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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

CH Carvalhos – SL Benfica, 5-11 Inspiração de Caio coloca “águias” nos quartos

15.05.11, Benfica 73

A equipa de hóquei em patins do Sport Lisboa e Benfica carimbou a passagem para os quartos-de-final da Taça de Portugal ao eliminar este sábado, dia 14 de Maio, o Carvalhos, por 5-11.

Os comandados de Luís Sénica não começaram bem o jogo e estiveram em desvantagem por 2-0 aos 20´. No minuto seguinte, Tiago Rafael reduziu para 2-1 e de seguida, Caio “abriu o livro” com três tentos sem resposta (22´, 24´ e 25´ de livre directo). Ao intervalo, o marcador indicava 2-4 para os “encarnados”.
A etapa complementar arrancou a “todo o gás” com a equipa nortenha a reduzir para 3-4. João Rodrigues fez o 3-5 aos três minutos e Esteban Ábalos aumentou a vantagem através de uma grande penalidade (7´). O Carvalhos ainda chegou ao quarto tento, mas a partir daí só deu Benfica. Caio, por três vezes, Cacau e Luís Viana, colocaram o placard em 4-11. A formação do norte ainda apontou o seu quinto golo na partida.
No final, as “águias” venceram e seguem para a próxima eliminatória onde defrontarão o vencedor do jogo entre o Candelária e o HC Braga, no próximo dia 11 de Junho.

Fonte: SLB

Imprensa espanhola dá médio a caminho de Itália

15.05.11, Benfica 73

A Imprensa espanhola garante que Javi García está a caminho de Itália, tendo como "destino um dos grandes" do futebol transalpino. A notícia foi lançada ontem pelo diário "Marca", dando assim conta de mais uma baixa no plantel às ordens de Jorge Jesus - Fábio Coentrão está de saída, e muitos outros podem seguir as suas pisadas. Manuel García Quilón, empresário do médio, desmente, porém, esse cenário, garantindo a O JOGO: "É certo que Javi García vai continuar no Benfica na próxima época." E sobre a notícia avançado pelo jornal espanhol, a táctica foi jogar à defesa. "Não posso confirmar esse cenário", disse apenas, acrescentando: "Até ao momento não recebi nenhuma proposta concreta."

"Javi García está muito contente no Benfica, tem uma boa relação com os adeptos e gosta muito do clube", expressou, opinião que também José García Moniño, pai do craque, partilha: "Ele é feliz no Benfica e joga num dos grandes da Europa. Por isso, por que razão mudar? Não acredito que vá encontrar uma equipa, adeptos e companheiros ao mesmo nível." O progenitor garantiu que o tema de uma possível saída "não foi falado" e atirou: "O objectivo é já voltar a ganhar o título."

Fonte: O Jogo

Roberto será bem-vindo em Espanha

15.05.11, Benfica 73

No final de uma temporada difícil e marcada por diversos erros que deixaram os adeptos do Benfica à beira de um ataque de nervos, Roberto está longe de ser um nome consensual no planeamento da nova época. Para já, a direcção encarnada parece inclinada a prescindir dos serviços do espanhol - que custou 8,5 milhões de euros -, decisão que surpreende aqueles que o viram brilhar ao serviço do Saragoça, na segunda metade da época 2009/10. Contactado por O JOGO, Angel Mejías, um antigo guarda-redes do Atlético de Madrid e actual técnico dessa posição específica no clube, que trabalhou com Roberto, garantiu não ter dúvidas que o número 12 encarnado reúne "todas as qualidades" para ser titular numa equipa da liga espanhola, frisando que o prestígio do guardião no país vizinho continua intocável.

"O Roberto demonstrou em Portugal e em Espanha que tem qualidade. Deu pontos ao Benfica e tem sido demasiado crucificado por alguns erros. Não tenho dúvidas que ele reúne todas as qualidades para ser titular numa equipa da liga espanhola", afirmou Mejías, lembrando que, antes de rumar à Luz, Roberto foi eleito como contratação prioritária pelo Saragoça, que, inclusive, chegou a fazer uma proposta ao Atlético pelo guardião na ordem dos 2 milhões de euros. "Se querem ver o prestígio do Roberto por cá têm de ir a Saragoça. Ele é muito admirado por lá e o clube queria muito ficar com ele", lembrou Mejías.

As palavras do técnico colchonero encontram eco no interesse demonstrado pelo Málaga, no início da presente época. Logo após a desastrosa exibição de Roberto na derrota com o Nacional (2-1) na terceira jornada da Liga ZON Sagres, o clube andaluz - treinado à época por Jesualdo Ferreira - fez chegar ao Benfica uma proposta para o empréstimo do espanhol até ao final da época. Esta foi recusada e Jorge Jesus manteve a sua aposta, mas a verdade é que Roberto pode ter feito o seu último jogo de águia ao peito em Braga, na segunda mão das meias-finais da Liga Europa.

Fonte: O Jogo

Sempre a sofrer golos desde 27 de Fevereiro

15.05.11, Benfica 73

Os 3 golos apontados ontem pela U. Leiria, e que significaram mais 2 pontos perdidos no Estádio da Luz, culminaram série de 19 jogos consecutivos em que o Benfica não foi capaz de manter as balizas invioladas. Alguns dos desaires que marcaram este final da temporada explicam-se também em função desta permeabilidade defensiva dos encarnados.

No lançamento da primeira mão da meia-final da Liga Europa, Domingos alertara para o facto de o Benfica somar já 14 jogos seguidos a sofrer golos. Sugerindo que era possível ao Sp. Braga marcar na Luz [como veio, aliás, a acontecer] e capitalizar depois essa eventualidade no jogo de retribuição. Nada mais... profético.

O quadro que publicamos aqui ao lado segue toda a série iniciada a 27 de fevereiro e acaba por ser bastante esclarecedor. Afinal, o Benfica em versão 2010/2011 não foi nunca a fortaleza defensiva da temporada anterior e estará aí uma das razões para a época apenas mediana que agora termina.

Fonte: Record

Fundação derrota (3-1) Benfica

15.05.11, Benfica 73

A Fundação Jorge Antunes recebeu e venceu o Benfica por 3-1, este sábado, no primeiro jogo do “play-off” do campeonato nacional de futsal. 
Paulo Leite (3 min) e Julinho (12 min) marcaram os golos da equipa de Vizela na primeira parte, pertencendo a Marinho (9 min) o tento dos encarnados.
O resultado manteve-se inalterado até perto do fim. 
O Benfica jogava então com guarda-redes avançado, na procura do empate, acabando por sofrer o terceiro golo aos 38 minutos. 
Beto, guardião da Fundação, revelou pontaria afinada e sentenciou o triunfo da formação nortenha.
O Benfica, que sofreu a quarta derrota consecutiva, está obrigado a vencer no próximo dia 21, na Luz, para obrigar à realização da terceira partida. 

Fonte: A Bola

Benfica vence FC Porto em iniciados (2-1)

15.05.11, Benfica 73

O Benfica entrou a vencer na 1.ª jornada do apuramento de campeão do campenato nacional iniciados. Os encarnados venceram esta tarde, no Seixal, por 2-1, num resultado alcançado na segunda parte.
Romário Baldé, avançado do Benfica, foi a figura da partida ao apontar os dois golos (43 e 70+5) do conjunto orientado por Luís Araújo. Para o FC Porto marcou Fábio Miranda (68). 
No outro jogo desta ronda, o SC Braga empatou com o Sporting a zero. Face a estes resultados, o Benfica lidera a classificação. A segunda jornada está marcada para a próxima quarta-feira, com o Sporting a receber o Benfica em Alcochete, enquanto o FC Porto vai medir forças com o SC Braga.

Fonte: A Bola

Benfica é campeão de juvenis

15.05.11, Benfica 73

O Benfica é o novo campeão nacional de juvenis.
Os encarnados, que apenas precisavam de um empate para conquistarem o título, venceram esta manhã o FC Porto, por 1-0, no Caixa Futebol Campus, no Seixal. 
O golo dos encarnados foi marcado por Hélder Costa aos 53 minutos.
É o 15.º título do Benfica neste escalão. 
No outro jogo, na Academia, em Alcochete, o Sporting foi derrotado pelo Padroense por 2-3.

Fonte: A Bola

Cardozo deixou Lisboa esta manhã

15.05.11, Benfica 73

Óscar Cardozo deixou esta manhã Lisboa rumo ao Paraguai.
O avançado é um dos jogadores encarnados que já recebu autorização para começar as férias, tendo em conta que vai representar a selecção do seu país na Copa América, que começa a 1 de Julho na Argentina.
O uruguaio Maxi Pereira, o brasileiro Luisão e o argentino Gaitán encontram-se nas mesmas condições de Cardozo e dispensados de se apresentarem esta manhã no Seixal para a realização de um treino.

Fonte: A Bola

Coentrão foi o último a deixar o relvado

15.05.11, Benfica 73

Fábio Coentrão fez a despedida ou apenas deu um até já aos adeptos encarnados? Ficou a dúvida no final do encontro desta noite entre Benfica e U. Leiria, partida que terminou com um empate a três golos.

O esquerdino das águias foi o último jogador a deixar o relvado da Luz, aproveitando para agradecer o apoio dos adeptos e beijando o símbolo do Benfica que estava no seu fato de treino, momentos antes de recolher aos balneários.

Fonte: Record

Vieira há 10 anos no Benfica

15.05.11, Benfica 73

Completa-se uma década desde que assumiu funções, então assessor de Vilarinho. Sete títulos no futebol, infra-estruturas e 240 mil sócios. 
Uma dezena de anos a trabalhar em prol do Benfica - sete anos e meio dos quais como presidente - perfaz hoje Luís Filipe Ferreira Vieira, empresário nascido em Lisboa há 61 anos, numa década em que o salto do clube para a credibilidade financeira e modernidade devolveram muita da mística e competitividade à instituição fundada em 1904.

«Tens de me vir ajudar, dinheiro é que não há», recordou, esta semana, na entrevista à televisão do clube, Luís Filipe Vieira, sobre o repto que Manuel Vilarinho lhe lançou para, numa primeira fase como seu assessor pessoal para o futebol (e depois como gestor da SAD) o auxiliar a devolver o Benfica à dimensão e grandeza que o universo de simpatizantes reclamava.

«Luís Filipe Vieira já deita mãos à obra», titulou A BOLA a 16 de Maio de 2001, sobre o primeiro dia de Vieira a despacho: uma reunião de duas horas com Toni, António Simões, Mário Dias, Manuel Vilarinho e Seara Cardoso marcou o início de uma era que transfigurou a águia.

A devolução da competitividade, não só ao futebol - onde o clube não era campeão desde 1994 -, a edificação de estruturas como a nova catedral e o Caixa Futebol Campus, o lançamento do kit sócio e a meta de atingir os 300 mil filiados - já chegou aos 240 mil sócios, segundo anunciou esta semana - e, acima de tudo, a credibilidade reposta depois do mandato de Vale e Azevedo na presidência (entendeu-se com Vilarinho para que este avançasse em Outubro de 2000 e derrotasse Vale) são marca da obra de quem chegou à Luz depois de obra feita na presidência do Alverca, e que foi eleito 33.º presidente do Benfica pela primeira vez a 3 de Novembro de 2003, reeleito em 2006 e 2009.

Fonte: A Bola

Jorge Jesus: «Nuno Gomes tinha de entrar»

15.05.11, Benfica 73

Jorge Jesus explicou o que pediu a Nuno Gomes nos últimos minutos do encontro com a U. Leiria, já depois da expulsão de Luisão. “Disse-lhe que era um risco fazer aquela substituição perante a inferioridade numérica, mas ele tinha de entrar. A ideia era ver se ele conseguia segurar a bola. Não foi possível e acabámos por deixar escapar a vitória. Podíamos ter feito melhor”.

Instado a dizer se a entrada do capitão foi uma maneira de lhe permitir a despedida dos adeptos, Jesus não fechou a porta a uma eventual continuidade do avançado no plantel. “O Nuno está há 40 dias sem treinar. Ele sabia que só podia jogar 10-15 minutos. Trata-se de um jogador que tem muito carinho por parte dos adeptos e foi por isso que eu quis que ele jogasse. Em relação à próxima época ele está no mesmo patamar em relação aos outros”, disse.

Fonte: Record

Coentrão despede-se... mas «só desta época»

15.05.11, Benfica 73

No final do jogo com o UD Leiria, Fábio Coentrão despediu-se dos adeptos e deu-lhes a camisola. Mas o jogador recusou ter sido o adeus à Luz. 
«Não! Despedi-me dos adeptos por esta época, pois apoiaram-me o ano inteiro, mereciam! A 22 de Junho, o Fábio estará aqui com o símbolo do Benfica oa peito», disse, no Flash Interview da Sport TV2. 

«Tentámos fazer tudo para vencer os jogos, não só este. A época não nos correu bem. Temos que assumir este fracasso, todos: jogadores, treinadores e dirigentes. Houve coisas, erros, que não podem suceder mais», afirmou Fábio na ocasião. 

«Faltou... os árbitros em nada ajudaram. Quem tem olhos, viu o que se passou. E o Benfica ter uma pontinha de sorte, pois não estivemos tão mal quanto isso: 18 jogos seguidos a ganhar não é para qualquer equipa», afirmou o ruço das Caxinas, grato pelas mensagens a apelar à continuidade, ontem, na Luz. «Foi espectacular! Há três anos, andava emprestado por Espanha [Saragoça], ninguém queria saber de mim. O Benfica deu-me a mão, dos adeptos aos dirigentes».

Fonte: A Bola

«Nuno Gomes e Fábio Coentrão em situações diferentes» - Jorge Jesus

15.05.11, Benfica 73

Treinador do Benfica voltou a lembrar que o capitão acaba contrato. Não confirma adeus de Fábio Coentrão.
O último jogo parece ser o espelho da época, três golos marcados, mas outros muito consentidos. O que falhou?
Foi um bom jogo, seis golos. Com três golos marcados na Luz devíamos ter ganho, mas depois do 3-1 e da expulsão do Luisão tivemos muitas dificuldades, especialmente no jogo aéreo. Tinha apenas uma substituição e queria meter o Nuno Gomes, quis dar-lhe a prioridade, mesmo arriscando o resultado. Fizemos um jogo bem conseguido do ponto de vista ofensivo até ao 3-1 e à expulsão. O UD Leiria é boa equipa. Foi uma boa exibição no último jogo, mas devíamos ter ganho.
Porque fez questão de lançar Nuno Gomes?
- Optei por essa solução porque acreditei que com o Javi García na posição de central e a entrada do Nuno conseguiríamos manter a vantagem, o que não aconteceu. Mas isso não teve influência directa. Aliás, disse ao Nuno que era um risco que iríamos correr, jogar sem um central e tirar um médio, mas ele tinha de entrar. Pedi-lhe para segurar a bola e dar um ajuda no meio campo, mas sofremos o terceiro golo num cruzamento, um lance em que podíamos ter feito melhor. Não foi um bom resultado.
Foi o adeus de Nuno e Fábio?
O Nuno sabia que não podia fazer mais de 10 ou 15 minutos, vem de uma lesão de um mês, mas queria lançá-lo no último jogo porque é um jogador com muito carinho dos adeptos. Está no mesmo patamar dos outros jogadores em relação à próxima época, mas o Fábio tem contrato com o Benfica e o Nuno acaba contrato, têm situações diferentes. Todos sabem que os adeptos adoram o Fábio e este quis retribuir, mas em Portugal não há muito o hábito de dar uma volta ao estádio para agradecer o carinho do público. Fábio decidiu fazê-lo sozinho. Em relação ao Nuno sabemos que os adeptos também gostam muito dele, pediram que jogasse. Vem de uma operação e era importante terminar a época em competição.

Fonte: A Bola

«Temos que assumir o fracasso desta época» - Fábio Coentrão

15.05.11, Benfica 73

Fábio Coentrão após o último jogo do campeonato com a UD Leiria, aquele que pode ter sido o seu último de águia ao peito, voltou a mostrar o seu descontentamento pela época que a equipa encarnada realizou. 

«Tentámos mas esta época não nos correu bem. Temos que assumir o erro e o fracasso desta época», salientou o extremo, que ao longo da época foi dos jogadores em maior destaque na equipa de Jorge Jesus.

Fábio Coentrão também não poupou críticas às arbitragens: «Houve jogos em que os árbitros tiveram muita culpa, quem tem olhos viu o que se passou esta época. Mas também houve jogos em que não tivemos sorte», referiu.

Sem entrar em pormenores sobre se o seu futuro na próxima época passa pela Luz, Fábio Coentrão não quis deixar de agradecer ao Benfica e aos adeptos pela oportunidade e pelo carinho demonstrado.

«Despedi-me dos adeptos por esta época, tinha que me despedir porque a época terminou e eles foram espectaculares. Andei perdido por Espanha e ninguém queria saber de mim mas o Benfica deu-me a mão e apoiou-me bastante, só tenho que agradecer ao clube e aos adeptos», rematou Fábio Coentrão.

Fonte: A Bola

«A equipa fez um bom jogo» - Jorge Jesus

15.05.11, Benfica 73

Apesar do empate em casa com o União de Leiria (3-3), o treinador do Benfica considerou ter assistido a «uma boa exibição em termos de qualidade de jogo» por parte dos encarnados.

«Antes de mais, foi um bom jogo, com três golos. Depois do 3-1, com a expulsão do Luisão, começámos a ter grandes dificuldades. Mas equipa fez um bom jogo do ponto de vista ofensivo até à expulsão», sublinhou Jorge Jesus.

Nessa altura, em que a equipa ficou reduzida a dez elementos depois da expulsão do central brasileiro, o técnico reconheceu que poderia ter optado pela defesa do resultado, mas que preferiu utilizar a última substituição para fazer entrar Nuno Gomes.

«Só tinha uma substituição e tinha que a dar ao Nuno para entrar» porque «é um jogador com carinho dos adeptos», disse Jorge Jesus. «Tinha-lhe dito: é um risco que vamos cometer. Vamos ver se consegues segurar a bola e quebrar no meio campo. Mas não conseguimos».

Jorge Jesus reconheceu também o mérito do Leiria, que considerou ter realizado uma boa partida, e manifestou o desejo de uma tendência ganhadora na próxima época: «Precisamos corrigir o que não esteve tão bem, queremos recuperar o nosso título - porque éramos vencedores - e vamos trabalhar jogo a jogo».

Fonte: A Bola

O inocente

15.05.11, Benfica 73

Nas próximas semanas, os benfiquistas vão ser colocados à prova. A acostumarem-se à continuidade de Jorge Jesus como treinador, serão confrontados com a despedida de Nuno Gomes, a venda de Fábio Coentrão, Cardozo e Aimar, a impossibilidade de conservar Salvio, a inevitabilidade de manter Roberto na baliza e o braço de ferro de Maxi Pereira para sair a custo zero. Talvez algumas dessas previsões não se confirmem, mas o quadro geral é dramático para os encarnados, que prefeririam passar o tempo de um defeso sabático a contar reforços como quem sonha acordado. Bruno César, Nolito, Mora, Matic, Nuno Coelho e mais um magote, para contrapor às saídas de alguns dos melhores jogadores dos últimos anos, não asseguram uma transição de sucesso. Pelo contrário, a perspetiva de ver a equipa passar por severas transformações estruturais afigura-se tão inspiradora como a visão concreta das últimas semanas com Carole no posto de Coentrão, Jardel no de David Luiz, Menezes no de Aimar, e por aí fora.

Aassunção de poderes de gestão desportiva por Jorge Jesus, depois de conquistar um título quase exclusivamente pelo trabalho de campo, com jogadores escolhidos por antecessores, foi o maior erro da época catastrófica que o clube está a viver. Jogadores mal dispensados, erros de casting sucessivos, perda de competitividade e desequilíbrio do plantel, redundando em derrotas no campo de jogo, tudo embrulhado numa estratégia de comunicação incapaz de disfarçar a ânsia de poder.

Jorge Jesus deixou que a equipa de futebol baixasse drasticamente de rendimento. Mas não foi o responsável pelo boicote aos jogos fora de casa, pelo insólito acantonamento regional do clube através da redutora associação a Lisboa, pela inconsistente e errática batalha contra árbitros e seus dirigentes, pelo descontrolo emocional em momentos de pressão, passando por situações de conflito verbal e físico e acabando no inqualificável apagão da festa azul e branca, nem pela agregação dos adeptos de todos os outros clubes numa frente comum de antagonismo. De todos estes erros estratégicos, incluindo o reforço dos seus poderes, Jesus é inocente.

Oponto mais forte da estratégia do principal adversário do Benfica nos últimos 30 anos tem sido a capacidade de manipular factos, subverter realidades e exacerbar paixões, de que são paradigmas a história de Calabote, o “clube do Regime” ou a guerra santa contra Lisboa, como atividades distrativas da tomada de poder nas quatro linhas. Bom futebol montado em cavalos de Troia emocionais têm minado a identidade do Benfica ao ponto extremo de os dirigentes, esquecendo princípios, tentarem responder com as mesmas armas, embora só as consigam utilizar de um modo diletante e, cada vez mais, patético.

Se Jorge Jesus continuar no Benfica, deve ocupar-se exclusivamente da preparação da equipa de futebol, pois é bom nisso. Com inteligência, o clube precisa, precisa mesmo, de uma chicotada psicológica não no gabinete técnico, mas no back office: prospeção de valores, estratégia desportiva, relações exteriores e, em particular, clareza de comunicação, uma área onde nos últimos tempos o menos confuso tem sido o treinador.

Autor: JOÃO QUERIDO MANHA

Fonte: Record

Águia empata na despedida - Rescaldo e Video

15.05.11, Benfica 73

 

Benfica 3 - 3 U. Leiria

 

O Benfica despediu-se esta noite do campeonato não indo além de um empate, 3-3, com a UD Leiria, no Estádio da Luz. Um jogo que foi o espelho da época dos encarnados, que ficou muito aquém das expectativas benfiquistas depois do campeonato conquistado na temporada passada. 
Em noite de despedida o Benfica entrou em campo à procura de oferecer uma última vitória aos adeptos, mas numa primeira parte morna, típica de uma partida que servia apenas para cumprir calendário, o golo encarnado surgiu de bola parada.
Oscar Cardozo inaugurou o marcador à passagem do minuto 40, na cobrança de um livre, a 20 metros da baliza, o paraguaio não perdoou e fez o gosto ao pé esquerdo, com um remate fortíssimo que passou pelo meio da barreira.
Mesmo em cima do intervalo a UD Leiria empatou por João Silva, num lance caricato. Luisão atrasa a bola mas nem Javi Garcia, que estava entre o defesa e o guarda-redes, nem Júlio César se fazem ao lance e João Silva aproveita da melhor maneira a desatenção benfiquista.
O médio espanhol consegue redimir-se no início da segunda parte ao fazer o 2-1, de cabeça. O golo de Javi Garcia surge novamente num lance de bola parada, após canto cobrado por Aimar.
Jara ainda brilhou, aos 64 minutos, ao apontar um belíssimo golo. Servido por Fábio Coentrão, o argentino à entrada da área remata ao ângulo, sem qualquer hipótese para Michael.
Mas a UD Leiria a perder, por 3-1, não desistiu e Leandro Lima reduziu a desvantagem à passagem do minuto 75.
Já a jogar com 10 jogadores, após expulsão de Luisão, por acumulação de amarelos, o Benfica viu João Silva aproveitar uma saída em falso de Júlio César e aproveitar para bisar aos 89 minutos.
Destaque ainda para o regresso à competição de Nuno Gomes, que jogou os últimos minutos da partida e foi ovacionado ao entrar. 
Carlos Daniel, de apenas 16 anos, fez a sua estreia na UD Leiria, sendo o segundo jogador mais novo de sempre a jogar no escalão máximo do futebol português.

Fonte: A Bola / SLB