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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Objectivo 32

30.04.10, Benfica 73

Numa semana em que apenas falta um ponto ao Benfica para se sagrar campeão, deveria, segundo a lógica, começar por aqui.

Não é essa no entanto a minha prioridade, porquanto no último fim-de-semana assisti a algo de verdadeiramente único e importante, a conquista da Taça dos Campeões Europeus de futsal pelo Benfica.

Houve uma tripla vitória nesta conquista. Primeiro, a capacidade organizativa do clube e da cidade que realizaram um evento com 9400 pessoas num Pavilhão Atlântico demonstrando a qualidade da organização do Benfica, com uma palavra para o empenho do meu colega João Coutinho que tudo fez para que este sucesso acontecesse.

Segundo, para o impacto que o evento teve numa Europa desportiva, a transmissão directa no Eurosport 2, com sucessivas repetições, permitiram a milhões de espectadores seguirem o evento, que era home page do site da UEFA mal o Benfica o venceu. Por último a vitória desportiva para os comandados de André Lima que, ao vencerem o maior colosso mundial de clubes de futsal, entraram para o muito restrito número de vencedores de uma prova (máxima de clubes) que poderia apenas parecer um sonho se não houvesse uma consistente aposta no eclectismo com força e capacidade competitiva por parte do Benfica.

Num clube que tem no ADN vencer, esta foi uma vitória de sonho.

Cumprindo este ADN temos este fim-de-semana a primeira de duas oportunidades para selar o Objectivo 32. Era bonito resolver já, em casa de um rival.

Seria justo, evitava o stress de um último jogo e permitia manter uma tradição de escolher a minha cidade para festejar campeonatos neste século.

Não quero uma equipa a jogar para o Cardozo, quero o Cardozo a jogar para a equipa. Para mim, o único objectivo é o título nacional, o resto serão notas de rodapé.

No Dragão ou na Luz, quero a águia campeã.

Autor: Sílvio Cervan

Fonte: Jornal A Bola

Deixem lá jogar o Falcao! (ou «admito que levei uma palmada, mas até gostei...»)

29.04.10, Benfica 73
O Sporting de Braga está a um ponto de garantir o apuramento para a fase de qualificação da Liga dos Campeões de 2010/2011 e o Benfica está a um ponto de conseguir ganhar o campeonato nacional de 2009/2010. Tudo isto a duas jornadas do fim da prova quando os exercícios de aritmética vão apertando, apertando…
Se quisermos analisar o assunto através do cálculo das probabilidades, conclui-se que é tão difícil para o FC Porto chegar à Liga dos Campeões como é difícil para o Sporting de Braga chegar ao título. No entanto, tratando-se de futebol, tudo é possível. O próprio Domingos Paciência, competente treinador do superBraga, fez questão de recordar há poucos dias que se lembra muito bem de já ter visto o Desportivo da Corunha perder um título nacional espanhol no último minuto do último jogo.

E quem é que não se lembra de um fenómeno como aquele que deixou em lágrimas os nossos irmão galegos? Na temporada de 1993/1994, o Desportivo da Corunha liderou o campeonato de Espanha desde a 14.ª jornada até à penúltima ronda, entrou em campo para o derradeiro jogo, contra o Valência, com uma margem mínima de avanço sobre o Barcelona, segundo classificado, e não só não conseguiu ganhar aos valencianos, jogando em casa, como ainda teve de suportar o inferno de ver o seu avançado sérvio Djukic falhar uma grande penalidade nos momentos finais do jogo.
Longe vá o agouro, não é Domingos?
De qualquer modo, para quem tem vindo a assistir com imparcialidade ao corrente campeonato português poucas dúvidas restam sobre os méritos atribuíveis ao Benfica, que jogou sempre mais e melhor futebol do que um Braga sensacional e que, por isso mesmo, merecerá ganhar a prova e nenhumas dúvidas restam sobre os méritos atribuíveis ao Sporting de Braga que, ao longo da época, foi sempre muito melhor e mais consistente equipa do que a equipa do FC Porto, com excepção daquela sua visita ao Estádio do Dragão onde sofreu um inexplicável ataque de nervos e de lassidão e acabou por sair goleado.
Assim sendo, o Sporting de Braga merece muito mais ir à Liga dos Campeões do que o FC Porto. Embora não precise da Liga dos Campeões porque é um clube que está a nadar em dinheiro, ao contrário do FC Porto que vem apresentando passivos que preocupam alguns dos seus associados mais ilustres que nem se coíbem de discutir o assunto pelos tribunais, discutindo, com a intermediação de um juiz, honorários e prémios dos administradores do seu emblema. Como todos sabemos, a Liga dos Campeões tem dois tipos de atractivos: o desportivo, pelo prestígio que confere, e o financeiro, pela riqueza que proporciona e que sempre constitui motivo de alegria.
Ao contrário do tesoureiro do FC Porto, o tesoureiro do Sporting de Braga está-se positivamente nas tintas para o dinheiro. Porque não precisa, como vem sendo provado há meses e com exemplos práticos. E vêm aí novas provas, para que não restem dúvidas sobre o assunto.
Já foi anunciado, em comunicado oficial, que «a Direcção do Sporting de Braga decidiu abrir as portas gratuitamente do Estádio Municipal, desta feita para a recepção ao Paços de Ferreira, no próximo domingo», tal como já tinha acontecido por ocasião da visita do Marítimo à cidade dos arcebispos, que produziu uma assistência de 30 mil espectadores, e por ocasião da visita do Olhanense ao mesmo estádio. Ou seja, o Sporting de Braga não vive da bilheteira, dá-se ao luxo de não vender ingressos, não precisa do dinheiro dos seus adeptos, não precisa sequer de ir à Liga dos Campeões.
Isto não é concorrência desleal. Isto é o triunfo de uma gestão económica que faz inveja a muita gente. A muito boa gente, evidentemente.
Apresença de Jesualdo Ferreira no banco no jogo com o Benfica esteve em dúvida. Em Setúbal, foi a primeira vez que o professor foi expulso em toda a sua carreira. E logo numa semana em que também foi a primeira vez em toda a sua carreira que Jorge Jesus afirmou preferir «festejar o título no relvado» do que saboreá-lo em casa a ouvir o relato de jogos de terceiros. Esta ausência de Jesualdo Ferreira encerraria em si uma grande incerteza e uma grande certeza.
A grande incerteza era saber-se quando é que o treinador que conduziu o FC Porto ao tetra se voltaria a sentar no banco do FC Porto no Estádio do Dragão.
A grande certeza seria esta: no domingo, Jesualdo Ferreira não estaria no relvado se, por acaso, Jorge Jesus conseguir mesmo festejar o título na casa do grande rival.
Há expulsões que vinham mesmo a calhar. Mas a Comissão Disciplinar da Liga não deixou. Jesualdo vai orientar o FC Porto desde o relvado. Digam lá que isto não é uma cambada de benfiquistas…
OS jornais continuam a atirar nomes de possíveis sucessores de Jesualdo Ferreira quando não é sequer certo que o professor não seja reconduzido na posição que vem ocupando. Acaba por se tornar um exercício interessante tentar descortinar o que pode vir a ser verdade e o que é, declaradamente, uma mentira impossível no que diz respeito ao perfil do eventual futuro treinador dos ex-campeões nacionais.
Enquanto o mistério André Villas Boas prossegue, outros treinadores há que estão completamente fora de hipótese de vir a suceder a Jesualdo Ferreira num futuro imediato. Aparentemente até reuniam grandes qualificações para o cargo mas desgraçaram todas as suas hipóteses com declarações insuportáveis de ouvir no Estádio do Dragão.
Nesta situação estão, por exemplo, Jorge Costa, autor da frase «o Benfica merece ganhar o campeonato» e Paulo Bento, autor da frase «o Benfica será um justo campeão». Francamente, isto é perder o perfil de rajada.
QUEM está com o perfil em alta para rumar brevemente para o FC Porto é o jovem Bruno Ribeiro, do Vitória de Setúbal, que disputou com Falcao o lance que originaria o cartão amarelo fatal. Ribeiro sente «por empatia, o desgosto de Radomel» e pede a sua despenalização em nome da verdade desportiva: «É verdade que levei uma palmada, mas admito que não foi intencional», tem vindo a repetir contristado. Vá lá, sempre é melhor dizer isto do que dizer qualquer coisa como: «… é verdade, levei uma palmada, mas até gostei…»
Curiosamente, o caso de Bruno Ribeiro tem, por portas travessas, paralelo com um outro que ocorreu na já distante época de 1992/1993, quando um repórter da RTP, em serviço no Estádio das Antas, levou uma palmada em directo. Melhor dito, levou uma série de palmadas em directo. O jornalista tecia sobre o relvado os comentários finais a um jogo entre o FC Porto e o Famalicão, que o Famalicão acabava de vencer por 1-0, quando um elemento não identificado do público, provavelmente um steward, entrou pelo campo dentro e despachou à palmada a equipa da reportagem da RTP. O espectáculo foi transmitido em directo, toda a gente viu, mas nem o jornalista da RTP nem a própria RTP se deram à valentia de apresentar queixa à Justiça.
Ficou tudo em família.
Por todo este histórico, resta aos benfiquistas unirem as suas vozes à voz de Bruno Ribeiro e clamar:
— Deixem lá jogar o Falcao!
Autor: Leonor Pinhão
Fonte: Jornal A Bola

" FC Porto deve reconhecer que o Benfica foi melhor" - Cristiano Ronaldo

29.04.10, Benfica 73

 

“Agrada-me. Temos de ser justos e claros: neste momento a equipa mais forte do campeonato português é o Benfica. É a equipa que está a jogar um futebol mais atractivo e mais bonito. Nos últimos anos tenho gostado do Sporting e do FC Porto, mas este ano temos de admitir que o Benfica foi a melhor equipa e vai ser um justo vencedor".

-Di Maria. Tem valor para jogar no Real Madrid?
“ Está a fazer uma grande época no Benfica, é um grande jogador, tem sido abordado por grandes clubes. Só ele saberá do seu futuro mas tem valor para jogar em qualquer equipa”.

Porto / Sporting ( Aqui há gato )

29.04.10, Benfica 73

Manuel Fernandes, não o nego, é um grande sportinguista: e isso nota-se pela forma como defende o FC Porto. Alguns minutos depois de Falcão aplicar de forma intencional um tabefe num jogador do V. Setúbal (a que, em condições normais, corresponderia a amostragem de um cartão vermelho e não de um amarelo), a ex-glória do Sporting declarou aos jornalistas que o “árbitro foi induzido em erro” ao castigar disciplinarmente o colombiano. Esvaziou assim, de forma particularmente cruel, a conferência de imprensa de Jesualdo Ferreira.

Mas a coisa não ficou por aqui. Terça à noite, Rui Oliveira e Costa, no “Trio de Ataque”, colocou Manuel Fernandes “no topo” pelas suas declarações sobre o amarelo a Falcão. Já chegamos a isto: um sportinguista a elogiar publicamente outro sportinguista pela forma como distorceu a verdade para defender os interesses do FC Porto. De seguida, Oliveira e Costa prosseguiu com os comentários, desta vez colocando a CD da Liga “no fundo” por ter castigado o pobre do Pinto da Costa.

Creio que, olhando para o panorama do futebol português, se impunham mudanças substanciais no formato do “Trio de Ataque”. Por um lado, começa a ser complicado justificar a presença de um adepto do clube que se encontra em quarto lugar no campeonato e a ausência de um representante do Braga. Até porque seria curioso assistir ao regresso do Marcelo Rebelo de Sousa à RTP. Por outro lado, com o agravamento da crise económica, não se justifica estar a pagar ao representante do FC Porto e do Sporting para defenderem os mesmos pontos de vista. O painel ideal do “Trio de Ataque” seria assim constituído por um comentador do Benfica, um comentador do Braga e um comentador do FC Porto/Sporting, a quem o apresentador perguntaria semanalmente “qual é a posição dos seus clubes sobre a matéria?”

Autor: Miguel Góis

Fonte: Jornal Record

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