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benfica73

Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

A vitória do PP

07.03.12, Benfica 73

ESCREVO antes da Champions, ainda sobre o excelente clássico que PP (Porto Proença) venceu. A falsidade do 3º golo portista deveria constar da 1ª aula de um manual iniciático de um jovem imberbe que queira ser árbitro. Jogadores fora-de-jogo desde o momento zero, bola parada, marcador do livre a dar todo o tempo para certificar o adiantamento, bandeirinha no sítio certo. A ajudar à festa, Artur também fez de Roberto.

Aquele golo batoteiro deveria envergonhar qualquer juiz de vão de escada. Ou levá-lo a um oftalmologista. Mas, pelos vistos, não para o bem penteado Proença e sua equipa. Foi este mesmo alegado benfiquista (abrenúncio!) que inventou um penalty sobre o Lisandro no Dragão, dois na Luz para o Sporting, castigou um braço de Emerson em Braga mas não o de um portista na Luz.

Dizem comentadores, uns mais tutelados do que outros, que «foi apenas um erro». E o Lobo cientifico lá balbuciou na sua linguagem rebuscada que «o jogador estaria… adiantado».

Só se esqueceram que o falso golo dourado pode valer um campeonato aproençado. Por ora, valeu 3 pontos face ao Benfica (ou quase 4) e 2 ao Braga. É obra! No momento certo, aparecem Hugo Miguel & Proença, ao mesmo tempo que o Paixão de Barcelos foi dado como desaparecido.

Tem razão o presidente do Benfica nas declarações que fez. Só que tarde. Casa arrombada, trancas à porta. Mais preocupado em blindar estatutos para evitar putativos candidatos, o Benfica tem-se deixado seduzir pelo canto da sereia nos órgãos da Liga e da Federação onde conta como uma quase nulidade. Excesso de confiança ou insensata ingenuidade?

Autor: Bagão Félix

Fonte: A Bola

O recado do REI Artur

07.03.12, Benfica 73

"Não me surpreendeu que o Zenit tivesse jogado tão à defesa, já o tinha feito frente ao FC Porto, no Dragão. Tem um treinador italiano e põe a equipa a jogar com uma filosofia de jogo à italiana. Mas são perigosos no contra-ataque e por isso tínhamos de ter todos os cuidados", referiu o guarda-redes do Benfica, depois de a equipa encarnada ter batido o Zenit por 2-0 e, dessa forma, ter assegurado a qualificação para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

"O golo do Maxi foi muito importante porque se tivessemos chegado ao intervalo com 0-0, iríamos correr um risco muito grande na segunda parte. Esse golo permitiu-nos gerir a vantagem na segunda parte, de forma inteligente e madura, administrando o resultado da forma que mais nos convinha", acrescentou.

"Não podemos pôr tudo em causa por causa dessa derrota [com o FC Porto] ou dos 5 pontos que perdemos antes disso, esquecendo os 40 jogos em que estivemos a um nível muito alto e vencemos quase sempre", atirou.

A terminar, Artur explicou o deslize que podia ter custado muito caro. "Naquele lance em que meti a bola no Luisão, fui pressionado por um jogador russo e a minha ideia era metê-la o mais longe possível, mas acabei por tocá-la para o Luisão, que também foi pressionado por outro adversário, criando uma situação complicada. A minha reação foi natural, porque no Benfica a prioridade é sempre jogar a bola, só não o fazemos quando as condições de segurança não são as melhores".

Não foram fantasmas... foi o PP sua Besta!!!

07.03.12, Benfica 73
«Parece que foram fantasmas que venceram o Benfica. O FC Porto fez um excelente jogo e o que os outros falam é indiferente. O importante é continuarmos a fazer o nosso trabalho para conseguirmos o nosso objetivo, que é ganhar o campeonato», disse, comentando o lance do golo de Maicon, em fora-de-jogo, que acabou por dar a vitória aos azuis e brancos.

«Pode acontecer a qualquer árbitro: é humano e pode errar. Independentemente do que aconteceu, tínhamos como objetivo ganhar e conseguimos», prosseguiu, saudando o golo e o momento de forma do compatriota Maicon: «Está numa excelente fase. É sempre surpresa ver um central fazer tantos golos mas esperamos que continuar a ajudar a equipa e fazer mais.»
Fonte: A Bola

Jesus isolado...

07.03.12, Benfica 73

Jorge Jesus ultrapassou, esta terça-feira, Sven-Goran Eriksson na liderança dos treinadores do Benfica com mais jogos nas competições europeias, ao chegar ao 40.º encontro frente ao Zenit (2-0), na Luz.

Depois de já ter ultrapassado o sueco em número de triunfos (somou hoje o 22.º, contra 20 do sueco), Jesus passa a "mandar" isolado no número de partidas, no dia em que festejou o apuramento para os "quartos" da "Champions".

Jesus, que tem mais dois jogos garantidos, está a cumprir apenas a terceira época nos encarnados, enquanto Eriksson precisou de cinco para atingir os 39 jogos. O sueco tem, porém, um percurso mais valioso, com duas presenças em finais, ambas perdidas - a primeira na Taça UEFA (1982/83), face aos belgas do Anderlecht (0-1 fora e 1-1 em casa), e a segunda na Taça dos Campeões (1989/90), frente aos italianos do AC Milan (0-1 em Viena).

Por seu lado, o técnico português levou o Benfica a umas meias-finais, a época passada, na Liga Europa: no primeiro confronto de sempre entre equipas portuguesas, o conjunto da Luz foi afastado pelo Sporting de Braga (2-1 em casa e 0-1 fora), que perderia a final com o FC Porto.

Destaque ainda para a curiosidade de os dois técnicos ostentarem cada um 71 golos marcados, merecendo ainda grande destaque os números caseiros de Jesus, que conta com 80 por cento de triunfos na Luz (16 em 20).

Fonte: Record

Espero que não tenham ficado cegos de tanto espiar...

07.03.12, Benfica 73
Responsáveis do Barcelona estiveram ontem na Luz para assistir ao Benfica-Zenit, que confirmou a passagem dos encarnados aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. 
De acordo com o jornal catalão ‘Sport’, o argentino Nicolas Gaitán, o espanhol Javi García e o português Nélson Oliveira foram os alvos das atenções do Barcelona, sendo que o avançado luso se destacou pela exibição e pelo golo que confirmou o triunfo da equipa orientada por Jorge Jesus.
Juventus, Dortmund, Génova e Villarreal foram outros dos ‘espiões’ presentes na Luz.
Fonte: A Bola

Agente de Ruidíaz confirma interesse encarnado

07.03.12, Benfica 73

O agente de Raúl Ruidíaz admitiu, em declarações ao Goal.com, o interesse do Benfica na contratação da jovem promessa da Universidad do Chile. No entanto, José Enrique Moreno Quijandria sublinhou que o avançado, de 21 anos, prefere seguir para o campeonato italiano, quando enveredar por uma aventura europeia.

"Há várias possibilidades. O Benfica mostrou grande interesse e em dezembro esteve perto de garantir a sua contratação. Mas Raúl prefere jogar em Itália, pois a liga é melhor do que a portuguesa. Sei que Nápoles e Udinese já enviaram observadores mas, até ao momento, não existe nada oficial."

Fonte: Record

Oh que querido, saiu em defesa do outro...

07.03.12, Benfica 73

Solidariedade entre pares. Duarte Gomes saiu hoje em defesa de Pedro Proença, na sequência das críticas que foram feitas ao árbitro lisboeta após o clássico entre Benfica e FC Porto.

«Pedro Proença é de longe o melhor árbitro português da atualidade, um dos melhores da Europa e seguramente aquele que mais e melhor se dedica a esta causa, dia após dia. E sabe, melhor do que ninguém, que os momentos menos fáceis mais não são do que o mote para etapas verdadeiramente inesquecíveis que se aproximam. São assim... os campeões. Como ele», escreveu Duarte Gomes na sua página no Facebook, enfatizando que o erro faz parte da natureza humana. 

«Os árbitros erram. Verdade. Os jogadores, técnicos e dirigentes também erram. Verdade. Os erros ora são irrelevantes, ora têm influência no desfecho dos jogos. Verdade. Mas essa é uma verdade secular, que se aplica para os... erros dos árbitros, dos jogadores, dos técnicos e dirigentes, que obviamente dão sempre, sempre o seu melhor. No futebol como em qualquer outra área de atividade», assinalou.

Fonte: A Bola

Agora digo eu: Olhem lá não querem ir os dois apanhar num sítio que eu cá sei??? Cambada de larápios e ainda com moral...

«Não merecíamos que nos pusessem em causa»

07.03.12, Benfica 73
O uruguaio Maxi Pereira, que marcou o primeiro golo da vitória do Benfica frente ao Zenit, mostrou-se satisfeito com a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões.
«Estou muito contente. A equipa fez um grande esforço contra um adversário difícil. É um resultado merecido», começou por dizer o lateral.
Quanto aos inúmeros jogos nos últimos dias, Maxi respondeu às críticas: «Este período tem sido difícil, jogámos na seleção, contra o Porto e agora na Liga dos Campeões. Não merecíamos que nos pusessem em causa e este resultado mostra isso. Vamos aproveitar o momento. Agora vamos enfrentar equipas melhores e logo se vê», terminou.
Fonte: A Bola

«Precisávamos de um resultado assim»

07.03.12, Benfica 73
O avançado Nélson Oliveira, autor do segundo golo do Benfica frente ao Zenit (2-0), realçou a importância de regressar às vitórias e seguir em frente na «Champions».

«Fizemos um grande jogo e estamos felizes com o resultado», realçou Nélson Oliveira, em declarações à Sporttv.
O avançado ficou feliz por ter marcado: «Tive uma oportunidade e fiz golos, mas quero realçar que o importante é a equipa».

Depois de quatro jogo sem ganhar, o Benfica regressou aos bons resultado e o jovem avançado destacou esse facto: «O Benfica precisava de uma vitória. Não estamos habituados a não ganhar e precisávamos de um resultado assim».
Fonte: A Bola

Garay felicita toda a equipa

07.03.12, Benfica 73
Afastado do jogo com o Zenit, devido a entorse no joelho esquerdo, Garay fez questão de felicitar toda a equipa pelo apuramento para os quartos de final da Liga dos Campeões.

«Felicito toda a equipa pelo grande jogo e esforço de hoje. Agora é seguir em frente. Vamos Benfica!», disse o defesa-central argentino, através da rede social Twitter.

Garay, recorde-se, saiu lesionado no clássico com o FC Porto, na passada sexta-feira, prevendo-se que possa estar cerca de quatro semanas a recuperar.
Fonte: A Bola

«Não quero ficar por aqui»

07.03.12, Benfica 73

Jorge Jesus destacou a capacidade estratégica do Benfica na vitória frente ao Zenit, que permitiu aos encarnados o apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Em declarações à RTP e à Sport TV, o técnico das águias começou por salientar a importância da boa leitura que a equipa fez do rival russo e o golo de Maxi Pereira ao cair da primeira parte. "Conhecemos bem este adversário e sabíamos que era a melhor equipa da Rússia. Tínhamos de marcar primeiro, pois se fossem eles a fazê-lo seria mais difícil, devido aos três elementos do meio-campo: o Denisov, o Shirokov e o Fayzulin. Depois do primeiro golo sabíamos que podíamos surpreender nas transições. A entrada de Lazovc trouxe problemas ao Javi García e a Witsel mas com a entrada de Matic conseguimos acalmar", começou por referir Jesus, analisando depois a prestação de Nélson Oliveira, que entrou e selou o triunfo.

"Com a entrada do menino, que é muito forte nas diagonais, conseguimos surpreender. Ele e o Rodrigo, que hoje fez 21 anos, ainda jogam muito na emotividade", lembrou o timoneiro, pedindo tempo para as jovens promessas.

Venham... ingleses. De regresso aos quartos-de-final da "Champions", seis anos depois da última presença nesta fase, Jesus manifestou o seu desejo em continuar a brilhar na prova e até revelou o ADN do seu adversário predilecto para a próxima eliminatória.

"Não quero ficar por aqui, partimos para os quartos-de-final com a mesma ambição com que entrámos na prova. Temos uma palavra a dizer", disse à Sport TV, completando depois aos microfones da RTP: "Quero uma equipa inglesa, pois adaptamo-nos bem ao seu estilo."

Fonte: Record

«Acreditamos que temos uma palavra a dizer»

07.03.12, Benfica 73
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, mostrou-se confiante para o futuro do clube na Liga dos Campeões, após a vitória e passagem aos ‘quartos’ da competição.

«Esta era uma equipa muito forte. Basta ver que cinco dos jogadores são titulares da Rússia. Não é um, são cinco. Foi um jogo de ‘champions’, contra uma equipa experiente que não se importava que o adversário tivesse a bola. Sabíamos que nos podiam surpreender», disse o treinador encarnado.

«A substituição do Matic serviu para segurar o meio campo do Zenit e quisemos convida-los a sair. O Zenit na primeira parte não teve hipóteses», acrescentou.

«Quero sublinhar que o Benfica em 20 anos tinha ido uma vez aos ‘quartos’ da Champions, em 2005/06. Voltou a ir nos três anos em que eu estou no Benfica. Também só perdemos um jogo em casa com o Schalke. Por isso nos ‘quartos’ vamos com a mesma ambição e acreditamos que temos uma palavra a dizer», terminou.
Fonte: A Bola

“Temos o sentimento de dever cumprido”

07.03.12, Benfica 73

A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica venceu o Zenit por 2-0 e carimbou a passagem para os quartos-de-final. No final da partida, Luisão analisou as incidências do jogo.

 “Temos de destacar a exibição, a cultura táctica e atitude que cada jogador teve no jogo, pois era grande a responsabilidade. Temos o sentimento de dever cumprido”, apontou.

 O Zenit não foi um adversário fácil de transpor e o defesa explicou o que permitiu a passagem para a próxima fase da prova. “É uma equipa com uma cultura táctica exemplar. Sabíamos da dificuldade que iríamos ter. O importante é que mostrámos maturidade, conseguimos gerir a vantagem”, referiu.

 Depois de uma série de vários resultados menos positivos, o Benfica voltou aos triunfos e os adeptos foram fulcrais. “O público foi fundamental, depois do último jogo. Aliás, tem-no sido ao longo da temporada”, elevou.

 Sobre até onde podem ir as “águias” na Liga dos Campeões, Luisão disse tudo ser possível: “Não podemos falar do que vem no futuro, mas acreditamos sempre e é assim que vamos continuar.”

Fonte: SLB

Benfica – Zenit, 2-0: Inferno da Luz derrete gelo russo - Rescaldo e Resumo (Vídeo)

07.03.12, Benfica 73

Seis anos depois, o Benfica está nos quartos-de-final da Liga dos Campeões! Depois da derrota (3-2) na gélida russa, um verdadeiro Inferno da Luz, carregou um Benfica de Champions para a vitória (2-0). Fato de macaco vestido na primeira parte, cabecinha e sacrifício nos derradeiros 45 minutos. Maxi Pereira e Nélson Oliveira marcaram os golos de uma noite… “à Benfica”!

 

Em desvantagem na eliminatória e a ter, obrigatoriamente, de marcar para seguir em frente, cedo se percebeu ao que vinha este Benfica. E cedo – também - se percebeu que que as vozes agoirentas falaram antes de tempo. Depois de nas últimas partidas para o Campeonato Nacional o Benfica não ter conseguido vencer, era com enorme expectativa que se aguardava a resposta dada em campo pelos homens de Jorge Jesus… e os minutos iniciais mostraram imediatamente que este era um Benfica de Champions: sem fato de gala, mas vestido a rigor de fato de macaco.

 

Com um onze rotinado, com cada jogador a saber exactamente que posição adaptar e o que fazer, o Benfica fez o que lhe competia: tomou a iniciativa e as rédeas do encontro, partindo para cima de uma formação russa que muito pouco fez para além de nada tentar fazer. Dito de uma outra forma: antijogo puro ao longo dos primeiros 45 minutos.

 

Do outro lado uma equipa personalizada, com responsabilidade e que sabe muito bem a importância desta Champions. E quando assim é… futebol ofensivo, pressão altíssima e muita, muita vontade, onde – na maioria das vezes – faltou aquela estrelinha e, diga-se, também uma pontinha de discernimento.

 

O primeiro canto da partida pertenceu ao Benfica, logo aos dois minutos, e a partir daqui foi uma verdadeira avalancha ofensiva. Aos 14’, Bruno César tira as medidas da baliza, para a primeira grande defesa da noite. Aos 20’, belíssima jogada de combinação atacante, mas a bola – tão teimosa – percorre a linha de golo sem que alguém surgisse… e era só empurrar. Aos 24’, livre estudado, Cardozo aparece solto, mas o remate do paraguaio acaba por morrer na muralha de homens russos. Meia hora de jogo e mais um momento de espectacularidade na Catedral: Gaitán corre de área a área, faz todo o corredor central, mas na hora de matar o lance, o esférico sai um bocadinho adiantado, perdendo-se mais uma boa oportunidade de golo.

 

E os lances sucediam-se, com o nervoso miudinho a começar a tomar conta das hostes, com um Benfica a carregar, carregar, face a um amorfismo total da formação russa que, por esta altura, já nem no contragolpe apostava. Aos 38’, Emerson rematou de longe para, no minuto seguinte, Bruno César imitá-lo. A bola passava por cima, pelos lados, era defendida… enfim, que teimosa ela estava em entrar.

 

Mas já diz o ditado popular, “tantas vezes vai o cântaro à fonte”… e assim foi! Já nos minutos de compensação (apesar de quatro, foram poucos!), depois de mais um lance na área russa, surge o batalhador Maxi Pereira que – com frieza – remata seguro para o 1-0 (3-3 no cômputo das duas mãos) que virava a eliminatória a favor do único Clube que fez para o merecer.


Raça, querer e ambição… um Benfica à Campeão!

Segunda metade e uma partida bem mais movimentada. É que a perder na eliminatória o Zenit teria que fazer algo… pelo menos alguma coisa!

De forma tacticamente muito inteligente, o Benfica ofereceu a iniciativa de jogo aos russos, resguardando-se defensivamente. Com a subida no terreno da armada adversária, abriram-se novos espaços e era, então, a vez do Benfica de mostrar que, quando é necessário, também sabe jogar em contragolpe. 

 

E foi dessa forma que Jardel, na sequência de um canto e Cardozo, num remate de meia distância, poderiam ter aumentado em vantagem. Escandalosa foi mesmo a oportunidade perdida por Tacuara, aos 69’, que, isolado na cara do guardião adversário, remata ao lado. Aos 74’, nova oportunidade para o paraguaio, mas desta vez o mérito vai todo para a defesa espectacular de Malafeev. No canto consequente, lance muito duvidoso, ficando por assinalar grande penalidade sobre Óscar Cardozo.

 

A tendência do encontro manteve-se, veja-se as substituições operadas, com a equipa “encarnada” a mostrar muita cabecinha e um espírito de entreajuda louvável. Com os russos a darem o tudo por tudo na recta final, à excepção de um remate perfeitamente controlado de Bruno Alves, coube ao Benfica as melhores oportunidades e, mais uma vez, não fosse alguma falta de estrelinha, os números da eliminatória poderiam mesmo ser outros.

 

A fechar a noite, justiça. Nélson Oliveira, depois de assistência de Bruno César, faz o 2-0 final, 4-3 no cômputo das duas mãos. O Benfica está, volvidos seis anos, nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, sendo que a última vez que o Benfica atingiu esta fase da prova foi em 2006, na altura Ronald Koeman era o timoneiro da formação “encarnada”.

 

Referir, por último, que o sorteio realiza-se na próxima sexta-feira, dia 16 de Março, em Nyon, com os desafios aprazados para 28 de Março (1.ª mão) e 4 de Abril (2.ª mão).

 

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Javi García, Witsel, Gaitán (Matic, 72’) e Bruno César; Cardozo (Nélson Oliveira, 80’) e Rodrigo (Nolito, 62’).

Texto: Sónia Antunes

Fonte: SLB