Olhos abertos até ao branco por António Melo – Jornal O Benfica
Lembrem-se, o “Apito Dourado” acabou e tal como vaticinava o “impoluto” Juiz Herculano Lima, a “montanha pariu um rato”. Todos ilibados, inocentes, ofendidos, perseguidos e ainda, esse será o próximo passo, com direito a indemnizações pagas pelo erário público. Nós!
Todos vimos como ganhou o clube do presidente da Liga, do Conselho de Justiça e da directora Executiva da Liga e não ganhou o nosso. Eles jogaram bem e nós mal, não foi? Pois, e quando foi preciso marcar um penálti (inexistente), Paulo Baptista ajudou à “goleada” de 1-0 e à meia-goleada de 1-1, não assinalando uma penalidade máxima a favor dos navalistas.
Quando digo inexistente é para poder aceitar como limpo o 2.º golo academista (alheio a esta polémica), já que o novo reforço “estudante” teve atitude idêntica do jogador da Naval, que viu ser apontada uma grande penalidade, contra a sua equipa e viu também outra, não ser assinalada a favor da sua.
Se dúvidas havia, sobre os alertas por mim feitos, nesta coluna, bastou a 1.ª jornada para tudo se começar a vislumbrar. Começou o primeiro capítulo da “novela” anunciada por Pôncio Monteiro, há menos de um mês: “Este ano, está outra vez tudo controlado”. Estas palavras foram proferidas, particularmente, num encontro de convivas, onde se encontrava um conhecido comum.
Também Cosme Machado, portista assumido e doente (negue-o se for capaz!), no dia seguinte ao jogo, proferiu a lapidar frase, num café de Famalicão: - “Comigo a apitar, o Benfica ganha se eu deixar.”
O recado está dado. Não “abram os olhos até ao branco”, como diz o meu amigo Pedro Coelho, sócio fundador, e no fim do ano estamos a mal-dizer a equipa e o treinador. Já todos assistimos a divórcios de casamentos que pareciam perfeitos…
Autor: António Melo
Fonte: Jornal O Benfica