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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Quatro mil no mural dos fundadores

31.10.10, Benfica 73

Luís Filipe Vieira inaugurou este domingo o mural dos fundadores, monumento que pretende perpetuar os quatro mil benfiquistas que compraram títulos de fundadores e que contribuíram financeiramente para a construção do Estádio da Luz.

«Este mural representa o nosso reconhecimento e a nossa gratidão a um número significativo de benfiquistas que, num momento difícil da nossa vida associativa, ajudaram o Benfica a construir a sua “nova” casa», disse o presidente do clube após a inauguração do mural que fica situado junto à estátua do Eusébio.

A iniciativa ocorreu após o almoço que assinalou o 7.º aniversário do Estádio da Luz, onde também foram homenageados os campeões europeus de 1960/61, 50 anos após a conquista da Taça dos Campeões Europeus. Mário Coluna, Mário João, Ângelo Martins, José Augusto e Artur Santos foram laureados, numa cerimónia que contou ainda com as presenças de Eusébio e António Simões.

Por fim, a comitiva encarnada, composta ainda por toda a direcção do clube, fez uma visita guiada ao departamento de Reservas, Conservação e Restauro e ao Centro de Documentação e Investigação do Benfica, instalações onde estão a ser trabalhadas as peças que vão estar expostas no museu do Benfica.

Fonte: A Bola

Rúben Amorim evolui para treino individual de campo

31.10.10, Benfica 73

Médio deu passo em frente na recuperação, cumprindo trabalho individual de campo no treino realizado este domingo, no Estádio da Luz.
Rúben Amorim, recorde-se, procura debelar uma tendinite rotuliana nos joelhos, limitação que o tem afastado das opções de Jorge Jesus.
Esta tarde, no apronto que visou a preparação do jogo de terça-feira com o Lyon, o médio – que vinha a fazer corrida, tratamento e trabalho de ginásio – subiu ao relvado da Luz para efectuar trabalho individual de campo, deixando indicações de estar mais perto do regresso.
Cardozo mais atrasado
Ao contrário de Rúben Amorim, Óscar Cardozo continua limitado a corrida, tratamento e trabalho de ginásio.
O avançado paraguaio está a contas com uma entorse no joelho esquerdo, com lesão no ligamento lateral interno.
Segunda-feira realiza-se a derradeira sessão de trabalho antes do jogo com o Lyon. O treino inicia-se às 10.30 horas, no Seixal, com os 15 minutos iniciais abertos à comunicação social.

Fonte: A Bola

Domingos Soares Oliveira: «Continuar o investimento»

31.10.10, Benfica 73

RECORD – O trabalho de recuperação do Benfica está concluído?

DOMINGOS SOARES OLIVEIRA – Ainda há muito trabalho pela frente. Nestes dez anos, investiu-se num conjunto importante de infraestruturas e obras. Naturalmente, na próxima década, incidir-se-á noutro tipo de trabalho, nomeadamente na continuação do investimento no plantel.

R – Com essas infraestruturas, o mais difícil está feito? O investimento na componente desportiva é para continuar?

DSO – Não vejo razões para não se manter esse investimento. O estádio, o Caixa Futebol Campus e outros projetos, como a Benfica TV, são uma realidade, pelo que não é expectável que se avance para novas obras. O maior enfoque será no plantel. Por outro lado, há o trabalho de redução do endividamento associado a estas obras, que não será imediato, rápido. Os nosso planos apontam para que esteja concluído até 2024.

R – O mais importante numa primeira fase foi criar infraestruturas, lançar bases para o que vinha a seguir?

DSO – Sim. Não houve nenhuma direção que tenha feito tantos investimentos como esta. Não foi a primeira vez que o Benfica construiu um estádio. Este é o sétimo. Mas agora construiu-se o estádio, o centro de estágio, formou-se o canal de televisão... Nunca foi feito tanto.

R – É hora de olhar para o plantel...

DSO – Na génese do clube está a parte desportiva. O que os benfiquistas mais gostam de apreciar, quando vão ao estádio ou ao centro de estágio, não é a beleza daqueles; querem é ver o Benfica ganhar. Nunca houve dúvidas de que tudo é orientado para tornar as equipas de futebol e das modalidades mais fortes e competitivas, para terem êxito em campo.

R – Em final de março, a dívida consolidada do Benfica era de quase 342 milhões de euros…

DSO – Quando se fala do passivo, é preciso distinguir o que é exigível e não exigível. Uma coisa é o pagamento a fornecedores, as dívidas que temos para com outros clubes – e que os outros clubes têm para connosco. Este é o passivo normal, que por vezes é contestado pelos ignorantes. Outra coisa são os empréstimos obrigacionistas, o papel comercial, a dívida aos bancos. Esse valor ronda os 200 milhões de euros. Mas temos a expectativa de que o Benfica aumente as suas receitas para valores próximos dos 150 milhões de euros com a revisão do contrato de direitos televisivos. Não é uma situação que nos agrade, mas esperamos reduzir a dívida. Como se viu no último relatório, o passivo do clube é praticamente zero. Esperamos que isso aconteça noutras empresas participadas. Já na SAD, em função do investimento que temos feito no plantel, o passivo vai manter-se.

R – Quanto é que o Benfica pretende encaixar com o novo contrato de cedência de direitos televisivos? 40 milhões ou os 25 milhões de que se fala?

DSO – Isso é manifestamente pouco. Por essa última verba, se quiséssemos, já tínhamos acordo.

R – O pagamento total da dívida permitirá outro desafogo ao Benfica?

DSO – Tomara eu saber o que vai acontecer no futuro imediato. Ainda falta muito tempo. Dentro de 10/12 anos, contamos ter essa situação resolvida. De qualquer forma, é interessante saber que as dívidas do clube contraídas em 2000 e 2001 para construção do estádio vão ficar completamente liquidadas no final deste ano.

Fonte: Record

Discurso do presidente do Sport Lisboa e Benfica Luís Filipe Vieira: “O estádio foi um motivo para elevar a nossa auto-estima”

31.10.10, Benfica 73

No almoço de celebração do 7.º aniversário do Estádio da Luz, o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, destacou que o recinto desportivo desempenhou um papel fundamental na recuperação da grandeza do Clube. Leia o discurso na íntegra.
“Estamos aqui para evocar dois feitos diferentes, mas que cada um à sua medida e distanciados por muitas décadas, foram marcantes na história do nosso clube.
Falo, por um lado, da inauguração do novo Estádio da Luz, há sete anos atrás, e da conquista da nossa primeira Taça dos Campeões Europeus há cinquenta anos.
Começando pelo Estádio da Luz. Recordo que fomos o último clube a decidir avançar para a construção do seu ‘novo’ estádio.
Como todos se devem lembrar o cenário era muito pesado em função da herança recebida, do desânimo que se vivia, mas principalmente pela falta de credibilidade junto das entidades financeiras. Mesmo assim, e conhecedores de todos os riscos, tivemos a “coragem” de avançar.
Muitos dos meus cabelos brancos estão aqui neste estádio. Nasceram a partir do momento em que foi necessário convencer algumas pessoas de que não o construir seria perder o caminho da modernidade.
Nasceram em cada reunião – e acreditem, foram muitas – com as entidades financeiras. Foi necessário convencê-las de que seríamos capazes de cumprir com os compromissos assumidos. Felizmente, acreditaram na minha palavra e no nosso projecto.
Não tenho dúvidas, que foi a partir desse momento que começou a desenhar-se o novo Benfica.
O estádio foi um motivo para elevar a nossa auto-estima. Foi um momento de agregação de todos nós a volta de um projecto comum que se começou a consolidar nesse momento.
Recordo que num sábado, nos primeiros meses de 2001, no Restaurante do “Barbas” na Costa da Caparica, tive uma reunião com o Mário Dias e o Seara Cardoso, onde lhes pedi para me mostrar o processo que andava a ser discutido, mas que maioritariamente tinha sido posto de lado! Foi nessa tarde, que verdadeiramente começou o projecto do novo estádio. Foi a partir daí, que conseguimos transformar o não num sim!
Permitam-me, por isso, que evoque a pessoa de Mário Dias. É de total justiça recordá-lo num dia como hoje!
Orgulho-me de ter estado no grupo de pessoas que sempre acreditou que a construção deste estádio não só era possível, como era fundamental para recuperar a grandeza deste clube.
Relembro as reservas de alguns elementos da Direcção, totalmente legítimas, diga-se, mas demasiado conservadoras.
Mas também nunca me esqueço – e é isso que verdadeiramente vale a pena assinalar num dia como hoje - da determinação que outros tiveram de enfrentar todas as desconfianças, de assumir a nossa capacidade empreendedora e de assumir, enfim, os valores que são nossos.
Era um desafio enorme, num cenário difícil, mas nunca tive dúvidas que tínhamos de avançar e de que íamos ser bem sucedidos.
Hoje, banalizaram-se as imagens do nosso estádio e parece que tudo foi fácil, mas a verdade é que foi necessária muita coragem para decidir avançar com o projecto. Felizmente que tomámos a decisão certa.
Quanto aos nossos campeões – aqui presentes – e como alguém recentemente reconheceu, o Benfica sabe honrar a sua história e a memória daqueles que vestiram a nossa camisola. Sabe projectar e reconhecer o mérito e o valor daqueles que foram referências do clube, daqueles cujo contributo foi essencial para termos chegado até aqui.
Homenageá-los é um dever, é certo, mas acima de tudo é um enorme gosto que todos nós temos em fazê-lo.
Com dois títulos de campeões europeus e sete presenças em finais, o Benfica é – por direito – um dos clubes históricos do futebol europeu. E tudo começou precisamente em 1961, com a memorável campanha que nos conduziu à final de Berna e à vitória por 3-2, frente ao Barcelona.
Tenho orgulho em ter nesta sala os protagonistas dessa inesquecível campanha europeia.
Ver o Ângelo Martins, o José Augusto, o Mário Coluna, o Mário João e o Artur Santos, que estiveram na conquista desse primeiro título europeu, e, ainda, o António Simões e o Eusébio que se juntaram para a conquista da segunda Taça dos Campeões, em 1962, numa das finais mais emocionantes de sempre, frente ao Real Madrid, é poder respirar e viver a nossa história.
Aquele fim de tarde em Berna representou muito mais do que uma vitória do Sport Lisboa e Benfica, representou a consagração de Portugal.
Permitam-me ainda uma referência ao Fernando Cruz e ao Saraiva que por razões diferentes não podem estar presentes e a todos aqueles que, infelizmente, já não se encontram entre nós. Todos merecem a nossa sentida admiração e gratidão.
A célebre fotografia do José Águas a erguer a Taça dos Campeões Europeus é a imagem que a história guardou como símbolo do nosso primeiro título europeu.
Nessa foto cabe todo o Benfica! Obrigado a todos!”

Fonte: SLB

Sérgio Ramos: "Vamos para tentar ganhar"

31.10.10, Benfica 73

O capitão da equipa de basquetebol masculino do Benfica, Sérgio Ramos, considerou que as lesões do plantel não vão condicionar o rendimento dos “encarnados” no embate da Supertaça frente ao FC Porto.
“Temos um plantel bastante amplo e acho que não serve de desculpa para não estarmos tão bem no jogo da Supertaça. É verdade que temos algumas baixas e o nosso trabalho esteve um bocadinho limitado esta semana, mas vamos para tentar ganhar”, assegurou à Benfica TV.
A formação de Henrique Vieira vem de uma derrota para o campeonato, mas Sérgio Ramos garantiu que isso já faz parte do passado: “Não tem qualquer influência a derrota de Guimarães para este jogo. Tem uma importância diferente de um jogo do campeonato. Podemos recuperar se perdemos no campeonato, enquanto isso já não pode acontecer neste. Quem ganhar o jogo, é o vencedor da Supertaça.”
O jogador salientou que “a Supertaça é o terceiro troféu mais importante da época”, pelo que é importante para o palmarés dos “encarnados”.
Para o encontro da próxima segunda-feira, Sérgio Ramos espera o mesmo apoio da temporada transacta. “No ano passado também tivemos muita massa associativa em Albufeira. Vamos jogar outra vez em Albufeira e o apoio dos adeptos será importante”, considerou o atleta, que abordou ainda o facto de o jogo ter lugar no Pavilhão Desportivo de Albufeira: “Tive o prazer de trabalhar lá este Verão e é um excelente campo. Tem todas as condições para ser um bom espectáculo de futebol.”
O Benfica-FC Porto tem lugar esta segunda-feira, dia 1 de Novembro, pelas 15h30.

Fonte: SLB

Interesse em Bakambu

31.10.10, Benfica 73

Os encarnados continuam atentos a jovens pérolas e Record sabe que o francês Cédric Bakambu de apenas 19 anos é um nome que agrada bastante na Luz. O empresário Jorge Gama, com contactos privilegiados no futebol francês, é o agente que está, junto do Sochaux, a aquilatar as condições em que o negócio poderá ser feito.

Bakambu, que ontem saltou do banco no jogo com o Lyon, é uma das maiores promessas do futebol francês, sendo a principal figura dos Sub-20 depois de se ter sagrado em julho campeão europeu de Sub-19. Uma aposta de futuro do Benfica e existe a possibilidade de o jogador vir para a Luz apenas no final da época, isto, claro está, se o negócio se concretizar. Apoios para Funes Mori. Lembre-se que, tal como o nosso jornal já adiantou, a grande prioridade para reforçar o ataque já em janeiro é o argentino Funes Mori por quem o Benfica procura parcerias financeiras face ao elevado valor pedido pelo River.

Fonte: Record

Monreal na mira das águias

31.10.10, Benfica 73

Nacho Monreal é a prioridade do Benfica para reforçar o lado esquerdo do sector defensivo já na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro, apurou Record. Nas últimas semanas, os dirigentes benfiquistas entenderam ceder à vontade de Jorge Jesus em contar com mais um jogador para aquela posição.

A possibilidade de Fábio Coentrão sair já em Janeiro faz com que a SAD encarnada entre em acção no mercado. O croata Strinic (Hajduk Split) chegou a ser observado ao vivo mas a prioridade tornou-se o lateral espanhol da equipa orientada por José António Camacho que poderá vir a facilitar o negócio dadas as boas relações que mantém com Luís Filipe Vieira.

Com contrato com o Osasuna até 2012, a saída de Monreal em janeiro parece um dado adquirido. Formado na equipa de Pamplona, o defesa tornou-se num dos principais destaques da Liga espanhola sendo, inclusive, chamado por Vicente del Bosque à selecção.

Nas últimas semanas, os dirigentes do Osasuna tentaram renovar o contrato do jogador, que adiou qualquer decisão face ao número de interessados. Apesar da cláusula de rescisão do jogador estar fixada nos 12 milhões de euros, a SAD encarnada já tem indicações que o negócio se poderá fazer por uma valor significativamente mais baixo. No entanto, os encarnados não estão sozinhos na corrida por Monreal. O Bayern Munique é o principal concorrente e já fez saber que também está disposto a avançar com uma proposta concreta.

Camacho e Javi García

Apesar do maior poderio financeiro dos alemães, Monreal parece mais inclinado para aceitar um convite do Benfica. Os encarnados ganham vantagem não só pela ligação de Camacho mas também pelo facto de o lateral espanhol ter tido Javi García como colega na época 2007/08, com quem mantém o contacto.

Definido o alvo principal, os encarnados estudam agora a melhor forma de fazer o negócio e acautelar com antecedência uma eventual saída de Fábio Coentrão, desejado por José Mourinho no Real Madrid, tal como o nosso jornal já adiantou.

Fonte: Record

Vieira, Nuno Gomes, Rui Costa e Simão no mural dos fundadores

31.10.10, Benfica 73

O mural dos fundadores, que vai ser hoje inaugurado na praça Centenarium do Estádio da Luz, tem inscrito o nome dos 4 mil sócios que contribuíram com 15 milhões de euros para a construção do novo Estádio da Luz.

Passaram-se 7 anos desde que o recinto encarnado foi erguido e, hoje, Luís Filipe Vieira vai homenagear todos aqueles que deram apoio financeiro – mediante a compra de lugares de fundador no estádio – com um monumento que foi projetado pela empresa EuroRSCG Design e Arquitectura.

“Aos nossos fundadores, uma saudação especial pelo apoio na edificação da nossa catedral. Que os seus nomes fiquem para sempre gravados na história do nosso clube”, pode ler-se numa lápide junto ao mural onde constam o nome de todos os que contribuíram.

Destaque para o facto do capitão Nuno Gomes ter ali o seu nome inscrito, bem como os ex-jogadores do clube Mozer e Simão Sabrosa. Da atual estrutura diretiva, realce para o facto de Luís Filipe Vieira, Rui Costa, Rui Gomes da Silva, Alcino António, Rui Cunha, Domingos Almeida Lima, João Gabriel e Shéu terem comprado lugares de fundador, tal como outros adeptos, uns mais anónimos do que outros.

Aqui ficam os nomes de alguns dos que contribuíram para a construção do novo estádio: Eusébio, Manuel Vilarinho, Jorge Brito, Manuel Damásio, Bagão Félix, Toni, Simões, Humberto Coelho, Paulo Olavo Cunha, Luís Tadeu, Gaspar Ramos, Gaspar Nero, Mega Ferreira, Vítor Vasques, Domingos Piedade e Pedro Lamy.

Fonte: Record

Martins na Champions

31.10.10, Benfica 73

Carlos Martins prepara-se para regressar à equipa no desafio de terça-feira, com o O. Lyon, a contar para a 4.ª jornada da Liga dos Campeões. O médio ficou de fora do desafio com o P. Ferreira por precaução, com Jesus a não querer arriscar tanto na vertente física como na disciplinar, mas, agora, ao que tudo indica, estará em condições de ser incluído nas opções do técnico.

Na verdade, o internacional português, de 28 anos, sentiu uma pequena dor no adutor durante o treino de quinta-feira, o que fez com que Jesus o tenha deixado de fora. A questão clínica seria facilmente ultrapassável, numa situação normal, até porque não parece inspirar cuidados de maior, mas o facto de o médio ter 4 cartões amarelos, o que o colocava em risco de não defrontar o FC Porto, levou a que o responsável pelas águias não arriscasse. Este dois em um fez com que Martins tenha mesmo ficado de fora dos 18 eleitos, o que não aconteceria se estivesse a cem por cento fisicamente.

De qualquer forma, a situação do camisola 17 parece não preocupar o departamento médico das águias, pelo que, se tudo correr dentro do previsto, o jogador será titular no importante desafio com a turma francesa. Aliás, no treino realizado ontem, e segundo informações divulgadas pelo próprio clube, Carlos Martins não apresentou qualquer problema físico, o que indica que se encontra fisicamente restabelecido.

Com a possível inclusão de Carlos Martins no onze inicial, Jesus terá de fazer alterações à equipa que venceu (2-0) o P. Ferreira, na sexta-feira. O cenário mais provável passa pelo regresso de Gaitán à esquerda, o local onde menos gosta de jogar, o que levará a que César Peixoto seja preterido, de forma a Coentrão regressar à condição de defesa, aquela que mais o notabilizou. Outras das opções passa por deixar o argentino no banco e manter na esquerda os dois internacionais portugueses.

O plantel iniciou ontem a preparação deste encontro da Champions e na sessão matinal os titulares da véspera realizaram treino de recuperação. Ruben Amorim e Cardozo continuam ausentes por lesão e efectuaram corrida, tratamento e trabalho de ginásio.

Recorde à lupa o golo de Aimar ao Paços de Ferreira

31.10.10, Benfica 73

Sempre se assumiu como uma pessoa tímida fora do campo, mas indomável dentro das quatro linhas. O futebol para ele só se joga em 90 minutos e não compreende como se «perde uma semana a falar sobre um jogo».

Para mais quando o tema nem é um golo, uma finta, um desarme, uma grande defesa.

Mas o minuto 13 do jogo de anteontem, entre o Benfica e o Paços de Ferreira, teve um mérito: pelo menos o dia seguinte foi passado a falar de um momento de génio. E não de arbitragens, polémicas ou políticas desportivas.

Porque não foi um golo qualquer. Porque foram 12 segundos seguidos com a bola no pé, sempre em progressão, desde o meio-campo da sua equipa (a 60 metros da baliza) até à entrada da área do adversário, culminando com um remate em arco, de pé direito. 10 toques na bola, três adversários driblados (Pizzi, Filipe Anunciação e Maykon) e dois contornados (a bola passa junto ao corpo de Cohene e fora do alcance do guarda-redes Cássio). Tudo em 36 passos, em 45 metros de terreno. Sem nunca olhar para a bola, cabeça sempre levantada.

O golo à lupa:
12 segundos;
10 toques;
60 metros percorridos;
36 passos;
3 adversários driblados;
2 adversários contornados;
1 remate indefensável;

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