Ainda em resposta às críticas de Manuel José e Carlos Queiroz, Humberto Coelho, que hoje foi a voz da Seleção Nacional, esclareceu o hotel onde a seleção estagia, na Polónia, foi pago com dinheiro proveniente da própria UEFA.
«As pessoas dizem que estamos no hotel mais caro... Primeiro convém dizer que esse preço engloba tudo, não só a estada no hotel em si, mas os campos de treino em redor do mesmo, e este fantástico centro de imprensa, por todos elogiado. E segundo, que foi pago, na sua totalidade, com dinheiro da UEFA, utilizando o prémio de qualificação para o Euro. Os portugueses não pagam, por isso, um cêntimo! Portugal ainda ganha porque fica com os impostos desse prémio. Ou seja, não estamos a gastar dinheiro do país, pelo contrário, estamos a ajudá-lo», salientou.
Uma ideia reforçada no que aos prémios dos jogadores diz respeito: «Os próprios prémios por objetivos aos jogadores, serão pagos em Portugal, para ajudar o país, algo que agrada muito aos próprios jogadores. O que nos leva à questão dos carros [críticas relacionadas com o facto dos jogadores levarem carro de alta cilindrada para o estágio, numa ostentação de riqueza]. Os jogadores ganham muito dinheiro! E pagam os seus impostos! Costumo dizer que prefiro viver ao lado de pessoas ricas, porque pagam mais impostos e é sinal que ajudam o estado».
E nem as acusações de exagero na cobertura mediática à Seleção passaram em claro ao vice-presidente da Federação. «Fala-se das imagens que passam na televisão... Isso já se fez antes. A França fez isso em 1998 e foi campeã do Mundo, e essas imagens extraordinárias ficaram para a história. Os portugueses gostam de ver o que se passa no estágio e além disso a câmara não muda nada, os jogadores fazem a vida deles. Só mostra que somos transparentes», afirmou.
A terminar, Humberto Coelho pediu ainda que «a partir de agora se fale só de futebol», que a atitude em torno da seleção seja «positiva», e que «não é um mau jogo com a Turquia que apaga o fantástico trabalho feito nos últimos 15 anos». Instado a comentar as palavras de Carlos Queiroz em particular, ice apenas que, e garantindo que estava a falar no geral, «há pessoas que aproveitam estas situações para aparecer, e que todos temos altos e baixos, mas o respeito nunca deve faltar». «Fica mal a quem não o faz», rematou.
Fonte: A Bola