O argentino, de 20 anos, que está cedido pelo Atlético Madrid, quer ficar no Benfica após o final da época, a fazer fé no desabafo da namorada, Magali Aravena.
“Vamoooos!!!!!”, escreveu ontem o modelo na sua página de Twitter, colocando um link para a 1.ª página de Record, na qual o nosso jornal deu conta da possibilidade de as águias avançarem para a compra de Salvio.
Os 54.991 espectadores que ontem estiveram no Estádio da Luz a assistir ao encontro com o Marítimo vão poder gabar-se de terem estado presentes no novo recorde de assistência da Liga portuguesa esta temporada.
A anterior marca também já pertencia ao Benfica, quando no passado dia 13 os encarnados receberam e venceram o Vitória de Guimarães. Nesse dia estiveram 54.927 adeptos no ninho da águia, número que registava assim a melhor marca do ano, em termos de assistência nos estádios portugueses, a contar para a competição doméstica.
Passaram precisamente duas semanas sobre esse jogo com a formação vimaranense, isto é, no jogo seguinte do Benfica em casa - para o campeonato - esse registo acabou por ser batido ontem por uma margem de mais 64 pessoas.
Diferença insignificante, mas neste particular campo dos registos contabilísticos, a frieza dos números não deixa margem para dúvidas. Ficaram a nove espectadores dos 55.000, uma cifra redonda que pode ser perfeitamente alcançada já no próximo desafio da turma de Jorge Jesus em casa, com o Portimonense.
Com o triunfo conseguido ontem, frente ao Marítimo, o Benfica superou o número de vitórias que somava na época passada por esta altura, ou seja, com 38 jogos oficiais disputados. Mas tal não significa melhor rendimento global na presente temporada, porque as nove derrotas sofridas em 2010/11 representam perda muito mais significativa do que os seis empates e quatro derrotas de 2009/10 – traduzindo as perdas em números, as águias levam agora 27 pontos cedidos, contra 18 há cerca de um ano quando estavam na rota do título nacional.
Por outro lado, Salvio somou frente aos insulares o oitavo golo da temporada, igualando o compatriota Di María que, na época passada, com 38 jogos oficiais decorridos, tinha igual número de tiros certeiros. De resto, não deixa de ser interessante que entre os médios mais utilizados por Jorge Jesus, a produção em 2010/11 seja superior – o que é uma contradição em termos coletivos, uma vez que entre uma época e outra o Benfica marcou agora menos 16 golos do que na época passada por esta altura. Para este melhor parcial contribuem Javi García (mais 1 golo), Aimar (mais 2) e Salvio (mais 3 do que Ramires). Entre os restantes, Gaitán fez menos um do que Di María, enquanto Carlos Martins vai em metade do que fez em 2009/10 – 3 golos agora contra os 6 de há um ano. No total, os centro-campistas encarnados contabilizam mais 2 golos.
Jorge Jesus, treinador do Benfica, explica a confusão no final do jogo com o Marítimo e analisa o golo anulado a Luisão, neste domingo, na Luz, após a vitória dos encarnados nos descontos:
«O que passou? Passou-se um golo no fim, muita emoção, adrenalina, foi isso mesmo.» [Sobre as queixas de Pedro Martins à pressão do Benfica sobre o assistente] «Não vou comentar a opinião de um treinador que gosto muito. A minha é diferente. No golo anulado ao Luisão, a falta não existe, o Cardozo está em vantagem na pequena área, no espaço dele, o guarda-redes esbarrou contra ele e o Luisão teve possibilidade de marcar, não há falta nenhuma ali.»
Jorge Jesus: «Este jogo tem várias nuances. Podíamos ter perdido, ter empatado, ganho e podíamos ter goleado. O futebol tem destas mudanças súbitas de resultado. A nossa equipa está 94 minutos a jogar dentro do meio campo no Marítimo, que só sai em contra-ataque e faz um golo de bola parada. O Benfica tem uma alma e crença forte. Conseguimos o empate a dez minutos do fim e ainda fizemos dois golos. Um anulado sem justificação nenhuma, a falta não é ao Luisão mas ao Cardozo, que não se pode desviar. Houve, também, uma grande penalidade na primeira parte. Tudo isso fez com que o resultado, e não o jogo, estivesse dividido.» «Foi uma vitória à campeão. Fomos buscar tudo aquilo que já não tínhamos. Notou-se cansaço no Fábio Coentrão, no Gaitán, no Salvio...Tivemos do nosso lado a crença e a confiança. E também o publico que foi importante para combater este desgaste.» [Sobre as críticas do Marítimo à arbitragem] «Se alguém se tem de lamentar do árbitro é o Benfica. O que é que o Marítimo tem a falar? Foi beneficiado com uma grande penalidade que não foi marcada e um golo mal invalidado. Mas o Pedro Martins tem direito à sua opinião, é um jovem que está a fazer grande trabalho no Marítimo.» [Sobre as declarações de Pinto da Costa que disse que a onda de vitórias do Benfica estava a ser super-valorizada] «Super-valorizada não está. Não é normal uma equipa estar 17 jogos só a vencer. Estamos a fazer um segundo terço de época diabólico, mas o nosso rival está a fazer um excelente campeonato. O que o Benfica está a fazer tem que se valorizar, não é fácil, mas isso não desvaloriza o que o nosso rival está a fazer.»
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, catalogou como diabólico os resultados que os seus jogadores estão a realizar no último terço campeonato. «O Benfica está a fazer um último terço de campeonato diabólico», salientou Jorge Jesus, que ficou impressionado com a reacção dos seus jogadores. «Esta equipa está com uma crença e um moral muito fortes. Foi uma vitória à campeão. Fomos buscar aquilo que já não tínhamos.»
O treinador do Benfica também abordou a árbitragem e não gostou do trabalho de Vasco Santos, nomeadamente no lance de Luisão: «Tivemos 94 minutos a jogar dentro do meio campo do Marítimo. Mesmo a perder, acreditámos e acabámos por fazer três golos, um deles anulado sem justificação.»
O defesa brasileiro Jardel, que ocupou o lugar de Sidnei, realçou a capacidade de resposta do Benfica para inverter o resultado negativo e garantir a vitória sobre o Marítimo (2-1).
«A nossa equipa entrou forte no jogo, mas infelizmente sofremos um golo. Só que nós soubemos sofrer e graças a Deus conseguimos chegar ao golo. Também defendo que foi mal anulado o lance Luisão. Acho que está vitória foi de guerreiro e de campeão», realçou Jardel, em declarações à Sportv.
O defesa brasileiro foi pela primeira vez titular na Liga e ficou satisfeito com o seu desempenho: «Estive bem e vou continuar a trabalhar forte para esperar os próximos jogos.»
Coentrão Assistiu Salvio no empate, assinou a vitória do Benfica nos descontos e ainda evitou o quinto amarelo, apesar de Djalma lhe ter dado trabalho q.b.. Melhor era impossível. Salvio Recusou baixar os braços, mesmo com Gaitán, Saviola e Cardozo apagados. Esteve sempre muito perto da baliza de Marcelo, nem sempre a abordou eficazmente, mas estava lá no momento certo. A nove minutos do fim, após cruzamento de Coentrão. Pablo Aimar Trabalhou muito para um final feliz, mas, na impossibilidade de construir toda a história, os companheiros não conseguiram melhor desfecho para os incontáveis passes desenhados pelo argentino. Tal como Cardozo, viu Marcelo negar-lhe golo, na execução soberba de um livre directo. Cardozo Ficou a um poste de tornar-se no melhor marcador estrangeiro de sempre do Benfica no campeonato, ele que divide o protagonismo com o sueco Mats Magnusson, com 64 golos (apesar de ser o mais eficaz da história encarnada na soma das competições oficiais, com 91). O mais perto que esteve de bater Marcelo foi quando fez falta sobre o guarda-redes em cima do apito final. Pior mesmo é o facto de Cardozo não marcar há mais de um mês na Liga. O último golo foi a 22 de Janeiro, demasiado tempo para o melhor marcador dos encarnados. Jardel Não convenceu na estreia a titular, apesar da boa exibição em Alvalade, quando colmatou a expulsão de Sidnei. Lento, sem entrosamento, nervoso ou apenas deslumbrado com o ambiente na Luz, Jardel não foi a solução que o Benfica precisava. Baba foi quase sempre mais rápido que o brasileiro, que deixou a defesa demasiadas vezes desprotegida. Jesus não pode ter gostado.
O Benfica sentiu muitos problemas para garantir a vitória, na Luz, este domingo, frente ao Marítimo (2-1). Fábio Coentrão foi a principal figura ao marcar o golo decisivo no período de compensações. O Marítimo entrou na Luz com a missão bem estudada e impôs muitas dificuldades aos jogadores do Benfica. A equipa insular apresentou-se sólida na defesa e rápida no contra-ataque. Essa situação causou problemas à equipa encarnada, que também apresentou alguma fadiga. Ainda assim, na primeira parte o Benfica teve uma clara oportunidade para marcar, com o argentino Gaitán a rematar ao poste. Depois, na etapa complementar, a pressão encarnada aumentou, mas o guarda-redes Marcelo, autor de uma boa exibição, foi evitando o pior. O Marítimo, aos 77 minutos, acabou por chegar ao golo. Na sequência de um canto, Robson fez o desvio inicial e Djalma rematou com êxito. Cinco minutos depois surgiu a resposta do Benfica, com Fábio Coentrão, a principal «estrela» do jogo, a cruzar de primeira para o desvio, ao segundo poste de, Salvio, que prossegue a sua veia goleadora. A intensidade e pressão foi aumentando, o tempo escasseando, mas no quinto minuto do período de compensações o Benfica chegou à vitória. Após vários ressaltos na área do Marítimo, Fábio Coentrão surgiu sem marcação e aplicou um forte remate, sem que Marcelo conseguisse evitar o pior. Após este resultado, o Benfica permanece a oito pontos do líder, o FC Porto. Clique aqui para consultar a ficha de jogo, as incidências da partida, os comentários, as estatísticas individuais e as estatísticas de equipa.