O médio espanhol diz que a eliminatória frente ao Chelsea será muito equilibrada, mas fomenta a opinião que o Benfica tem todas as possibilidades de continuar a fazer história e alcançar as meias-finais da Liga dos Campeões.
Em entrevista ao site goal.com, Javi García começa por lembrar que os encarnados já ultrapassaram esta época o Manchester United, pelo que o objetivo é repetir o feito diante do Chelsea:
«Este ano já eliminámos o Manchester United na fase de grupos, por isso vamos ver se conseguimos continuar com os bons resultados contra equipas inglesas.»
«O sorteio não foi mau para o Benfica. O nosso objetivo para os quartos-de-final era não defrontar o Barcelona, Real Madrid ou Bayern Munique, e isso foi conseguido. A equipa está muito forte em termos de moral e vamos para esta eliminatória no melhor momento da época», referiu ainda o jogador, apesar de considerar que «a eliminatória está em aberto e será muito igualada».
«Se algumas pessoas consideram o Chelsea favorito pode ser bom para nós, porque transmite toda a pressão para o lado deles. Mas a verdade é que qualquer uma das equipas poder seguir em frente», atirou, salientando ainda a recente troca no comando técnico dos blues, com Roberto Di Matteo a suceder a André Vilas Boas: «Com a mudança de treinador o Chelsea sofreu uma transformação positiva e isso vai dar ainda maior intensidade à eliminatória. Vai ser 50/50, mas temos uma boa hipótese de continuar a fazer história.»
O médio espanhol destacou ainda o facto de o primeiro jogo, marcado para esta terça-feira no Estádio da Luz, nada decidir, pois será em Londres que ficará definido quem passará às meias-finais: «Não estamos felizes por jogar a segunda mão em Londres mas, nesta fase da competição e com o objetivo de seguir para as meias-finais, teremos que ir lá dar tudo, independentemente do resultado que alcançarmos no Estádio da Luz.»
Javi García garante, contudo, que a equipa está perfeitamente preparada para encarar este desafio: «A equipa está a lutar por tudo esta temporada e tem estado a um nível muito alto. As coisas estão a correr bem, mas ainda não ganhámos nada. Agora estamos a entrar numa fase decisiva da temporada e não podemos ir abaixo.»
A finalizar, o médio foi questionado sobre a possibilidade de ser chamado à seleção espanhola: «É lógico que representar a Espanha é um dos meus maiores sonhos, mas neste momento, com a qualidade que existe na minha posição, é muito difícil.»
Fonte: A Bola