VÍDEO: Conferência de Jorge Jesus
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O hóquei em patins do Sport Lisboa e Benfica continua em grande plano. Em jogo da quarta jornada, a formação orientada por Luís Sénica goleou “Os Limianos” por 7-1 e continua invencível.
Num encontro com pouca história, o Benfica foi dono e senhor de todas as operações e marcou dois golos na primeira parte. Cacau aos seis minutos e Ricardo Oliveira (“Caio”) aos 22 minutos construíram o resultado que se registava ao intervalo.
Na segunda parte registou-se uma superioridade ainda maior e a goleada surgiu naturalmente. “Caio” e João Rodrigues aumentaram o marcador para 4-0, “Os Limianos” ainda reduziram por José Miguel Soares, mas a tarde pertencia mesmo à equipa da Luz.
Cacau (16’), Valter Neves (23’) e Tiago Rafael (25’) fecharam as contas deste jogo do Campeonato Nacional. Esta é a quarta vitória do Benfica na prova.
Na próxima jornada, os pupilos de Luís Sénica deslocam-se ao recinto do HC Braga.
Fonte: SLB
Na equipa orientada por José Jardim, Hugo Gaspar e o norte-americano Tony Ching cotaram-se como os melhores artilheiros do encontro, ao somarem 10 pontos cada um.
Fonte: Record
Continua a expectativa em torno da recuperação de Fábio Coentrão, cuja utilização no jogo com o Portimonense está em dúvida devido a traumatismo no joelho direito. Na manhã deste domingo é provável que Jorge Jesus realize uma sessão de treino ligeira, è porta fechada, na qual o esquerdino poderá dar melhores indicações sobre a sua disponibilidade.
Fonte: A Bola
Fonte: A Bola
Fonte: A Bola
Fonte: A Bola
Ao mesmo tempo, alguns analistas acusam-no de não estar a conseguir encontrar um discurso adequado às actuais circunstâncias da equipa – esta época, Jorge Jesus continua a falar como o Jorge Jesus, mas obtém resultados como o Quique Flores. Na verdade, é perfeitamente compreensível. É possível que, depois da época que o Benfica fez no ano passado, Jorge Jesus se tenha esquecido por completo do que se diz quando não se ganha um jogo. Porventura, ser-lhe-á mais fácil levar a cabo uma profunda revolução técnico-táctica na equipa, de forma a começar a golear de novo sem dó nem piedade os adversários, do que passar a aparecer mais submisso nas conferências de imprensa.
Pessoalmente, sinto-me muito desconfortável a avaliar as decisões de Jorge Jesus. Sei, teoricamente, que é impossível ele tomar sempre a melhor opção. Mas tenho quase tanta confiança em Jorge Jesus como ele tem em si próprio (ou seja, o máximo que se pode ter).
Dito isto, dizer que Jorge Jesus de vez em quando toma uma má decisão é como dizer que a Giselle Bündchen tem estrias. É possível que sim. Mas são estrias com mais sex appeal que certos seios e nádegas; são estrias que mulheres sem estrias invejam; são estrias tão sensuais, que têm a forma de um cinto de ligas.
Autor: Miguel Góis
Fonte: Record
“Infelizmente estou a ter estas oportunidades em função da lesão do Cardozo. Torço para que ele volte rápido”, afirmou o jogador à sua assessoria de imprensa.
Com Tacuara afastado dos relvados ainda por mais uns tempos, Kardec vai continuar a integrar o onze de Jorge Jesus diante do conjunto algarvio, sendo esta uma situação que o deixa “muito empolgado”. No entanto, o brasileiro sabe que vai voltar à condição de suplente quando o internacional paraguaio regressar à competição e, por isso, esta é a altura certa para dar o seu melhor de forma a convencer o treinador.
“Quero aproveitar esta oportunidade justamente para mostrar a capacidade que tenho de conquistar meu espaço dentro do Benfica”, ressalvou o jovem avançado.
Sem escorregar
O desafio do Algarve marca o regresso dos encarnados à Liga após o segundo desaire da Champions e, à formação orientada por Jorge Jesus, apenas a vitória interessa, de forma a não aumentar os 7 pontos de diferença para o primeiro classificado.
Kardec vai entrar em campo com a intenção de “ajudar muito” a equipa benfiquista, num jogo que tem só um caminho para os encarnados: “Queremos vencer este jogo para ficarmos mais próximos da liderança.”
Repetir dupla
No desafio de amanhã, Kardec vai voltar a jogar ao lado de Saviola. Esta foi, aliás, uma dupla que já jogou junta diante do Sp. Braga no último confronto do campeonato. O brasileiro ficou, então, em branco, com o triunfo das águias a ser assinado com um golo de Carlos Martins.
Aliás, o ex-Vasco da Gama, que ainda não marcou na Liga, tem apenas dois golos apontados nesta época diante do Arouca, para a Taça. O jovem atacante teve uma pré-temporada a prometer muito, mas uma lesão e o regresso de Cardozo das férias extras pela participação no Mundial, levaram-no ao banco. De lá saltou em Gelsenkirchen para substituir Tacuara.
Fonte: Record
Há 20 anos, a última vez que Benfica e Portimonense esgrimiram forças para o campeonato, o médio fazia do empedrado junto da sua casa, em Gavinhos de Cima (Oliveira do Hospital), o seu campo de futebol. Tinha 7 anos. “Ó Jorge! Cuidado com os telhados!”, advertiam os vizinhos.
Só aos 8 anos é que o miúdo Carlos Jorge Martins começou a jogar futebol a sério, no Tourizense. Aos 11, transferir-se-ia para o Sporting. O sonho de atingir um patamar elevado no futebol começava, então, a ganhar forma.
Do outro lado
A maioria dos prováveis titulares amanhã ainda não tinha começado a escola primária. Kardec, com um ano, provavelmente ainda mal dizia “mãe” e “pai”. David Luiz, Gaitán, Coentrão e Javi García ainda davam os primeiros passos. Já Saviola, Aimar e Luisão estariam a terminar o 1.º ciclo escolar e tinham o desejo de vingar no futebol bem definido. O campeonato português não era, certamente, o centro das atenções dos sul-americanos.
Hoje, com mais ou menos mediatismo, ninguém se pode queixar da oportunidade que o futebol lhes deu. Contudo, tiveram de passar privações e dificuldades até chegarem a este ponto. Afinal, passaram-se mais de duas décadas desde que Benfica e Portimonense se defrontaram na Luz, em Março de 1990.
Nascido em Diadema (sul de São Paulo), David Luiz pediu um skate aos pais quando tinha apenas 4 anos. Também nessa altura iniciou-se no judo. Até tinha jeito, mas a sua luta seria outra: chegar à selecção brasileira. Por causa desse sonho, sacrificou a vida familiar. Aos 16 anos, deixou a casa dos pais e rumou até à Baía. Aos 19, estreou-se na equipa principal do Benfica. Hoje, é um dos rostos da renovação do escrete.
Gaitán também sabe o que custa ganhar a vida. Nascido no seio de família com parcos recursos financeiros, seria obrigado a vender flores nos comboios. Só mais tarde, quando arriscou no futebol, seria descoberto pelo olho de lince de Ramón Maddoni, uma sumidade na deteção de talentos na Argentina. O Boca Juniors, colosso daquele país, seria o destino.
Fonte: Record
«É extraordinário», disse ele a olhar para a moldura, «como um clube fundado por órfãos da Casa Pia – ao contrário do Sporting, fundado por um Visconde, e do Porto, fundado por banqueiros – consegue…» E, entretanto, faltaram-lhe as palavras. «É extraordinário», limitou-se a repetir. Confesso que fiquei desapontado. Afinal, um grande escritor não fazia milagres: quando alguma coisa era do domínio do indizível, não havia vocabulário, nem talento, nem nada que lhe valesse. Mas, nesse mesmo segundo, Lobo Antunes desmentiu-me. Encontrou as palavras que lhe faltavam, e começou a recitá-las: «Domiciano Barrocal Gomes Cavém. José Pinto de Carvalho Santos Águas. Mário Esteves Coluna. Alberto da Costa Pereira. José Augusto Pinto de Almeida. Ângelo Gaspar Martins. António José Simões da Costa.» Assim mesmo, com os nomes completos e sem hesitações. Mais adiante, nessa mesma tarde, António Lobo Antunes haveria de declamar um poema de Dylan Thomas. Mas não voltou a ser tão poético como naquele momento, à frente de uma ficha amarelecida por mais de 60 anos.
Antes de nos despedirmos, ainda registámos uma coincidência. No dia 23 de Maio de 1990, eu tinha 16 anos e estava a chorar em minha casa; António Lobo Antunes tinha 47 e estava a chorar na dele. Claro, Lobo Antunes é um génio, e eu sou apenas, e só quando consigo, eu. Mas, ao menos naqueles minutos que sucederam à final da Taça dos Campeões (duas ou três horas, no meu caso), a minha sensibilidade foi igual à dele. Não é a primeira vez que o Benfica faz de mim uma pessoa melhor, mas nunca deixa de ser surpreendente.
Feito este curto mas importante parêntesis, para a semana voltarei a dedicar-me às grotescas incongruências de Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares, que é para isso que cá estou.
Autor: Ricardo Araújo Pereira Fonte: A Bola
“Precisamos de manter o bom aproveitamento no campeonato nacional. Estamos confiantes para o próximo jogo, mas sabemos que não será fácil, dado que a Liga se encontra bastante equilibrada. Uma coisa é certa: lutaremos por um bom resultado, que nos permita aproximar do líder da competição”, salientou ontem o Girafa, de 29 anos, à respetiva assessoria de imprensa.
Fonte: Record
Não é muito difícil a Tomo Sokota, de 33 anos, realizar uma rápida radiografia das qualidades deste jovem de 23 anos. “Estamos em presença de um jogador completo. Strinic não se limita a defender, gosta também de atacar. É igualmente bastante veloz e extremamente potente. Podemos compará-lo a Robert Jarni [antigo jogador da Juventus e Real Madrid]. Aliás, podemos dizer que Strinic é igual a Robert Jarni”, disse Tomo Sokota ao nosso jornal, aguçando certamente o apetite aos adeptos benfiquistas.
Mais elogios
A fotografia “à la minute” de Strinic não fica por aqui, pois Tomo Sokota considera essencial realçar o tecnicismo do compatriota. “Tem um bom pé esquerdo e... sabe jogar. Sabem do que estou a falar, certo? Além disso, cruza bastante bem. Como só começou há pouco tempo a jogar na alta-roda tem ainda um enorme potencial a explorar. Pode ser um bom reforço...”, vinca Tomo Sokota, que se sagrou campeão ao serviço do Benfica em 2004/05. “Tenho muitas saudades de Portugal, país onde nasceram os meus dois filhos [Tomas em Lisboa e Kurina no Porto] e onde ainda tenho um apartamento. A minha família está sempre a falar do vosso país”, frisa o atacante.
Fonte: Record
O internacional paraguaio, de 27 anos, iniciou nova etapa na recuperação: já faz corrida no relvado, que complementa com tratamentos e trabalho de ginásio.
Cardozo lesionou-se no encontro com o Schalke 04, realizado há quase um mês. Desde essa altura falhou os jogos com Sp. Braga, Arouca e Ol. Lyon. Pela frente deverá estar ainda ausente dos encontros com Portimonense, Paços de Ferreira e Ol. Lyon, apontando baterias para o embate diante dos líderes da Liga. Tanto mais que o ponta-de-lança tem um desafio pessoal: marcar pela primeira vez no reduto do FC Porto, algo que nunca aconteceu desde que chegou ao Benfica em 2007.
Fonte: Record
Jorge Jesus já não conta com Ruben desde 19 de Setembro, dia em que o Benfica recebeu e venceu o Sporting por 2-0, fruto de um bis de Cardozo. Amorim não foi titular, mas entrou em acção imediatamente a seguir ao intervalo, evoluindo no lado direito do meio-campo.
Cardozo também não está apto para o compromisso da 8.ª jornada do campeonato. O paraguaio prossegue a recuperação da entorse no joelho esquerdo com lesão do ligamento lateral interno, tendo voltado ontem a efectuar corrida, tratamento e trabalho de ginásio.
O resto do plantel está à disposição de Jorge Jesus, que ministrou ontem à tarde mais uma sessão de preparação para o embate com o Portimonense. Como já é habitual, o treino contou com a presença de Hélio Vaz e Marc Zoro, atletas que têm contrato com o Benfica.
Fonte: Record
A posição foi tomada após uma reunião realizada ontem em Leiria entre os conselhos regionais de arbitragem, a APAF e um elemento do Conselho de Arbitragem da FPF. Com esta medida, os árbitros de futebol (pode ser extensiva às modalidades) pretendem que o Governo resolva estas questões que afetam os juízes mais jovens. A partir de dia 1 de janeiro de 2011 entra em vigor o novo código da segurança social, no qual um árbitro, por exemplo de 14 anos, tem de estar coletado e pagar 183 euros por mês.
Fonte: Record
Foi o próprio padrinho do central brasileiro, de 23 anos, Til Peixoto, que admitiu, em conversa telefónica com o nosso jornal, que o seu afilhado ficou "realmente chateado" por o Benfica não ter acedido vendê-lo. Foram várias as propostas, todas recusadas, uma delas permitir-lhe-ia auferir um ordenado seis vezes superior àquele que ganha na Luz. Entretanto, aguarda da parte da SAD uma revisão salarial. "Isso tudo de repente veio-lhe à cabeça e pode estar a mexer com ele", assumiu.
Til Peixoto também falou de "cansaço físico acumulado", decorrente de "três anos a um ritmo muito elevado", a que se juntou mais recentemente o desgaste provocado pelas chamadas regulares à selecção do Brasil, onde já é titular. "Já falei com ele sobre o assunto e posso garantir que é só uma fase menos boa, um período de cansaço e desgaste. A alegria do David Luiz vai voltar", garantiu o pai futebolístico do craque encarnado.
Pedro Henriques não teve, por sua vez, papas na língua: "O dinheiro vem sempre em primeiro lugar, apesar de ficar mal admitir isso publicamente. Obviamente não sei se é o que se passa com o David Luiz, mas já vi jogadores a jogarem pior propositadamente, só para pressionarem os clubes a vendê-los", sustentou, considerando que a principal razão para a quebra do camisola 23 foi a "desilusão" por não ter seguido as pisadas de Di María.
Toni foi mais comedido, apesar de ter admitido que, no caso de David Luiz, o "equilíbrio emocional" é fundamental para que possa render. "As suas qualidades permanecem intactas. É um dos melhores centrais da Europa e as chamadas à selecção são prova disso. Mas precisa de estar emocionalmente equilibrado para ser aquele jogador alegre e vibrante", defendeu, considerando que o facto do Benfica não estar a jogar tão bem também tem influência na "performance" individual.
Jardel, actual jogador do Olhanense, chegou a cruzar-se com David Luiz no Vitória da Bahia e defende que "um atleta não consegue estar sempre no topo, tem fases menos boas". Também garante que o benfiquista continua a ser mesma pessoa impecável que conheceu ainda miúdo.
O padrinho de David Luiz espera novidades sobre uma transferência do seu afilhado já na reabertura do mercado de Inverno, apesar de Luís Filipe Vieira já ter assegurado que ninguém sai até final da época. "Devem surgir mais propostas em Janeiro, vamos ver o que é melhor para o David Luiz e para o Benfica", declarou Til Peixoto, assumindo que o jogador quer ver a sua folha salarial aumentada. "Ele gosta do clube, onde é um ídolo, mas uma mudança seria boa, mesmo que mais tarde voltasse ao Benfica. Mesmo uma mudança no lado financeiro seria positiva", afirmou. "Ele tem de partir para um futebol que é reconhecido no mundo, para Espanha ou Inglaterra", considerou.
Toni
"As suas qualidades permanecem intactas. É um dos melhores centrais da Europa e as chamadas à selecção são prova disso. Mas precisa de estar emocionalmente equilibrado para ser aquele jogador alegre e vibrante. O facto de a equipa não estar a jogar tão bem como na época passada também tem influência no rendimento individual dos jogadores
"David Luiz esperava sair para outro clube da Europa, não saiu e ficou desiludido. E isso está a notar-se. Tem de se convencer que vai ter de esperar. Só tem um caminho agora que é fazer uma época tão boa ou melhor quanto a anterior. O dinheiro vem sempre em primeiro lugar, apesar de os jogadores não gostarem de admitir isso publicamente
"Um atleta não consegue estar sempre no topo, tem fases menos boas. Mas para mim ele continua o mesmo, não noto grandes diferenças. Ele tem mantido o nível e a comprovar isso estão as suas chamadas à selecção. É um dos melhores do mundo, mas é difícil manter-se sempre no topo. Como pessoa, continua o mesmo que conheci no Vitória
O futebol põe as pessoas a dizer coisas extraordinárias. Os mais inteligentes tornam-se básicos, os mais lúcidos mentecaptos, os mais equilibrados talibãs, os mais frontais cordeiros, os mais coerentes demagogos profissionais.
E um excelente exemplo foi buscá-lo recentemente Ricardo Araújo Pereira: Miguel Sousa Tavares e Rui Moreira ficaram danados com as escutas a José Sócrates no caso Face Oculta. Com razão. As escutas só podem ser públicas quando têm como função a persecução da justiça. E a justiça não se faz nos jornais ou no YouTube. Mas sobre as escutas a Sócrates, acrescentou nessa altura Miguel Sousa Tavares: “Uma vez que as conhecemos, não podemos fingir que não conhecemos.” Rui Moreira explicou este raciocínio, que subscrevo: “Ninguém se pode alhear do que é público e das suas consequências. Diferente é o ato de divulgar e promover escutas ou tentar reabrir, na praça pública, processos já julgados em tribunal.” Mas isso deve aplicar-se aos dois casos. Devemos condenar a divulgação das escutas a Sócrates e a Pinto da Costa. Não podemos ignorar nenhuma delas. Só que quer Moreira quer Sousa Tavares condenam as duas mas decidem ignorar o conteúdo de apenas uma delas.
O que eu não posso ignorar, mesmo que quisesse, é que há um dirigente de futebol que não tem meias-medidas nas suas relações promíscuas com a arbitragem. Queria não saber. Mas sei. Ouvi. E imagino que Rui Moreira e Sousa Tavares ouviram. O problema do futebol é que, ao contrário do que acontece com a política, nunca mudamos de lado. E não mudando, ficamos sem palavras quando o nosso clube se porta mal. O problema de Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares é que não ficaram sem palavras. Prestam-se a defender o indefensável.