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benfica73

Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Portas fechadas no regresso ao trabalho

23.08.10, Benfica 73

O plantel encarnado começou a preparar o jogo com o V. Setúbal, na tarde deste segunda-feira, com um treino à porta fechada no Seixal.

Alan Kardec, César Peixoto, Roderick e Balboa, todos com problemas físicos, desenvolveram atividades no ginásio.

Presente na sessão esteve o júnior Hélio Vaz, chamado pelo técnico Jorge Jesus para integrar os trabalhos do plantel principal.

A preparação benfiquista para a receção ao V. Setúbal, em jogo da 3.ª jornada da Liga Zon Sagres marcado para a noite de sábado (21h15min), vai prosseguir na manhã desta terça-feira, com um treino igualmente vedado a adeptos e imprensa.

Fonte: Record

Salvio quem puder

23.08.10, Benfica 73

Salvio gastou 2 segundos a decidir-se pelo Benfica. Mesmo com uma investida de baixo nível do FCP, que não precisa de extremos, mas se é para o SLB ficar descalço, vale mesmo tudo. Neste momento, Villas-Boas e patrões indagam: para quê o trabalho? Em menos de 2 segundos Roberto dá cabo de qualquer pretensão gloriosa a vitórias. Não admira que a águia se recuse a voar. Eu não ocupo o meu cativo enquanto esta nódoa de 1,93 m, que alguém convenceu servir para guarda-redes, estiver à baliza do Benfica.

Domingo devolveu-me ao horror, com o “pesadelo amarelo” a ser mandado para casa na primeira página. Tenho 3 questões: porque é que pagámos 8,5 M€ ao Atlético por Roberto, clube cujas malhas foram violadas cinco vezes logo na sua estreia, e que ao fim de 3 jogos o pôs a caminho do Saragoça para não mais voltar? Porque é que o mister continua a mantê-lo na baliza, defendem-se que interesses? Do Benfica não! Sábado morreu a dúvida. E o que é que se passa com Jesus, que antes do apito inicial de Pedro Proença já revelava um semblante transtornado? Levaram-lhe Di María e Ramires, não lhe deram os reforços que quis, mas deram-lhe Roberto, que desejou e tanto defende. O mister não passou a besta, é bestial. Mas e a leitura de jogo?

Só reconheceria o Jesus de 2009/10 com a substituição liminar de Roberto aos 66’. Sem dó ou piedade. David Luiz deve estar tão arrependido de não ter saído. Fábio não chega para tudo. Pablito não chega para mais de 30’, Carlos Martins tinha de ser titular. Cardozo até conseguiu ser “batido” por um super-Savi de 1,68m num remate de cabeça, e ainda assim ficou em campo. Os treinadores já mandam os jogadores tirar faltas do lado direito, porque ali Roberto nem chega. ACABOU-SE! O custo já não conta. Salvio quem puder, mas duvido que haja quem possa.

Autor: MARTA REBELO

Reforço da baliza equacionado

23.08.10, Benfica 73

Roberto não sai, mas a hipótese de entrar mais um guarda-redes no plantel não está excluída neste momento. O camisola 12, que chegou à Luz no defeso, parece ter o seu lugar no grupo assegurado, embora os encarnados equacionem a hipótese de contratar mais um elemento para a baliza, face às últimas exibições do guarda-redes, de 24 anos, por quem o Benfica pagou 8, 5 milhões de euros ao At. Madrid.

Porém, apesar de a hipótese estar em cima da mesa, até para evitar consequências mais graves, como um atraso maior na Liga, a SAD depara-se com um problema de tempo. Os 8 dias que restam para o fecho das inscrições podem não ser suficientes para encontrar um guardião com provas dadas.

Jesus tem sido firme em manter a aposta em Roberto. O técnico acredita nas potencialidades do espanhol e entende que a paragem da Liga após a 3.ª jornada pode ser benéfica para dar a confiança e tranquilidade que tardam em aparecer.

Aliás, a instabilidade de Roberto tem afetado a própria equipa e isso foi visível logo após o primeiro golo do Nacional, quando as imagens televisivas captaram uma troca de palavras acesa entre David Luiz e o titular da baliza.

A verdade é que, independentemente da confiança, o técnico também sabe que o camisola 12 deixou de ter margem para errar, sobretudo após os dois golos sofridos na Choupana.

Foi, aliás, à saída do Estádio da Madeira que o guardião sentiu, pela primeira vez, a ira dos adeptos que, até então, tinham feito questão de o saudar nos treinos abertos e até antes dos jogos, como aconteceu no confronto com a Académica, na 1ª jornada da Liga. Mas o desafio com o Nacional deixou marcas e, no final, quando se estava a dirigir para o autocarro, o guarda-redes foi assobiado e ofendido pelos benfiquistas presentes. Situação diferente viveu Moreira, que foi aplaudido e incentivado minutos antes pelos mesmos adeptos.

Jesus tem insistido na titularidade do ex-Atlético Madrid e assim poderá continuar se não chegar um guarda-redes à Luz. Para já, o técnico terá de decidir quem vai jogar diante do V. Setúbal, já no sábado. Moreira e Júlio César não são opções válidas para o técnico e prova disso foram as escassas vezes que entraram para a equipa na época passada.

Fonte: Record

The end

23.08.10, Benfica 73

From: Domingos Amaral

To: Roberto

Caro Roberto

Aos 18 minutos do jogo com o Nacional, houve um livre contra o Benfica. A bola veio cair à entrada da pequena área, e tu subiste…e deixaste-a passar. Não houve soco para a frente, palmada para o lado, nada. Ela passou por ti e, sem ninguém lhe tocar, lá seguiu e saiu pela linha de fundo, não dando golo porque não foi à baliza. Esta jogada define o que tu vales, que é, infelizmente para nós, muito pouco.

Quando se compra uma casa cara, um carro caro, um bife caro, espera-se que eles sejam bons, que não tenham canos furados, transmissões partidas ou nervos. Comprando caro, a cobrança sobe, o risco diminui, e é esse o teu calvário. Oito milhões de euros é demasiado dinheiro para quem comete erros de principiante, e foram muitos desde o início da pré-época. O teu preço obrigava a que fosses muito bom, e não medíocre, como tens sido em quase todos os jogos. É evidente que não tens culpa que os avançados não marquem, mas isso não te iliba ou absolve. A derrota de ontem é culpa tua, mas os 3 pontos perdemo-los todos. Por isso, digo-te: acabou.

Sim, acabou o teu tempo na Luz. Terás de aprender muito e melhorar muito para voltares a ser guarda-redes titular de uma equipa de topo. Resta-te pois sair, discretamente, pela porta pequena. Não há mais margem de erro, mais tolerância. Jorge Jesus tem de aceitar que errou e seguir em frente. E tu voltarás para uma equipa de segunda categoria num campeonato qualquer, de onde nunca devias ter saído. Dos fracos não reza a história.

Sinal amarelo

23.08.10, Benfica 73

Nas primeiras jornadas, o Benfica está longe de mostrar os indicadores positivos revelados no início da temporada passada. É certo que os campeões nacionais começaram o último campeonato com um empate caseiro, frente ao Marítimo, num desafio que trouxe à ribalta a expressão autocarro à frente da baliza. Mas em 2010/11, diante de Académica e Nacional, a equipa nunca conseguiu repetir o claro domínio que exerceu na maioria dos jogos da época transata, e evidencia claros sinais de nervosismo que não são normais. Um indicador claro desta realidade é o número de cartões amarelos exibidos que duplicaram, se compararmos as duas primeiras rondas no ano passado.

No mesmo número de partidas, a amostragem de amarelos dobrou sendo notória a intranquilidade que os futebolistas demonstram quando se encontram em desvantagem no marcador. Anteontem, com o Nacional, o conjunto lisboeta só tinha sido admoestado em duas ocasiões até ao primeiro golo dos madeirenses. Após o lance de Luís Alberto vislumbrou-se um descontrolo emocional provocado pela ansiedade, que levou o árbitro Pedro Proença a mostrar a cartolina amarela em mais quatro ocasiões. Este cenário já se havia verificado frente à Académica, quando o golo de Miguel Fidalgo originou alguma rispidez entre os atletas. Na altura, David Luiz. César Peixoto, Ruben Amorim, Aimar e Carlos Martins não se livraram da penalização num confronto que também ficou marcado pela expulsão de Addy.

Jesus reconheceu, no final do encontro com os insulares, que a sua formação acabou por ser traída pela necessidade de vencer. A situação não é nova, pois na estreia do Benfica em 2009/10, contra o Marítimo, os encarnados também foram visados pela equipa de arbitragem em quatro ocasiões, quando procuravam reagir à desvantagem no marcador. Na semana seguinte, em Guimarães, o número de cartões desceu para metade, num confronto que os lisboetas nunca estiveram a perder e venceram nos instantes finais. Convém registar que, na última época, ficou determinado que só o capitão poderia discutir as decisões do árbitro, algo que não tem acontecido até ao momento.

Na Choupana também foi possível assistir a alguns desentendimentos no seio do conjunto. David Luiz, após o primeiro golo, não deixou de trocar algumas palavras mais quentes com Roberto e episódios semelhantes a este repetiram-se até ao apito final.

Fonte: Record

Obrigatório parar

23.08.10, Benfica 73

Jorge Sequeira, psicólogo com especialização no desporto, aconselha como terapia para Roberto o descanso. Por outras palavras, Jesus deve promover alteração na baliza, até como forma de salvaguardar a estabilidade da equipa.

“Quando um jogador está bem, mantém-se na equipa; se falha, é retirado. Esta é uma regra elementar do futebol. Além disso, no caso dos guarda-redes, estes nunca pedem para sair, têm de ser os treinadores a decidir”, considera o antigo elemento da equipa técnica do Sp. Braga, classificando a manutenção de Roberto no onze como “insustentável”.

Sequeira nota “alguma ansiedade” no guarda-redes, algo que pode tolher-lhe as faculdades cognitivas. “Quando tiver de sair da baliza, quando tiver de saltar, vai estar sob brasas. Vai estar obcecado em mostrar que tem valor”, nota este especialista, com mestrado em ansiedade e controlo emocional. Mais: ele “vai estar a fervilhar”, face às críticas que lhe são dirigidas, o que lhe “belisca o otimismo e aumenta a ansiedade”.

Risco de contágio. Para Sequeira, a situação que Roberto atravessa pode afetar a equipa. “Isto é como uma família: se uma pessoa chegar a casa e vir a mãe a discutir com a irmã, fica aborrecido, mesmo que esteja contente. Perante a situação de Roberto, os jogadores vão estar mais preocupados em saber se ele faz uma defesa do que na estratégia e nas outras componentes do jogo”, observa, considerando que “a atenção e a concentração” podem ser afetadas. “Pode haver risco de contágio”, acrescenta.

A bem da “estabilidade da equipa”, este preletor da UEFA recomenda que Roberto faça uma pausa. Em causa pode estar, aliás, a posição de Jesus, enquanto responsável pelo plantel. “Que credibilidade tem um líder que não toma medidas? Os jogadores vão pensar que podem fazer o que quiserem que se mantêm em campo”, refere, frisando: “O Moreira perguntará se vale a pena trabalhar e se não é preferível, durante os treinos, estar sentado a jogar às cartas.”

Fonte: Record

ESQUERDINO APONTADO ÀS ÁGUIAS

23.08.10, Benfica 73

Falhada a aquisição do francês Traoré, a direção do Benfica ainda continua no mercado à procura de mais um jogador capaz de reforçar o corredor esquerdo. Wendel, o brasileiro de 28 anos que já representou o Nacional, está vinculado ao Bordéus mas assume que pretende deixar o clube, depois da imprensa gaulesa o ter apontado às águias.

“Sinto que está na hora de conhecer algo de novo, de ir para outro lugar. O mercado de transferências está quase a encerrar e eu não quero entrar em conflito com o Bordéus mas nunca se sabe... O meu empresário está à procura de uma solução”, assume o esquerdino.

Contactado por Record, o agente do futebolista, Roberto Assunção, garante “não ter qualquer proposta” das águias, mas também não descarta a possibilidade do esquerdino poder regressar a Portugal.

Fonte: Record

Halliche rende 2,5 milhões

23.08.10, Benfica 73

Casa cada vez mais arrumada entre os campeões nacionais, com a operação de transferência do defesa internacional argelino Rafik Halliche para o Fullham a concretizar-se por 2,5 milhões de euros.
Negócio fechado entre os clubes, acordo celebrado com o jogador e contrato, válido por três temporadas, assinado com o clube londrino.
Halliche deixa, assim, a Luz sem ter cumprido qualquer jogo oficial pelos encarnados. Indicado ao Benfica por Eurico Gomes, antigo atleta do clube, o argelino foi, sucessivamente, cedido, a título de empréstimo, ao Nacional da Madeira, onde cumpriu as últimas três campanhas.

Fonte: A Bola

José Eduardo Moniz: Uma equipa acossada

23.08.10, Benfica 73

Resolvi escrever estas breves notas ainda sob o efeito da derrota do Benfica frente ao Nacional. Agarro-me ao computador como se procurasse amparo nas palavras, abalado pelo péssimo arranque de época da equipa benfiquista. Perder quatro vezes seguidas não é admissível. Deitar pela borda fora seis pontos, logo no início da Liga, contra duas formações relativamente modestas, é comprometer seriamente a revalidação do título.

O Benfica pode queixar-se, obviamente, de alguma falta de sorte e ninguém lhe levará a mal se reclamar por um penálti sobre Fábio Coentrão não assinalado pelo árbitro. Tudo isso é verdade, mas, feitas as contas, a realidade não disfarça um facto indesmentível: a equipa de Jorge Jesus perdeu por culpa própria. Ficou demonstrado que Roberto é uma carta que tem de ficar fora do baralho. A sua contratação foi um erro pelo qual o preço a pagar se está a tornar cada vez mais alto. Aos oito milhões e meio investidos para o trazer para a Luz juntam-se os golos que vem sofrendo e os pontos que, correspondentemente, faz o Benfica perder.

O treinador tem vários problemas para resolver na procura da definição de um xadrez base, mas o maior de todos é o que Roberto representa. Mais vale Luís Filipe Vieira juntar uns tostões e tentar arranjar alguém que dê, de facto, segurança a toda a defesa. Os dois outros guarda-redes que integram o plantel não são piores. Pelo contrário. A intranquilidade que se presenciou perante o FC Porto, na Supertaça, e que ficou bem espelhada no modelo de jogo evidenciado pela equipa frente à Académica e ao Nacional, começa na baliza e alastra a todos os sectores.

O Benfica deste ano parece um grupo inseguro, deslaçado, cheio de individualidades órfãs, com ar de quem está carente de uma voz de comando que ponha ordem no campo e aponte caminhos. As saídas de Di María e de Ramires não justificam, só por si, a transformação verificada de uma época para a outra. Há semanas que venho afirmando ser difícil de entender que um clube como o Benfica, com o nível de ambição a que se obriga, entre nos jogos oficiais como se ainda estivesse em fase de preparação. Não ter o quadro de atletas definido antes do arranque das competições a doer não permite, obviamente, pôr em prática esquemas de jogo estáveis, que reflitam as ideias do treinador sem improvisos permanentes. Há modelos e estratégias que devem estar ensaiados antes da luta pela conquista de pontos se iniciar. Este ano nada disso se passa e a instabilidade gerada pela avalanche de notícias sobre a cobiça que alguns jogadores terão gerado (ou estarão a gerar) em clubes estrangeiros potencia situações que não favorecem a calma e a tranquilidade necessárias ao trabalho de adaptação a novas circunstâncias.

Estão anunciadas outras contratações, além da de Salvio. Não vou contestar a sua necessidade ou mesmo inevitabilidade. Quero apenas lembrar que, a este ritmo, o Benfica vai precisar de mais uma boa meia dúzia de jogos antes de ter uma equipa em que os jogadores se habituem todos a atuar ao lado uns dos outros e se identifiquem com modelos táticos estáveis. Jorge Jesus vai ser obrigado a treinar e a ensaiar em encontros oficiais, numa fase em que o essencial é lutar para agarrar pontos. Os riscos de tal situação são óbvios e dispensam qualquer descrição pormenorizada. Duas jornadas depois do início da Liga, o Benfica é uma equipa acossada. Pelos outros e pelos seus próprios fantasmas. Exorcizá-los só se consegue dentro do campo, marcando mais golos do que os que se sofrem. Exatamente o contrário do que está a acontecer. Discursos inflamados e promessas verbais de ganhar campeonatos de nada valem. As palavras perdem-se no vento. Os golos contam-se na baliza.

Fonte: Record

Portas fecham-se no Seixal

23.08.10, Benfica 73

Em tempo de crise trancas à porta. Esta foi a medida imediata tomada pelos responsáveis do Benfica, visando o fim célere da sequência de maus resultados registados pelos campeões nacionais.

A temporada começou com a derrota na Supertaça, o que não impediu Jesus de abrir as portas aos simpatizantes da equipa na primeira sessão de trabalho da semana, realizada após uma dupla folga. Refira-se que a resposta dos adeptos não podia ter sido mais positiva, pois os jogadores foram aplaudidos do primeiro ao último minuto. Roberto também foi ilibado pelo tribunal popular que fez questão de incentivar o guarda-redes.

Após este treino, JJ decidiu trabalhar longe de olhares estranhos até ao confronto com a Académica, que também não terminou bem para os lisboetas. No final da partida, os aplausos no Estádio da Luz confundiram-se com os assobios dos benfiquistas mais impacientes. O treinador decidiu, então, que o primeiro treino após o desaire caseiro seria realizado à porta fechada, mas repensou e os portões do centro de estágio voltaram a abrir-se aos adeptos que compareceram em massa. O facto de ter sido disputado um amigável com o Mafra, destinado aos futebolistas não utilizados no embate com os estudantes, ainda agradou mais aos presentes que assistiram a uma vitória das águias por 2-1. O primeiro apronto foi mais uma vez o único onde o treinador permitiu a presença de elementos “estranhos”.

O novo desaire na Choupana veio alterar o hábito de abrir as portas do Seixal a seguir aos jogos. Após a derrota com o Nacional foi notório o ambiente carregado que culminou com insultos a alguns membros da comitiva e Jesus optou por concentrar as suas tropas em privado.

Fonte: Record

Campeão vai às compras

23.08.10, Benfica 73

É uma certeza. O grupo de trabalho liderado por Jorge Jesus vai, ainda, sofrer mudanças até 31 de Agosto, data limite para as inscrições na Liga na janela de transferências de Verão.
Dois ou três jogadores, é ainda a dúvida, numa altura em que o caudal informativo das últimas horas se processou em torno da hipótese de o clube poder privilegiar a aquisição de um novo guarda-redes. Sobretudo depois do avolumar de dúvidas e do coro de críticas aos desempenhos do espanhol Roberto, até agora o mais caro reforço dos encarnados - o Benfica pagou ao Atlético Madrid pelo seu concurso 8,5 milhões de euros! - para a presente campanha. Um cenário que, no entanto, foi negado, por fonte da SAD benfiquista, a A BOLA, assegurando que, nesta fase, o Benfica não está no mercado por um novo número 1.
O certo é que, a revelar inesperadas dificuldades de adaptação à equipa e ao futebol português, o antigo guarda-redes do Saragoça (onde evoluiu, na segunda metade da pretérita temporada, por cedência dos colchoneros) tornou-se num “caso” para a equipa técnica e dirigentes, não parecendo reunir, já nesta fase, condições para manter lugar de destaque entre as primeiras opções de Jorge Jesus.
À partida para esta ronda da Liga, e com a questão do guarda-redes a assumir, agora, outro protagonismo, a SAD benfiquista estudava a incorporação de, pelo menos, mais dois jogadores, depois de nos últimos dias os encarnados terem dado como canceladas as negociações para a transferência do jovem internacional francês Armand Traoré, esquerdino do Arsenal e que pode desempenhar várias posições no desenho táctico (lateral ou médio-ala esquerdo, para além de defesa-central).

Fonte: A Bola

Júlio César sucede a Roberto

23.08.10, Benfica 73

Júlio César, que na última época foi a aposta de Jesus na maioria dos jogos do Benfica na Liga Europa mas que não chegou a cumprir um minuto que fosse em campo em partidas do Campeonato, é o escolhido para render Roberto na baliza dos campeões nacionais, apurou A BOLA.
O guardião brasileiro, que o técnico campeão nacional já orientara enquanto no Belenenses (tal como Weldon e Rúben Amorim), vai, pois, estrear-se de águia ao peito na Liga Zon Sagres. Perspectiva-se uma prenda de aniversário antecipada para Júlio César Jacobi, que completará 24 anos no próximo 2 de Setembro.
Recorde-se que Júlio César sofreu traumatismo craniano com perda de conhecimento no jogo de Anfield, diante do Liverpool (1-4), nos quartos-de-final da prova europeia. Além de Júlio César, Jesus tem ainda Moreira disponível para qualquer eventualidade.

Fonte: A Bola

Salvio: «Tive a sorte de o Benfica se interessar»

23.08.10, Benfica 73

O argentino Salvio, mais recente reforço do Benfica, mostrou-se encantado com a ideia de representar a equipa da Luz, deixando no ar algumas críticas a Quique Flores, treinador do Atlético Madrid.

"Acho que a minha saída do Atlético foi o melhor, porque o Quique queria que eu ficasse parado até janeiro, apenas a treinar com o plantel. Porém, creio que o melhor para mim é jogador. Tive a sorte de o Benfica se interessar por mim. São o último campeão de Portugal e vão jogar na Champions, por isso estou muito contente", comentou à ESPN Radio.

O argentino aproveitou também para demonstrar algum conhecimento do clube encarnado, admitindo que a presença de outros argentinos pesou na decisão: "Conheço o que todos conhecem: os títulos conquistados, os argentinos que cá estão e isso foi o que me chamou mais a atenção para vir. Estar com argentinos, vir para um clube grande e jogar na Champions foi o que mais me motivou para vir".

Por fim, quando questionado acerca da alegada abordagem do FC Porto, o novo jogador das águias foi taxativo: "Decidi-me logo pelo Benfica. Quando me reuni com o Rui Costa e com o presidente, vi o projeto e optei por isto. Este ano quero dar tudo e espero que todos fiquem satisfeitos comigo".

Fonte: Record