Este jogo, que opunha o Benfica aos ucranianos do Poltava já não decidia, a meu ver, a eliminatória, mas estava em causa um jogo, e mais importante o prestígio do Glorioso.

Começou o jogo e durante toda a primeira parte, assistimos as duas equipas que resolveram fazer tudo menos jogar futebol, mais parecia um jogo de solteiros contra casados. Ainda assim o Benfica conseguiu arranjar duas belas oportunidades para marcar: primeira Keirrison a falhar na cara do guarda-redes, a segunda por César Peixoto que não conseguiu passar a bola por cima do guarda-redes.

A segunda parte começa com mais ritmo, e quando se pensava que iria ser o Benfica a impor esse mesmo ritmo, eis que surge o golo do Poltava após um cruzamento feito pela direita e onde aparece o Moreira a falhar o corte e assim deixar o avançado ucraniano sozinho para marcar o primeiro golo da sua equipa. Nos 15 minutos seguintes o Benfica resolveu jogar um bocadinho mais á bola, e na consequência desse mesmo período chega ao golo, marcado por Saviola. Livre marcado por César Peixoto, na tentativa de cortar a bola o defesa ucraniano coloca a bola em Saviola, e este após um domínio fantástico de pé esquerdo, aproveita com o direito para igualar a partida. O 2-1 para o Poltava, surge a papel químico do seu primeiro golo, novamente o cruzamento na direita, e agora em vez de falhar o Moreira, é Luis Filipe que resolve ter uma paragem cerebral.

No final eu bem sei que na soma dos dois jogos (5-2) quem vai a fase de grupos da Liga Europa é o Benfica, mas devemos ficar com um pé atrás em relação à equipa, à sua atitude, à sua disponibilidade e mais importante, ao respeito pelo emblema que trazem ao peito.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

Nesta difícil deslocação à cidade Berço, para defrontar o V.Guimarães, o Benfica ao contrário de outros jogos, entrou bem neste, onde o onze inicial apresentou-se apenas com uma alteração em relação ao jogo de quinta-feira passada, a troca de Fábio Coentrão por Ramires. Foi um desafio realizado com o estádio quase cheio, bem jogado, bastante táctico, rápido e agradável de assistir.

 A primeira parte foi equilibrada, com o Benfica a controlar e a ter a melhor oportunidade de golo, grande passe de Di Maria a isolar Aimar e este frente a Nilson falha escandalosamente o golo. De referir a excelente defesa de Quim após cabeceamento de Sereno.

Na etapa complementar, Jorge Jesus troca Saviola por Keirrison e o Benfica torna a entrar bem no jogo, aos 55 minutos entra Fábio Coentrão para o lugar de Aimar. Até que aos 62 minutos, canto marcado por Di Maria e Flávio Meireles a cometer penalty (corte com a mão), segundo cartão amarelo e a ver o respectivo vermelho, chamado a converter a penalidade Cardoso volta a falhar (e vão dois), desta vez apontou para o centro da baliza e Nilson defende (milagrosamente) com os pés, na recarga e de pé direito atira por cima da barra. A seguir a este lance nova substituição, Jorge Jesus arrisca tudo, fazendo entrar Nuno Gomes para o lugar de Javi Garcia. Quando parecia que tínhamos tudo para marcar e jogar um bocadinho melhor, surgem duas oportunidades de golo para V. Guimarães resultantes de dois erros individuais inadmissíveis, um por Luisão e o outro de Quim, este a fazer uma defesa incompleta, a bola sobra para Targino atirar ao poste da sua baliza. Já no final da partida, minuto 89, surge uma carga sobre Fábio Coentrão, livre convertido pelo próprio, bom cruzamento, bola na cabeça de Ramires e magnifico golo apontado pelo brasileiro. Nos descontos tempo ainda para Nuno Assis ver um cartão vermelho.

 No final do jogo, ganhou o Benfica porque foi melhor, tem melhores jogadores, tem mais equipa e pode dizer-se que foi a única equipa que quis vencer.

 De assinalar ainda de positivo na partida (para meu espanto), o árbitro Pedro Proença não prejudicou gravemente o Benfica, ficando apenas alguns reparos, é que o Javi Garcia pode sofrer três faltas seguidas mas se cometer alguma leva logo com um amarelo e à segunda é avisado que vai ao banho mais cedo, e depois apenas três cantos a favor do Benfica foram transformados em pontapés de Baliza.

 De negativo aquelas cadeiras a voar num dos topos, e é pena que algumas dessas cadeiras não terem acertado naqueles tristes do Vitória que estavam virados para a tribuna mais concretamente para Luís Filipe Vieira.

Uma palavra ainda aos comentários feitos pelos jogadores e treinador do V. Guimarães, dá-me a sensação que, das duas uma, são todos adeptos dos corruptos / lagartos ou então têm uma raiva ao Benfica de tal forma que lhes afecta a inteligência, e é estranho, para a raiva já há vacina à muito tempo.   

Benfica frente aos ucranianos do Poltava, primeira mão de acesso à fase de grupos da Liga Europa.

O Glorioso entrou mal neste jogo, dando ao adversário a possibilidade de mostrar todo o seu potencial, e durante esse período que durou cerca se 25 minutos tiveram uma quase oportunidade. Depois de um remate de David Luiz, o Benfica foi outra equipa, e após um passe de Fábio Coentrão para Di Maria, este isola-se e faz passar a bola por cima do guarda-redes e estava feito o primeiro da noite. Até ao final da primeira parte o Benfica poderia ter marcado novamente e o resultado de 1-0 era curto.

Chegou a segunda parte, nestes 45 minutos o Benfica não deu hipóteses ao adversário, impondo um ritmo de tal maneira que os golos foram surgindo de uma forma natural. 2-0 – De penalty, a castigar uma falta cometida sobre Saviola e Cardoso a marcar uma penalidade à Cardoso. 3-0 – Jogada espectacular de Cardoso e de pé direito a faz a assistência para Saviola, e este só tinha de empurrar a bola para o fundo das redes. 4-0 – Por Weldon, após um ressalto na área ficou na cara do guarda-redes e não falhou.

Algumas notas a assinalar:

1-      Temos que entrar nos jogos com outra atitude.

2-      Boas exibições de Saviola, Aimar, Cardoso e Weldon.

3-      Em grande esteve Javi Garcia, David Luiz, Fábio Coentrão e Di Maria.

Jogo entre o Benfica e o Marítimo, perante 55 mil pessoas, novamente uma excelente casa e mais uma vez a demonstração que os adeptos estão com a sua equipa, o seu treinador e sua direcção.

O desafio começa com o Benfica a jogar um futebol lento, durante alguns minutos parecia que estava a ver aquela equipa do ano passado. Após esse curto período, depois de ver como  o Marítimo ia jogar, o Benfica entra no jogo através de Aimar com um livre marcado à entrada da área, a fazer a bola esbarrar na trave. O adversário na primeira vez que chega à área do Benfica arranca um penalty, após David Luiz desviar com a mão a trajectória da bola, na transformação da grande penalidade o jogador do Marítimo faz uma paragem sobre a bola, resultado Quim para um lado e bola para o outro. Quanto a meu ver o penalty deveria ser repetido, entendo que a forma o jogador faz a chamada “paradinha” é ilegal.

A segunda parte chega e aí só à uma palavra para definir aqueles 45 minutos -MASSACRE – tantas foram as oportunidades que o Benfica teve para virar um resultado que era uma injustiça. Não sei ao certo mas sem exagerar contei umas 6 belas ocasiões para golo, sem contar o penalty falhado pelo Cardoso. Até que aos 84 minutos Weldon de cabeça consegue fazer aquilo que merecíamos o GOLO. Nos minutos finais ainda houve tempo para desperdiçar mais duas bolas para golo.

Resta acrescentar que o resultado é uma tremenda injustiça, como é possível uma equipa sair com um empate do jogo se não foi à baliza do Benfica mais do que uma vez, sem o Quim fazer uma única defesa.

Por fim uma palavra para o trabalho daquele boi preto corrupto, é mais do mesmo, permitir aquele anti-jogo do Peçanha desde o inicio, cada vez que o adversário cai é sempre falta, bola na mão do jogador do Benfica é penalty e se for com a mão dos outros é sempre jogada normal. É sempre a mesma MERDA.

Neste sábado o Benfica iniciou a sua participação no torneio defrontando o Portsmouth. O Glorioso fez alinhar a sua equipa tipo, possivelmente apenas a meu ver o defesa esquerdo irá ser o Shaffer e na posição médio direito vai ser o Ramires.

Quanto ao jogo o Benfica fez uma partida quase perfeita, ganhou 4-0, com dois golos de Cardoso (que golos), um de Weldon e o quarto por defesa inglês em antecipação aos avançados do Benfica. Ao adversário apenas foi permitido um remata á baliza de Quim.

A linha avançada tem já um grande entrosamento para esta altura, e senão aparecerem coisas estranhas (os bois pretos a roubarem) podemos ter esperança que vamos ter imensas alegrias. Até ver a equipa tem tudo o que qualquer adepto gosta de ver, personalidade, alegria, raça e humildade. Pratica um futebol como á muito não se via e que a nós faz sonhar. Lamentar apenas a lesão de Maxi Pereira, esperemos a sua volta o mais rápido possível.

Ontem o Benfica jogou com o Vitória de Guimarães e voltou a vencer agora por 2-0, golos de Weldon e Rúben Amorim. O Glorioso fez alinhar quase toda a segunda linha à excepção de Luisão e de David Luiz. Uma partida muito disputada que mais parecia para o V. Guimarães uma final da liga dos campeões, tal era a agressividade que impunha em cada jogada. Jorge Jesus chamou para a segunda parte toda a sua armada, trocando toda a frente de ataque.

Em síntese a este jogo podemos afirmar que a vitória nunca esteve em causa e que este ano iremos ter suplentes à altura.

Faço uma análise a este Torneio dizendo que o Benfica esteve em grande nível nos dois jogos, não sendo justo destacar algum jogador, mas sim toda a equipa.