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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Katsouranis: «Queria tê-lo aqui»

26.12.10, Benfica 73

A ligação do internacional grego a Nuno Gomes não foi esquecida, apesar da distância atual entre ambos. Katsouranis saiu do Benfica no verão de 2009, após três temporadas na Luz, mas tem bem presente os momentos que passou com o capitão das águias. Além de ser “um grande jogador”, o avançado, de 34 anos, é também “um grande amigo” para o médio, que via com bons olhos a mudança do português para... o Panathinaikos. “Queria tê-lo aqui”, dispara com um sorriso nos lábios.Dada a admiração que tem pelo camisola 21 dos encarnados, o jogador grego deixa-lhe uma mensagem de ponderação em relação ao futuro, numa altura em que se sabe que Nuno Gomes deixa o Benfica no final da época, na qualidade de jogador. “Ele é muito inteligente e é muito mais do que apenas um jogador de futebol. Vai ter de pensar o que é melhor para ele, mas trata-se de um símbolo do Benfica”, realça.

Fonte: Record

Katsouranis: «Benfica marcou-me imenso»

26.12.10, Benfica 73

Na Luz passou “três anos fantásticos” e, apesar da saída inesperada, confessa que ainda hoje segue os jogos de uma “grande equipa”.

Record – Como é que tem sido trabalhar com Jesualdo Ferreira?

Katsouranis – Ainda está aqui há muito pouco tempo e precisa disso para conhecer o futebol e a cultura. Nos três anos que estive em Portugal vi que fez um grande trabalho no FC Porto e espero que possa fazer igual no Panathinaikos, para conseguir conquistar tantos títulos como o fez em Portugal.

R – Saiu do Benfica de uma forma algo inesperada. Que recordações guarda do clube?

K – Foram três anos fantásticos, num grande clube como é o Benfica e que dá condições excelentes a qualquer jogador. Qualquer jogador quer jogar lá. Só vim embora porque era muito difícil para a minha família, dado que não havia voos diretos para a Grécia. Agora, alguns percebem que não é fácil estas viagens todas, com todas as escalas, e cada vez que vinha à seleção era um inferno.

R – Não houve, portanto, outros motivos?

K – Os adeptos do Benfica sabem que o que disse na altura... Não menti, porque desde que saí que estou em Atenas, no Panathinaikos. Se fosse por outra razão, hoje estaria noutro clube, mas a verdade é que só saí do Benfica por isso. Continuo a acompanhar sempre o Benfica, um clube que me marcou imenso. Os adeptos do Benfica são inesquecíveis e todas as pessoas são fantásticas. Vejo muitas vezes os jogos e, apesar de este ano as coisas não estarem a correr bem, o clube tem uma grande equipa, com grandes jogadores.

R – A seleção da Grécia, agora sob o comando de Fernando Santos, pode sonhar com uma repetição do título conquistado em Portugal, no Euro’2004?

K – Ele conhece muito bem o futebol grego e isso ajuda muito. Fernando Santos é, claramente, a melhor solução para a seleção, depois de Otto Rehhagel. Conhece bem todos os jogadores. Se voltaremos a ser campeões europeus? Isso é praticamente impossível, aquilo acontece uma vez na vida.

Fonte: Record

Bagão Félix em entrevista: «Benfica tem de voltar a meter medo»

26.12.10, Benfica 73

Bagão Félix é uma figura de proa no universo benfiquista. Por mais de uma vez apontado como provável candidato à presidência do clube, nunca avançou nesse sentido. Digamos que é a eterna sombra do poder encarnado, a voz que todos escutam atentamente. Apenas uma vez foi vice-presidente de Assembleia-Geral do clube da Luz, entre 1992 e 1994.
Esta entrevista de fim de ano é, pois, uma viagem entre o futebol e a política, entre o Benfica e o país social, sempre dominada por um denominador comum, a crise, que atinge a sociedade portuguesa e a Europa em geral, mas que não passa ao lado do clube da águia.
- Alguma vez pensou ser presidente do Benfica?
- Pensei, pensei...Cheguei a encarar essa hipótese. E tinha vontade. Acontece que preciso de trabalhar para ganhar o meu dinheiro, não tenho bens para além do meu trabalho e, em Portugal, infelizmente, isso inviabiliza uma candidatura. Na altura em que pensei nisso, a questão colocou-se assim.
- Mas tem seguido atentamente o percurso desta Direcção e o da SAD? No fundo, o percurso de Luís Filipe Vieira.
- Sim, tenho. Acho que o Luís Filipe Vieira é um presidente que merece ser considerado, desde logo porque tomou conta do Benfica numa situação dramática. Os benfiquistas devem estar reconhecidos. O Benfica voltou a ganhar credibilidade institucional e um valor patrimonial decisivo, que é o da estabilidade. Isso é fundamental e eu estou-lhe reconhecido como benfiquista que sou. Do ponto de vista financeiro também arrumou a casa.
- A diferença entre o Benfica, dentro das quatro linhas, da época passada para esta, tem sido grande...
- Lá está um aspecto que penso que pode ter de ser modificado e até posso estar a ser injusto, porque como não estou dentro da Direcção, não sei a quem atribuir mais responsabilidades, se à direcção, se à comunicação social, ao jornal A BOLA por exemplo, ou se à má gestão de aspectos relacionados com o plantel. É que constantemente, seja no princípio da época, seja no fim ou no defeso, não há um santo dia em que não haja um jogador apontado ao Benfica. Se eu fosse jogador do Benfica estava sempre em polvorosa, sentia-me sempre instável. O Benfica tem de parar com isso, porque destabiliza. Estamos a falar de jovens jogadores, com muito dinheiro, que todos os dias, todos os fins-de-semana, são escrutinados como ninguém, e a quem não se perdoa nenhum erro. O David Luís está a jogar menos? Pois, coitado, todos os dias há notícias de que sai para ir ganhar o triplo; o Cardozo a mesma coisa, o Luisão e por aí adiante. Psicologicamente o jogador vê-se envolvido numa lógica e num contexto muito melindroso e acho que o Benfica se ressentiu disso esta época.
- Isso, só por si, não explica tudo...
- Pois não. Por isso penso que o Benfica este ano errou na pré-época. Em primeiro lugar porque, aparentemente, contratou jogadores, que até são razoáveis, para lugares onde não precisava e não comprou jogadores para lugares onde sabia que ia precisar. Toda a gente sabia que Ramires e Di Maria iam embora. E não se percebe como o Urreta foi dispensado ao Desportivo da Corunha. Em segundo lugar, porque acho que o Benfica entrou num jogo decisivo do ponto de vista psicológico ainda em calções de banho, no jogo com o FC Porto, para a Supertaça.
-Este afastamento da Liga dos Campeões foi frustrante...
- Foi sem dúvida decepcionante. O Benfica ficou muito aquém do que esperávamos e das expectativas criadas pelo treinador Jorge Jesus, que apoio bastante, mas acho que se excedeu, entusiasmou-se e falou a quente, com a adrenalina toda, ainda que com boas intenções. Não se pode falar logo a seguir à conquista de um troféu, pois pensamos que tudo é possível, só que depois arrefecemos e percebemos que ainda temos de crescer muito. E o Benfica, a nível internacional, ainda tem de crescer muito. Isso verificou-se nestes jogos da Liga dos Campeões. Podíamos ter ido aos quartos-de-final, tínhamos equipa para isso. O Benfica tem de comer muita côdea para ter um estatuto internacional que meta medo. Recordo-me de quando o Benfica chegava e era como os adversários jogarem com o Barcelona ou o Manchester United, criava logo um desconforto. E é esse desconfortoque o Benfica tem de voltar a conquistar. O Benfica tem de voltar a meter medo!

Fonte: A Bola

River Plate quer mais por Funes Mori

26.12.10, Benfica 73

As conversações por Funes Mori mantêm-se num impasse. O último contacto entre o presidente do River Plate, Daniel Passarela, e Miguel Pires, emissário de Kia Joorabchian, revelou-se inconclusivo pois o dirigente argentino exigiu mais 2 milhões de euros pelo passe do jogador de 19 anos.

O líder dos Milionários pretende receber 10 milhões de euros limpos. Recorde-se que a última oferta do empresário de origem iraniana atingiu a quantia pedida mas, desta verba, parte seria utilizada para pagar impostos e comissões, o que levaria o emblema sul-americano a receber perto de 8,5 milhões de euros.

Nos próximos dias haverá nova reunião, mas se Passarela não ceder o negócio corre riscos de abortar.

Fonte: Record

Nápoles deve exercer opção por Yebda

26.12.10, Benfica 73

O Nápoles está interessado em continuar a contar com Hassan Yebda quando terminar a temporada em Maio. Foi a garantia ontem deixada pelo empresário do médio internacional pela Argélia. "O Nápoles deve accionar a cláusula de opção no final da época. O treinador conta com ele, e as coisas estão a correr muito bem. O Yebda está a ambientar-se bem ao clube e ao país", afirmou Claudio Boccalatte. Yebda, recorde-se, não teve grande sucesso no Benfica e está emprestado desde a época passada, tendo já passado pelo Portsmouth. No Nápoles, a sua utilização tem vindo a aumentar.

Fonte: O Jogo

Cardozo seduzido pelo campeonato francês

26.12.10, Benfica 73

Cardozo revelou recentemente que pretende continuar no Benfica, mas, segundo o seu empresário, encara com agrado a possibilidade de aceitar um novo desafio na sua carreira, mostrando-se mesmo seduzido pelo campeonato gaulês. "Se chegar uma oferta de um clube importante da liga francesa, vamos tomá-la em consideração de forma muito séria. O Óscar e eu apreciamos o campeonato francês, que é muito competitivo", referiu Pedro Aldave, representante do ponta-de-lança, em declarações à Imprensa gaulesa.

"Cada vez que o mercado abre, o Óscar é muito cobiçado. Mas a verdade é que depois não surgem propostas concretas. Se chegar uma oferta de um clube de um campeonato superior ao português e que jogue regularmente na Liga dos Campeões, então vamos estudá-la com muita atenção. Mas para já não há nada de concreto", sublinhou o empresário do melhor marcador do Benfica, a par de Saviola.

Fonte: O Jogo

Fernández é prenda de Reis

26.12.10, Benfica 73

José Luis Fernández apresenta-se definitivamente às ordens de Jorge Jesus a partir de 6 de Janeiro, tornando-se uma autêntica prenda de Reis para o técnico benfiquista. O empresário do jogador, Miguel Pires, já o informou sobre o programa a cumprir, tendo viagem prevista para Lisboa a 4 ou 5 de Janeiro. Isto depois de numa primeira fase ter de apresentar-se em Portugal para a realização dos exames médicos.

O futebolista de 23 anos viaja depois de amanhã para a capital lusa, de forma a cumprir todos os testes necessários para finalizar a transferência, assinando então contrato, como revelou a O JOGO o pai de Fernández, que também partilha o mesmo nome. "Ele viaja a 28 para fazer os exames médicos e em seguida assina contrato com o Benfica. Depois ainda volta à Argentina, para passar o fim-de-ano com a família, e regressa definitivamente a Lisboa a 4 ou 5 de Janeiro", esclarece José Luis Fernández.

Após os clubes terem chegado a um entendimento inicial para finalizar o negócio, o ingresso do extremo no Benfica atrasou-se devido à tentativa do Racing em garantir Jara por empréstimo e ainda ao acerto do pagamento ao fisco, mas a situação está finalmente concluída. "Está tudo feito. Os clubes já têm acordo total", frisa o pai do jogador, acrescentando que "o Racing já deu autorização e o empresário também já o informou que não precisa de apresentar-se mais nos trabalhos do clube".

José Luis Fernández pai não esconde a alegria pela conclusão da transferência e confidencia que este Natal "foi um dos melhores". "Estamos todos muito felizes", disse, revelando o seu desejo: "A melhor prenda que posso pedir é que ele consiga mostrar as suas qualidades no Benfica e afirmar-se no seu novo clube." Ainda assim, reconhece que espera receber em breve uma camisola das águias. "Seria excelente. Espero que ele possa trazer camisolas para a família quando voltar para o fim-de-ano", apontou. Ao contrário do que estava previsto, o pai do novo reforço não vai viajar desde já com Fernández - "o empresário é que vai acompanhá-lo nesta primeira fase e ajudá-lo em tudo o que for necessário", afirmou -, devendo fazê-lo apenas "no início de Fevereiro". "Vou nessa altura para ele sentir o apoio da família", atirou.

Estugarda já foi estudado

O primeiro reforço de Inverno do Benfica pretende impressionar Jorge Jesus desde o primeiro instante e não descura nenhum pormenor. Assim, além de já estar a aprender português e de ter recolhido intensas informações sobre o clube da Luz, também já estudou atentamente o Estugarda, adversário das águias na Liga Europa. "Ele viu o sorteio e quando soube que o Benfica vai defrontar o Estugarda procurou recolher todas as informações sobre a equipa alemã", revelou o pai do extremo-esquerdo, frisando que este "está a fazer tudo para adaptar-se rapidamente".

Jara excluído do negócio

Franco Jara não vai ser incluído no negócio entre os argentinos do Racing Avellaneda e o Benfica para a transferência de José Luis Fernández. De acordo com o pai do extremo que dentro de dias chega à Luz (tem o mesmo nome do filho), "os responsáveis do Benfica não quiseram abdicar de Jara" e o negócio vai realizar-se sem o empréstimo do camisola 11 encarnado ao Racing Avellaneda.

Franco Jara chegou no início desta época ao Benfica, mas a sua escassa utilização não tem rendido o investimento de 5,5 milhões de euros feito pelos encarnados. Jara chegou a ser chamado por Diego Maradona à principal selecção argentina, mas continua longe de se impor de águia ao peito. Até agora, jogou pouco mais de 180 minutos no campeonato e não convence Jorge Jesus a dar-lhe mais oportunidades para render Saviola, ou até Cardozo. Resta saber qual a ideia dos responsáveis benfiquistas em relação a Jara, tendo já sido falado o alegado interesse do Independiente, também de Avellaneda, no jogador.

Fonte: O Jogo

Jesus vê em Gaitán o grande sucessor de Aimar

26.12.10, Benfica 73

Aposta preparada para o curto/médio prazo, consoante “el mago” deixe a Luz já em Janeiro ou mais à frente. Chegada do extremo José Luis Fernández, no início do ano, permite reforçar ala esquerda e dar mais liberdade ao camisola 20.
O actual dono do flanco esquerdo do ataque encarnado, Nicolás Gaitán, 22 anos, deve tornar-se, mais tarde ou mais cedo, no camisola 10 das águias. Esta é, pelo menos, a intenção do técnico Jorge Jesus.
Contratado no Verão ao Boca Juniors, como sucessor de Di María, Gaitán sempre se mostrou mais confortável a pisar terrenos interiores do que actuando como extremo clássico, como acontecia com Angelito, embora tenha vindo a melhorar com o tempo e tendo até já registado várias boas exibições naquela função.
Características às quais Jorge Jesus nunca se mostrou indiferente, mesmo sendo obrigado a insistir na aposta em Gaitán para a ala canhota, pela inexistência de outras opções válidas - a única seria Fábio Coentrão, que é o lateral titular do mesmo corredor.
Fernández a chegar...
A chegada de outro argentino, José Luis Fernández, extremo-esquerdo de raiz, 23 anos, proveniente do Racing Avellaneda, dá a Jorge Jesus maior margem de manobra na hora de armar a equipa, embora o reforço precise de algum tempo para se ambientar antes de ser lançado de forma consistente como titular.
Se Fernández mostrar qualidades para agarrar o lugar, o treinador encarnado poderá, sempre que o entender, seja por necessidade ou mera opção, desviar Gaitán para a zona central, como camisola 10.
Aimar a partir...
Este cenário, contudo, apesar de já devidamente pensado e programado por Jorge Jesus, só será efectivado quando Pablo Aimar se transferir, o que tanto pode acontecer já em Janeiro, conforme o nosso jornal deu conta - El Mago, 31 anos, tem propostas muito atractivas do Médio Oriente, em particular uma do Catar - ou apenas no Verão, altura em que fica a um ano de terminar a ligação com as águias (2012).

Fonte: A Bola

Peñarol quer Urreta de novo

26.12.10, Benfica 73

O Peñarol, do Uruguai, pretende recuperar o avançado Urretaviscaya, emprestado atualmente pelo Benfica ao Deportivo, de Espanha. Campeão em título do Uruguai, o Peñarol quer voltar a contar com Urreta, como é conhecido, para a disputa da Taça dos Libertadores, que se inicia em finais de janeiro de 2011.

O uruguaio Urreta já esteve emprestado pelo Benfica ao Peñarol nos primeiros seis meses deste ano, tendo sido depois cedido ao Deportivo Corunha, onde não tem sido muito feliz. Com utilização irregular na equipa galega, Urreta envolveu-se recentemente num incidente num treino com um companheiro de equipa, tendo sido depois sancionado pela direção do clube, o que só terá aumentado a insatisfação do jogador.

Fonte: Record

Cardozo volta à órbita do Man. City

26.12.10, Benfica 73

O Manchester City poderá voltar à carga por Óscar Cardozo em Janeiro. Valores proibitivos de Hulk e Dzeko colocam o avançado paraguaio do Benfica de novo no radar do clube da Premier League.

Segundo noticia o Daily Mail, os avançados do FC Porto e do Wolfsburgo encabeçam as preferências de Roberto Mancini, mas a intransigência dos clubes em negociá-los por valores inferiores aos estipulados nas cláusulas de rescisão – 100 milhões de euros no caso de Hulk, 40 milhões no de Dzeko – parecem deitar por terra a pretensão do treinador italiano.

É neste contexto que surge o nome de Óscar Cardozo. O internacional paraguaio do Benfica tem a cláusula de rescisão fixada em 60 milhões de euros, mas os citizens acreditam que podem resgatar o jogador por um montante na ordem dos 15 milhões de libras (cerca de 17,5 milhões de euros).

Associado igualmente ao interesse do Villarreal, Tacuara disse recentemente que não pretende deixar a Luz. «Estou muito bem no Benfica, tranquilo, e não penso em sair», esclareceu.

Fonte: A Bola

Coentrão no “onze” do ano do L´Equipe

26.12.10, Benfica 73

Fábio Coentrão integra o “onze” do ano do “L´Equipe”. O jogador do Benfica é o único representante português nas escolhas daquele prestigiado diário gaulês.

O jornal diz que o esquerdino é o «convidado surpresa» na equipa ideal de 2010 por força das suas prestações no Campeonato do Mundo e ao serviço do Benfica, tendo contribuído para o regresso dos encarnados aos títulos.

De resto, o “onze” do L´Equipe conta com cinco jogadores espanhóis, sendo que quatro pertencem ao Barcelona. São eles Piqué, Xavi, Sergio Busquets e Andrés Iniesta. O guarda-redes do Real Madrid, Iker Casillas, completa a “armada” espanhola.
O jornal gaulês elegeu ainda outro jogador da equipa catalã, o argentino Lionel Messi.

Os defesas brasileiros do Inter, Maicon e Lúcio, também entram no melhor “onze” do ano, que fica completo com o holandês Wesley Snejder, também da equipa “nerazzurra”, e com o alemão do Bayern, Bastian Schweinsteiger.

Fonte: A Bola

«Devemos olhar para o lado e não apenas para o umbigo», diz Delmar Barreiros

26.12.10, Benfica 73

Delmar Barreiros é pároco das paróquias de Alfama e Castelo, em Lisboa. É adepto do Benfica, mas nutre também simpatia por Académica e Belenenses. Vive o desporto, adora futebol e, neste Natal, sonha com a igualdade entre Homens e o fim do egoísmo. E os desportistas podem ser fundamentais no alcançar destes valores.
No dia 26 de Setembro de 1937 nascia, em Trancoso, Delmar da Silva Gomes Barreiros. Foi ordenado padre em 1962. Foi pároco em Celorico da Beira, Sabugal, Mafra, Rio de Mouro, capelão na Marinha e agora guia os destinos das paróquias de Alfama e Castelo.
Praticamente no berço ouviu falar do Benfica. A família era benfiquista e as poucas notícias que chegavam a Trancoso eram relacionadas com o clube da Luz. Paixão acesa, intensa e, diz, eterna. Enquanto estudava, aproximou-se da Académica, quando trabalhou na Marinha piscou o olho ao Belenenses, mas é o Benfica que lhe faz palpitar o coração.
Não sofre, não chora, não rói as unhas, não se incomoda com as derrotas. As suas lamentações são outras. Aliás, em época natalícia agudizam-se as dores que o atormentam enquanto pároco, mas sobretudo como português atento e preocupado.
«A pobreza existe. Este é um sinal de guerra. Há uma luta entre ricos e pobres, sem sentido, é certo, mas existe. E quem é pobre parte com armas diferentes. Há que mudar as mentalidades. Os próprios desportistas, na maioria dos casos com boas condições de vida, devem dar um sinal claro de que as diferenças devem e podem ser anuladas. E devem actuar em conformidade», explicou o padre Delmar.
«Espero que as pessoas parem e reflictam sobre o que é realmente o Natal. Que o egoísmo, notório durante todo o ano, desapareça. Faz-nos falta olhar para o lado e não apenas para o nosso umbigo. Estamos sempre prontos para rasteirar os outros, mas nunca para dar a mão. E isto adapta-se totalmente ao desporto. Não devemos pensar eliminar quem nos rodeia, mas sim ajudar, porque, no fundo, lutamos todos pelos mesmos objectivos: por uma vida mais justa, sem egoísmo, solidária e verdadeira», justificou.

Desejou ainda um santo Natal a todos os portugueses, pediu tolerância, fraternidade, humildade e solidariedade. E fez um pedido, praticamente um desafio, aos que mais têm nesta quadra:
«Custa-me ver pessoas com tanto e outras com tão pouco. Sejam solidários e ajudem quem mais precisa. Estes são os valores necessários para um Natal mais bonito. O futebol, aglutinador de massas, pode também ser um veículo importante para passar esta mensagem. Partilhem o que recebem e serão certamente mais felizes.»

Fonte: A Bola

Valdo: «Se voltasse atrás seria um jogador mais polémico»

26.12.10, Benfica 73

Chegou ao Benfica em 1988 e, depois de sair para o PSG, em 1991, voltaria à Luz em 1995. Espalhou magia até 2004, altura em que, aos 40 anos, decidiu finalmente terminar a carreira. Em conversa com A BOLA, o médio, que reside em Portugal há muitos anos, recordou e partilhou momentos e histórias. O seu objectivo agora é treinar.

Já passaram mais de 22 anos desde que chegou ao Benfica. Ainda se lembra dos pormenores da sua transferência para a Luz?
Estava tudo a correr bem até o senhor Manuel Barbosa [n.d.r. empresário de Valdo] dar uma entrevista à televisão de Porto Alegre, a dizer que o Benfica tinha dinheiro. Já não me lembro bem dos valores, mas se era um milhão passou para dois [risos]. Deu grande confusão porque o Benfica não queria pagar e o presidente do Grémio dizia: Quem tem, paga! Mas tudo se revolveu.
Que impressões teve ao chegar a Lisboa?
Já tinha estado em Lisboa antes disso. Salvo erro foi a 19 de Dezembro de 1987, depois de um jogo amigável entre as selecções de Brasil e Alemanha, em Brasília. Estava de férias e o Manuel Barbosa, com aquela lábia, disse para eu vir cá só para conhecer o clube. Quando saí do aeroporto, caramba... Um montão de jornalistas! Tiraram-me fotos com a águia e tudo, imaginem quando voltei para Porto Alegre [risos]... Portant,o quando vim em definitivo, em 1988, foi tudo muito tranquilo porque conhecia o clube. Já não me assustei tanto com a imponência do velho Estádio da Luz.
Quem eram os bem-dispostos e os mal-humorados da equipa?
O Lima era muito engraçado, o Hernâni, o Silvino, o Pacheco e o Veloso também. O Mats [Magnusson] era, digamos, o mais emburrado, mais introvertido. O Thern, com aquele jeitinho dele, era muito engraçado e o Paneira também. O Schwarz era o mais sério de todos, um profissional extremo [risos].
E o mais brincalhão?
O Paneira, claramente, mas o mais engraçado acabava por ser o Lima, pela figura dele, com aquele topete enorme, a tocar violão [risos]. Recordo-me da estreia dele a titular, lá para a 12.ª jornada, depois do normal período de adaptação. Estávamos no túnel da antiga Luz e o presidente João Santos foi falar com ele. Vamos lá Lima, duas batatas hoje!, disse. O Lima voltou-se para ele e disse, apontando para o Magnusson: Fogo, então o seu avançado tem um golo em onze jornadas e eu que vou jogar pela primeira vez de início tenho de marcar dois?! O Lima tinha muitas tiradas assim [risos]...
Teve alguma praxe no Benfica?
No Benfica não, mas no Grémio tentaram. Eu era muito magrinho quando cheguei, pesava 43 ou 44 quilos, era só cabelo e dentes. Eles estavam sempre a dizer-me: É hoje, é hoje! Eu morria de medo mas não podia dar parte fraca, tinha de cantar de galo. Um dia avisei-os. Olhem uma coisa, eu sou da favela. Se me fizerem alguma coisa vão ver o que vos faço enquanto dormem, um a um! A verdade é que nunca me tocaram, ficaram com medo que eu fosse maluco [risos].
rui costa e o jeito malandro de jogar
Quem era o líder no balneário?
O Veloso foi sem dúvida um grande capitão, mas não havia uma só voz. Cada um tinha algo a dizer. O Ricardo Gomes, que dispensa apresentações, o Vítor Paneira... O Schwarz falava pouco mas também se expressava à sua maneira, dentro do campo, com aquele estilo aguerrido que não dava uma bola como perdida. E, claro, tenho de mencionar o Mozer, um dos grandes líderes do Benfica quando cheguei.
O Rui Costa acabou por ser o seu sucessor.
Sim. Já tinha feito talvez uns dois jogos com o Rui e o Paulo Sousa. Disse aos dirigentes: Vocês não precisam de ir buscar alguém para o meu lugar, têm o Rui Costa. Eles diziam-me que ele era novo, mas tentei fazê-los ver que quem sabe, sabe e há que começar por algum lado.
O que via nele?
O Rui tinha uma forma de jogar diferente, mais parecida com a do jogador brasileiro do que com a do europeu. Tinha aquele jeito malandro de jogar, de bater na bola, com disciplina mas um estilo mais vagabundo, a fugir ao protocolo. Como eu e como a maioria dos sul-americanos.
Você e o Ricardo Gomes tiveram carreiras paralelas durante muitos anos, eram quase inseparáveis...
Vou dizer-lhe uma coisa, no bom sentido: dormi mais vezes com o Ricardo do que com a minha mulher [risos]. Fomos colegas de quarto durante 12 anos! Bastava quase um olhar para comunicarmos. Naqueles jogos cruéis, em que sentíamos que as coisas estavam muito complicadas, eu dizia-lhe: Bacana, que jogo feio... E ele respondia-me: Nem me digas nada, hoje a coisa está horrível... Sempre tivemos grande cumplicidade. Eu, o Ricardo e o Mozer tratávamo-nos por bacana. Ainda hoje são grandes amigos, tal como o Lima.
Lembra-se de alguma história engraçada com o Ricardo Gomes?
Houve uma na minha segunda passagem pelo Benfica. O treinador era o capitão Mário Wilson e tínhamos jogo com o Sporting, em Alvalade. Um exercício do treino culminava com centros para a área e finalização, e num dos cruzamentos o Preud'homme socou a bola, ela passou por cima do Mário Wilson e apareceu o Ricardo Gomes, que rematou de primeira e acertou mesmo no cachaço do professor, que disse logo, com aquela voz característica. F... Quem fez este remate não joga domingo! Mas quando olhou para trás e viu o Ricardo Gomes mudou de ideias. Esse joga, esse joga! [risos].
No actual Benfica, quem são Valdo, Mozer e Ricardo?
[risos] É difícil comparar. O Benfica tem jogadores fantásticos. O Aimar é realmente diferente, tem magia e um toque refinado. Pessoalmente, gosto muito do Luisão, grande central, e vê-se que é um jogador que sente o Benfica a cem por cento. David Luiz também é bom jogador e o Fábio Coentrão é fantástico.
Se pudesse, o que mudava na sua carreira?
Talvez não devesse dizer isto, mas, sinceramente, se estivesse a começar tentaria ser mais polémico, pois hoje esse tipo de jogadores são mais mediáticos e têm mais importância. Digo isto, mas, devido à minha forma de ser, não sei se teria coragem. E atenção: não basta ser polémico, há que ter talento também e corresponder na arena. Da mesma forma, a imagem tem muito peso actualmente: um jogador com olhos verdes e cabelo loiro e espetado vende mais do que um negão feio de dentes tortos. O negão até pode jogar melhor mas só vende 50 camisolas, ao passo que o outro não joga tanto mas vende um milhão...
E mágoas?
Mágoa só tive uma, foi o facto de o Benfica não me ter deixado ir aos Jogos Olímpicos de Seul. Fiquei cá para disputar uma porcaria de um jogo com o Penafiel, com todo o respeito por esse clube. Ganhámos nove a zero. Era o capitão da selecção olímpica brasileira, que perdeu na final para a Rússia. Mas naquela época os clubes podiam proibir os jogadores de ir... Se me perguntar também se merecia estar mo Mundial 1994, respondo que sim, mas o Carlos Alberto Parreira assim não entendeu. E agora vou dizer-lhe uma coisa, a propósito da selecção: não queria estar na pele dos jogadores brasileiros em 2014 [risos]. Só há um resultado possível, a vitória [risos].
Recorda-se bem da final da Taça dos Campeões Europeus, em 1990, perdida para o Milan?
Naqueles jogos tudo se decide pelos detalhes. Eles tinham uma grande equipa... Nós também, mas eles... Jogámos de igual para igual, mas o Hernâni, que chamávamos de Mano, ouviu um apito da bancada, hesitou, parou e o Rijkaard furou e marcou.
Perdeu ainda uma final da Taça de Portugal, frente ao Belenenses.
Aquela derrota custou-me, até porque tinha pela frente o Baidek, e perder para o Baidek é brincadeira... [risos] Senti um pouco culpado pela derrota porque fui expulso por causa de uma discussão com o árbitro Alder Dante.
A sua família não ficou triste.
É verdade, quase toda a minha família sempre foi do Belenenses. A minha filha fugiu um bocadinho, é do Sporting, mas a minha esposa é do Belenenses a mil por cento. Praticou esgrima no clube e o avô dela foi um dos fundadores do clube. Sou o único a carregar a bandeira do Benfica [risos]. Mas a verdade é que também tenho um grande carinho pelo Belém.
Nunca pensou em treinar o Belenenses?
Foi se calhar a coisa em que mais pensei. E é um dos meus grandes objectivos. Mas vou fazer o caminho inverso: em Janeiro devo regressar ao Brasil. Devo ficar dois ou três anos, como treinador e gestor de uma equipa, o Serra Macaense, da II divisão carioca. Tenho confiança de que vou fazer um bom trabalho e o objectivo é plantar lá uma semente para colher aqui. Tenho o curso de treinador e já exerci no Brasil, em Balneário Camboriú e no União de Rondonópolis, em Mato Grosso.
Que treinador o marcou mais?
Tive vários, no Brasil e na Europa. O Toni, por exemplo, era incrível. Ainda hoje me pergunto como pode estar parado. Creio que acabou por ser prejudicado por aquela sua forma de ser apaixonada, aquele coração. Quando se segue a carreira de jogador ou treinador não se pode exteriorizar certas coisas, há simplesmente que ser profissional, e aquela imagem do Toni a chorar quando saiu do Benfica fragilizou-o muito. Mas é meu amigo pessoal, amo-o e, tecnicamente, foi dos grandes treinadores que tive. O Eriksson era um estratega, o Artur Jorge dava muita força mental aos jogadores, era fantástico nisso...
Cumpria sempre à risca o que os treinadores lhe diziam?
Às vezes fugia um pouco do guião, mas quando o fazemos convém que dê certo, senão estamos ferrados [risos]. Lembro-me de um jogo contra o Marítimo, aqui na Luz, em que estava a chover muito, e o periquito, alcunha que dei ao Eriksson, disse que todos tinham de jogar com pitons de alumínio. Mas eu nunca joguei de pitons de alumínio na minha carreira, nunca. Lá tive de entrar assim, mas parecia que estava de saltos altos [risos]. Fui à linha lateral e disse ao Luís, o roupeiro, para me trazer umas botas com pitons de borracha. Ele foi buscar e a partir daí comecei a jogar normalmente. No fim, o Eriksson só dizia: Porca miséria, nunca mais digo nada ao Valdo...
Quem é o melhor treinador do Mundo?
Mesmo que se queira dar outra resposta, é o José Mourinho. Os resultados e os números comprovam-no. É realmente diferente, muito mais próximo dos jogadores do que às vezes parece. E amo as respostas e as entrevistas dele [risos].
E o melhor jogador do mundo?
É o Messi. O Cristiano Ronaldo também é fantástico, é uma máquina muito bem trabalhada, mas o Messi é a essência do futebol, é puro.
Que companheiros mais o impressionaram na sua carreira?
Um foi sem dúvida o João Vieira Pinto, o Pintinho. Sempre tive curiosidade de jogar com ele, e um dos motivos porque voltei ao Benfica foi por causa dele. Era um jogador diferente dos outros, pequeno mas atrevido e muito inteligente, com notável visão de jogo. E o que mais me impressionava era o poder de elevação dele. Para mim, o João está entre os ilustres do futebol português, ao lado de nomes como Figo, Futre e o pequeno génio, o Chalana, que continua a ser o meu preferido. Aliás, quando eu vim para o Benfica na primeira vez, o Zico disse-me: Vais encontrar lá um tipo chamado Chalana. Joga muito, é brasileiro. Mas o João também era de outro planeta, uma entidade à parte dentro do Benfica. Adorava jogar com ele.
Ofereceu Bruno Telles ao V. Guimarães e tem aconselhado outros jogadores ao futebol português.
Sim. Já aconselhei muitos ao Benfica, mas nunca aconteceu encaixar algum. Mas não sou empresário e não tenho jogadores, apenas sou apaixonado por futebol, gosto de observar e aconselhar jogadores que dignifiquem o futebol brasileiro. Aqui em Portugal já aconselhei o Jonas, o Deivid, o Léo, o Gamarra, o Ibson ou o Paulo Almeida, que não deu certo. Também me engano, claro, mas acredito que a minha margem de erro é menor em relação a muitas outras pessoas.
Como tem visto o Benfica desta época?
Perdeu Ramires e Di María, duas peças importantes do esquema da época passada, mas não podemos agarrar-nos a isso porque senão quando o Eusébio parou o Benfica tinha fechado as portas. Não sei o que tem faltado, só sabe quem acompanha por dentro no dia-a-dia, mas o que vejo de diferente é a falta de alegria dos jogadores. Vejo uma equipa triste e sem aquela desenvoltura de jogo contagiante. Quem percebe um pouco de futebol vê e sente isso, mas o motivo não sei.
Era um jogador elegante, que opinião tem sobre o Cardozo, cujo estilo gera tanta discussão?
Quando os avançados fazem bons jogos e ajudam a equipa mas não marcam golos, acabam também por ser criticados. Eles só têm uma solução: marcar golos, sejam bonitos ou feios, com a canela ou de bico. E o Cardozo cumpre isto à risca, marca golos, independentemente de participar muito ou pouco no volume de jogo da equipa. Ele é tipo um atirador de elite e esses só são chamados quando é preciso, não andam aí na rua para cima e para baixo de arma na mão.

Fonte: A Bola