Benfiquistas por Arons de Carvalho - Jornal O Benfica
A derrota na Madeira foi muito imerecida. Até ao primeiro golo do Nacional, a nossa equipa estava a jogar muito bem, a criar sucessivas ocasiões de golo e a fazer brilhar o guarda-redes adversário. Uma desatenção em mais um lance de bola parada deu o primeiro golo ao Nacional e criou algum nervosismo na nossa equipa. Daí para a frente, mesmo jogando pior, continuámos a criar e a falhar oportunidades. Depois, foi o que se sabe. Não vale a pena crucificarmos A ou B. Aqueles que tão bem nos souberam conduzir aos êxitos da época passada saberão, melhor que ninguém, como dar a volta à situação. A nós, adeptos, compete-nos fazer a nossa parte, apoiando, levando a equipa ao colo para novo título…
Tenho cada vez menos “pachorra” para ler ou ouvir declarações do presidente do FC Porto, alguém que há muito deveria ter sido irradiado do futebol português. Não leio as entrevistas, desligo o rádio ou a TV, mas acabo mesmo assim por ter ecos das principais (ou mais indelicadas e graves) declarações. Há dias acusou os jogadores do Benfica de “caceteiros”, esquecendo o vergonhoso comportamento do “seu” capitão Bruno Alves na última final da Taça da Liga. Até quando terá o desporto português de aturar este senhor?
Claro que, depois, há quem, no clube, queira agradar ao chefe e se meta por áreas que não lhe dizem respeito. É disso derradeiro exemplo as infelizes declarações do treinador Villas-Boas a propósito do ingresso de Sálvio no Benfica, tentando fazer crer que o FC Porto nunca se meteu no negócio, para impedir, à última hora, a sua transferência para a Luz. O que vale é que já todos sabemos do que a casa gasta e dos métodos há muito utilizados pelo clube…