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benfica73

Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

A quem convém o silêncio? (Afonso de Melo)

26.03.13, Benfica 73
Uma frase ficou para a história de Portugal e da hipocrisia, que muitas vezes se confundem. Foi proferida pelo infame Salazar depois do assassinato do general Humberto Delgado. Dizia ele na sua voz alquebrada de seminarista: "A nós convinha que falasse; a outros haveria de convir mais o silêncio que só a morte poderia, com segurança, guardar..." Ah! Assustadora realidade! A quem (...)

Madamileno e o regime (Afonso De Melo)

09.03.13, Benfica 73
Madaleno mil. Madamileno. Sentado no seu trono de farroupilha solta pilhérias e flatos à vontadinha perante a adoração do seu séquito de lambe-botas. Ao apagar as mil velas tremeluzentes, estavam lá todos, desde o Copiador-Descarado-de-Livros-Alheios ao Banqueiro-Apatetado e ao Merceeiro-de-Tiques-Estranhos que nunca faltam a estes estúpidos salsifrés empunhando-se felizes as (...)

Tristezas mil (Afonso De Melo)

25.02.13, Benfica 73
Mil, festejam eles. Mil enganados. Mil cenas macabras. Mil histórias tristes. A memória já não abarca todas, tantas que são. Jornalistas espancados, quantos foram? Uns à porta de casa; outros à saída do Estádio Mário Duarte, em Aveiro (e era o mestre dos mestres!); outro no Estádio do Restelo; ainda mais um em directo na TV, em pleno relvado das Antas... E mais? Um (...)

Baile dos Bombeiros (Afonso De Melo)

09.02.13, Benfica 73
D. Palhaço gostou do apagão. Sente-se bem às escuras. Esfregando as mãos sujas, soltou uma casquinada sinistra e disse para a sua habitual plateia de cretinos que apagões lhe davam gozo. O Lambe-Botas-e-Sapatos-de-Verniz deu um salto de felicidade incontida e gritou a plenos gargomilos: "Genial D. Palhaço! Genial!" E D. Palhaço babou-se de uma baba bavina... Estes episódios (...)

Beijos de Judas (Afonso De Melo)

23.01.13, Benfica 73
Judas é um escroque. Um personagem sujo, de vão de escada. Agora imaginem o Lambe-Botas-do-Judas... Esse então é digno de vómitos, de tal forma nos revolta o estômago. Vai louvaminhando, em voz sibilina: «Sr. Judas, você é um génio! Genial, Sr. Judas, genial!» E o Judas gosta, porque se alimenta destas porcarias. O Judas saiu da sombra por momentos e escapou-se à saída do túnel. Queria ser visto, fotografado, filmado. O Judas é tão vaidoso como falso. Esperou, velhaco, pelo (...)

Crónica de Afonso de Melo

18.01.13, Benfica 73
Manda D. Palhaço (ou alguém por ele, agora o dizem ininputado por prodigalidade) que volta e meia um dos sabujos ao seu serviço se predisponha a soltar uma ou duas porcarias com as quais julgam assumir a intensidade dos seus raivosos sentimentos. O episódio do Austríaco-bronco acabaria por ser hilariante, tal a pobreza de espírito e vocabulário de tão grotesca figura, já convenientemente trucidada pela inumana máquina da Madalena, e chutada para a estrumeira dos que deixaram (...)

pereira godinho (Afonso De Melo)

03.01.13, Benfica 73
Assim mesmo: em minúsculas. É por causa de gente assim que o futebol se transformou numa gigantesca cloaca que fede ao ar livre. Gente que não consegue perceber o seu lugar e tudo faz para se tornar visível e comentada. Vejam a figura cretina levada à cena por godinho: ninguém sabem que ele é, nunca ninguém soube quem ele é a não ser, talvez, a mãe, e de repente salta lá do seu ligar insignificante e subterrâneo para lançar a cabeça na direcção da cabeça do «capitão» (...)

O Pinto dos Apintos (Afonso De Melo)

02.01.13, Benfica 73
Muito pia o Pinto dos Apintos! De bico adunco e perfil de anão, usa o seu covil esconso nas vizinhanças de Medancelhe para receber, em festa, os apintadores mais sinistros. Esta gente é assim: fascina-se pela incompetência e pela má fé. Logo, há que premiá-las. O Juiz-de-linha-que-não-quer-ver levanta a bandeirola como se estivesse numa estação de comboios e comete um crime? Pois faça-se uma homenagem que ele bem merece! E ele aproveita o bochinche para cuspir um ror de (...)

Perninhas Curtas (Afonso De Melo)

15.11.12, Benfica 73
O povo é que sabe: a mentira tem perna curta. E poucas coisas há mais tristes do que um mentiroso apanhado na sua patranha. Sabemos que o Gaseificado tem por hábito jurar. Sinal que não conhece a verdade do povo: quem mais jura mais mente. Ele jura sem rebuço. Jura por Deus, jura pela saúde da descendente, pobre infeliz, jura por ele mesmo, como se valesse alguma coisa. Os seus embustes multiplicam-se. Nós, que observamos à distância a sua degradante indigência. teríamos vontade (...)

Não matem a cegonha! (Afonso De Melo)

14.11.12, Benfica 73
O Olhanense tem uma cegonha como mascote. Boa escolha. A cegonha é um pássaro simpático, anunciador de meninas e de meninos, de voo bonito e ninho vistoso. Não passa pela cabeça de nenhum ser minimamente humano querer matar cegonhas.  Houve tempos tristes em que estiveram à beira da extinção. Nesse tempo dir-se-ia delas o que Harper Lee dizia da cotovia: Por favor não matem a cegonha! E as pessoas decentes deram ao bicho pernalta uma nova vida. A cegonha do Olhanense ainda não (...)