A operação financeira que levou Di María para o Real Madrid (6 épocas) rende 30 milhões de euros encarnados, 25 pela transmissão imediata dos direitos desportivos e económicos, outros cinco pela inscrição do futebolista. A utilização do argentino será automaticamente garante de cinco milhões, que o Real tentou de alguma forma camuflar, de maneira a não inflacionar os passes de Maicon (Inter) e Kolarov (Lazio).
A estes montantes acresce uma verba que pode chegar aos 6 milhões, que diz respeito à possibilidade de o Real vencer a Liga espanhola, Taça e Liga dos Campeões, assim como a presença e contributo de Di María nessas provas. Sabe A BOLA que três a quatro milhões deste Lisboa para defrontar os encarnados (o clube espanhol não cobra cachet e a receita de bilheteira é para o Benfica), o que fará crescer o bolo.
Quando a divisões, o Benfica Stars Fund, que adquiriu 20 por cento do passe de Di María por 4,4 milhões de euros (à data do negócio, o passe foi avaliado em 22 milhões), vai receber 6 milhões de euros, ao passo que a Gestifute, empresa do agente FIFA Jorge Mendes, na condição de detentora de dez por cento do passe encaixará três milhões. A outra agravante está relacionada com os direitos de formação, que terão de ser pagos ao Rosário Central (Argentina).
De referir, que os objectivos, logo que cumpridos pelo atleta, resultarão em verba imediata para os encarnados, mas também com a obrigatoriedade de serem divididos, nas percentagens já referidas com Benfica Stars Fund e Gestifute.
Angel Di María custou ao Benfica, em 2007/2008, seis milhões de euros e tinha contrato até 2015.
Fonte: A Bola