«Classificação está aldrabada por influência dos árbitros»
«O senhor Vítor Pereira já lidera há tempo suficiente os árbitros portugueses para continuarmos a poder tolerar o que está a suceder. Nesta altura a classificação está aldrabada por influência direta dos árbitros», vincou, pedindo ao presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol que tenha «critérios iguais para todos os clubes».
João Gabriel enumera alguns casos, como «dois foras de jogo mal assinalados ao Benfica em Coimbra», ou «o fora de jogo de mais de um metro que decide a partida contra o FC Porto, na Luz». Para mais, neste último caso, estranha que o árbitro auxiliar responsável pelo «erro grosseiro» tenha ficado «melindrado com o treinador do Benfica em vez de incomodado pela decisão».
O responsável encarnado fala ainda de uma «agressão a pontapé a Aimar, na área, no jogo de Coimbra», lance em que não foi assinalada grande penalidade, e do «choque casual entre Emerson e Diego Barcellos, que já deu penalty contra o Benfica, na Luz, frente ao Nacional», sem esquecer que «Bruno César foi atropelado em Paços de Ferreira, também na área, e ainda levou amarelo». Junta a estes casos «outros dois penalties não assinalados em Paços de Ferreira e um em Guimarães», o que merece o seguinte comentário: «Em matéria de penalties, a regra parece ser só marcar quando a falta obrigar a internamento hospitalar.»
Relativamente ao jogo de Olhão, João Gabriel acusa o árbitro João Capela de ter permitido o «antijogo do Olhanense», defendendo que «em 90 minutos jogaram-se 30 no máximo». O juiz é ainda acusado de ser «diligente moço de recados do treinador do FC Porto», tal a atenção com que observou os lances de bola parada na área algarvia, «para garantir que não havia bloqueios que irritassem o treinador do FC Porto». Como tal, e lembrando mais uma vez a «expulsão de Aimar numa jogada legal», quando uma entrada de Toy sobre Javi García teve outro entendimento, conclui que «foi João Capela quem bloqueou o jogo e não parece que o tenha feito com ingenuidade».
Termina com um apelo a Vítor Pereira: «Não prejudiquem mais o Benfica!»