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Toda a informação sobre o Glorioso

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«Sem vender estávamos ao nível de Real e Barça» - Entrevista

19.06.12, Benfica 73

R – Qual foi o jogador que mais lhe custou perder nestes três anos?

JJ – Respondo de outra maneira. Nestes três anos que estou no Benfica, se o clube pudesse não ter vendido jogadores, agora éramos das equipas mais fortes da Europa. Se não temos vendido, estávamos num patamar muito próximo do Real Madrid ou do Barcelona. Mas também sei que um treinador do Benfica, do FC Porto ou do Sporting não se pode dar a esse luxo. Não podemos competir com as grandes equipas da Europa.

R – Essa capacidade de potenciar jogadores, de que fala, faz de si um treinador diferente dos outros?

JJ – Para os adeptos são coisas que não contam, mas para a minha carreira vai contar. Porque as pessoas que têm olhos nos outros clubes sabem valorizar isso. Um dia que saia, estou valorizado, graças ao Benfica.

R – O Benfica este ano tem de vender jogadores novamente. É começar tudo do zero?

JJ – Não é começar do zero. Um treinador sente-se feliz porque contribui para valorizar o jogador desportivamente e financeiramente e também é bom para o Benfica. É impossível o Benfica não vender. Os meus grandes objetivos são sempre esse dois: como é que eu vou fazer para potenciar os jogadores, de forma a serem uma mais-valia desportiva e financeira, mas também há jogadores que só se podem valorizar desportivamente. E neste aspeto eu quero dar os parabéns ao Benfica, já que deve ser das melhores equipas da Europa a trabalhar nesse sentido, com um gabinete de scouting gerido pelo Rui Costa. Eu não consigo conhecer todos os jogadores de 18 anos que andam por esse Mundo fora, mas o clube está a trabalhar muito bem e a ter uma política correta, que é importante ser percebida pelos adeptos. Muitas vezes ouço dizer: “Ah, contratam 20 jogadores!” Mas estes 20 jogadores não são para a equipa principal, são jovens jogadores que vão rodar noutras equipas – e este ano até há equipa B –, de forma a serem preparados para jogar na equipa principal do Benfica. Há o exemplo do Rodrigo, do Melgarejo, do Wass, que está na seleção da Dinamarca e que tenho acompanhado dos jogos em França. Veja-se também o caso do Kardec, que é dos jogadores mais cobiçados do Brasil, neste momento. Trata-se de um miúdo de 20 anos a quem, se calhar, devia ter dado mais um ano no Benfica. Agora está a explodir no Santos e vai ser dos melhores pontas-de-lança do Brasil. O Éder Luís, que também é dos mais cobiçados no Brasil, é outro, mas isto para os sócios do Benfica não conta. O que conta é ganhar títulos e temos de perceber isso. Mas isto não aparece por acaso, há toda uma estrutura que tem vindo a crescer e que, hoje em dia, não perde para ninguém em Portugal.

Fonte: Record

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