu.
Fonte: A Bola

«A História não deixará que Eusébio morra»

07.01.14, Benfica 73
Na conferência de Imprensa que se seguiu ao jogo da Taça de Inglaterra entre o Chelsea e o Derby County, José Mourinho voltou a recordar Eusébio da Silva Ferreira. «Pessoas como ele nunca morrem», disse o treinador português aos jornalistas ingleses.

«Para vocês, Eusébio é um dos melhores futebolistas da história. Para Portugal ele significa mais do que isso: não há cor, não há clubes, não há cores políticas. Para os portugueses, Eusébio é Eusébio. Nos próximos dias vão ver o que ele significa para Portugal», afirmou.

«Conhecia-o desde os meus tempos de criança. Ele jogou com o meu pai [Félix Mourinho] na Seleção Nacional, enviava-me presentes no meu aniversário porque fazíamos anos com um dia de diferença. Estive com ele pela última vez na Ucrânia, na fase final do Europeu», contou Mourinho, enfatizando a dimensão eterna do Pantera Negro.

«Ele desfrutou da vida fora dos relvados. Pessoas como ele nunca morrem, a História não o deixará morrer. Deixa um grande legado. Que descanse em paz», desejou.
Fonte: A Bola

«Eusébio era uma pessoa muito próxima, ajudou-me muito»

07.01.14, Benfica 73
Antes do início do jogo entre o Real Madrid e Celta de Vigo, o Santiago Bernabéu calou-se e homenagem o King. 
Cristiano Ronaldo conteve as lágrimas, não chorou mas prestou, à sua maneira, com dois golos, uma vénia, a Eusébio, o eterno pantera negra. 
«Agradeço a homenagem que todos os meios de comunicação social fizeram a Eusébio. Ambos somos portugueses e Portugal sentiu o carinho de Espanha e do Mundo. Os dois golos que marquei foram para ele. Eusébio era uma pessoa muito próxima, ajudou-me muito e sempre esteve connosco na Seleção. Ontem foi um dia triste», recordou o capitão da Seleção Nacional, que bisou no triunfo dos merengues sobre os Celta por 3-0. 
Fonte: A Bola

Eusébio já descansa em paz

07.01.14, Benfica 73
Cemitério do Lumiar, a última morada de Eusébio. Perante autêntica multidão, que provocou grande atraso na cerimónia, a urna com os restos mortais do Pantera Negra foi sepultada.

Lágrimas, aplausos e cânticos - «És o nosso rei, Eusébio», foi frequentemente entoado. A pouca luminosidade e a muita chuva que foi caindo dificultaram toda a cerimónia, celebrada pelo padre Delmar Barreiros.

Mais de uma hora após ter dado entrada no cemitério, a urna foi enterrada, provocando imensas lágrimas entre os presentes, mas sempre, também, muitos aplausos e cânticos. 

Referência a Rui Costa e Oscar Cardozo, que colocaram sobre a urna, então já pronta a ser soterrada, a bandeira do Benfica. Descansa em paz, Eusébio!
Fonte: A Bola

«Eusébio confunde-se com Portugal»

07.01.14, Benfica 73
António Bagão Félix cresceu a ver Eusébio espalhar magia pelos relvados com a camisola do Benfica e da Seleção Nacional. Para o conhecido adepto benfiquista, o Pantera Negra «confunde-se com Portugal».

«Tive o privilégio de poder ver sempre Eusébio jogar. A minha adolescência foi passada também com Eusébio. Essa memória é indelével. É certamente, a par de Amália Rodrigues, a figura mais popular nos últimos cem anos. Seja para os mais novos, que nunca o viram jogar, ou para os mais velhos, que têm essa memória, Eusébio confunde-se com Portugal», destacou Bagão Félix, em declarações à Benfica TV.

«Eusébio foi o primeiro a fazer a globalização desta pequena parcela da Europa que se chama Portugal», observou.
Para Bagão Félix, «Eusébio e Benfica são sinónimos».

«Não era apenas um génio nato na prática do futebol, era um homem completo e um exemplo para os mais jovens. Nunca teve tiques de vedeta, jogou com profundo amor à camisola pelo seu clube e pelo seu País. Fica o seu exemplo e a sua autoridade moral e ética para os mais novos», realçou.
Fonte: A Bola

Cardozo, o ‘miúdo’ paraguaio que também chora

07.01.14, Benfica 73
A polémica estava tão quente quanto a temperatura estival: Cardozo empurrara Jesus na final da Taça de Portugal, andara a treinar-se à parte e a possibilidade de sair fora uma constante. Mas houve quem se opusesse: na inauguração do Museu Cosme Damião, Eusébio pediu para que houvesse um entendimento, que o Benfica não podia prescindir de um goleador como o paraguaio.

Foi, apenas, um exemplo da admiração que o pantera negra tinha pelo Tacuara. E Cardozo foi, ontem, um dos jogadores mais emocionados na despedida de quem nunca viu jogar. Ainda na entrada principal, quando o corpo se encontrava junto à águia de mármore, o ponta de lança pediu para ver-lhe o rosto. Seguiram-se segundos de introspeção e alguma comoção, transportando com os dedos um beijo à testa do king. 

No cemitério, Cardozo raramente saiu de perto do carro funerário, exibindo uma linguagem facial e corporal reveladoras de um apego quase familiar. Ao que A BOLA apurou, a razão é simples: o avançado desenvolveu com Eusébio uma relação estreita, porque se encontravam muitas vezes à noite num restaurante em Sete Rios, jantando juntos e mantendo longas conversas sobre futebol, o Benfica e aquilo que tanto os unia: a arte de marcar golos. 

As palavras de Cardozo, à entrada para a missa, na Igreja do Seminário, no Largo da Luz, foram curtas para tanto sentimento do jogador de 30 anos. «Aprendi muito com Eusébio», disse o camisola 7 do Benfica. Mais não disse, devido aos condicionalismos que rodeiam a equipa profissional dos encarnados. Mas percebeu-se que queria dizer mais.

Exprimiu-se, depois, com lágrimas, no momento de o caixão descer à terra, no cemitério do Lumiar. Habitualmente fleumático, o «miúdo» paraguaio mostrou, afinal, que também chora. «Miúdo» era como Eusébio tratava os jovens jogadores. Era assim, por exemplo, que o king se referia a Maradona.
Fonte: A Bola