Elias, médio brasileiro, 25 anos, jogador do Corinthians, será o sucessor de Ramires no Benfica e tem chegada prevista a Lisboa nos próximos dias a fim de assinar contrato com o clube da Luz, soube o DN.
As negociações entre os encarnados de Lisboa e o Corinthians ficaram praticamente concluídas na segunda-feira, sendo que o Benfica irá pagar, ao emblema canarinho, cerca de cinco milhões de euros pelo passe do futebolista, muito bem cotado no Brasil. Um dos pormenores ainda por definir, nesta altura, é a duração do contrato que irá ligar o médio brasileiro Elias ao clube da Luz.
O centro-campista é, assegura quem o conhece bem, um jogador com potencial para representar a principal selecção do Brasil. Mano Menezes, o sucessor de Dunga no comando técnico do escrete, é um apreciador confesso do reforço do Benfica e conta com Elias, no futuro imediato, para integrar a selecção canarinha.
O DN tentou, ao longo de todo o dia de ontem, confrontar os máximos dirigentes do Corinthians com esta notícia, mas tanto Andrés Sanchez, o presidente, como também Mário Gobi, vice-presidente para o futebol do Corinthians, estiveram incontactáveis, apesar das inúmeras tentativas levadas a cabo pelo DN.
Elias é, assim, esperado em Lisboa nos próximos dias para se vincular ao Benfica. E ao que tudo indica já na próxima semana, uma vez que o Corinthians joga no domingo com o Flamengo. Jorge Jesus, o treinador dos encarnados, terá desta forma à sua disposição, nas próximas horas, mais um elemento para o grupo de trabalho que orienta desde o início da época passada. No Corinthians, o médio Elias era titular indiscutível.
Num outro campo, Wesley, médio brasileiro de 23 anos do Santos, do Brasil, continuava ontem sem receber uma proposta oficial por parte do Benfica. Uma garantia dada ao DN pelo representante do atleta, Roberto Almeida. "Ainda não recebi nenhum contacto oficial do Benfica", deixou claro o empresário. Confirmada a saída de Ramires para o Chelsea (Inglaterra), o Benfica já se acautelou e "fechou" Elias. O nome de Wesley esteve em cima da mesa, mas o de Elias foi sempre a primeira opção.
Fonte: DN