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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Monsanto 0 - 6 Benfica

19.10.09, Benfica 73

 

Jogo a contar para a Taça de Portugal, a festa do futebol e do povo, o Benfica visita Torres Novas para defrontar o Monsanto. Como era de esperar estádio cheio, um Mar vermelho ou seja mais um pequeno Tsunami.


Jorge Jesus fez algumas alterações, fez alinhar de início jogadores como Moreira, Sidnei, César Peixoto, Ruben Amorim, Carlos Martins, Filipe Menezes, Fábio Coentrão, Weldon e Nuno Gomes. Mas mesmo com tantas mudanças este Benfica de Jesus não desilude, mantém quase a mesma dinâmica e mais importante de tudo mantém a mesma sede de vitória.


O Benfica entrou algo lento no jogo, com o passar dos minutos foi aumentando a velocidade e as dificuldades do Monsanto foram-se evidenciando, até que chega o primeiro golo marcado por Filipe Menezes numa jogada individual terminada com remate de pé esquerdo.


O inicio da segunda parte fica marcado por duas situações, primeira é que Carlos Martins marca o segundo golo e a outra situação é que Filipe Menezes entra para o relvado com a camisola de David Luiz, cena bizarra que deixa Jorge Jesus à beira de um ataque de nervos. O resto do jogo tem sido felizmente mais do mesmo ou seja golo atrás de golo, e tentar adivinhar por quantos é que se vão registar no final. Referir ainda para o golo de Fábio Coentrão que tardava em encontrar o caminho da baliza. Foram 6 no total como podiam ser 10.


Nota final para o boi preto que esteve ao seu nível ou seja a roubar o Glorioso, ficaram por assinalar dois penalty, tão evidentes, mas aquela besta já nos habituou há muito tempo que para o Benfica ganhar qualquer jogo apitado por ele tem de jogar o triplo do adversário.

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"A minha pátria é o Benfica"

19.10.09, Benfica 73
Autor: Ricardo Araújo Pereira
Fonte: Jornal "A Bola"

Bom, não estará completamente, mas para lá caminha. Não quero parecer demasiado optimista. É certo que faltam ainda uns dois jogos decisivos mas, em princípio, em breve fica tudo resolvido e a minha nação estará na África do Sul: Luisão e Ramires já se apuraram, Aimar e Di María (e, quem sabe, Saviola) também, Óscar Cardozo está igualmente qualificado, Quim, César Peixoto e Nuno Gomes podem estar quase, assim como Maxi Pereira, e o seleccionador de Javi Garcia já disse que o tem debaixo de olho. Vai ser um Mundial em cheio, talvez como o de 1990, em que também estivemos presentes. Decorria a fase de grupos quando o meu primo me telefonou: «Estás a ver o jogo do Benfica?» Claro que estava. Boa parte das pessoas chamava-lhe Brasil-Suécia, mas era o jogo do Benfica: Ricardo Gomes, Mozer, Valdo, Schwarz, Thern e Magnusson como titulares, e Glenn Stromberg ainda entrou, para dar ao jogo um cheirinho a velhas glórias. Foi um belo desafio dos meus compatriotas. Espero que o próximo Mundial me traga mais desses.

Talvez a maioria dos leitores não compreenda, mas sempre senti que o meu país é o Benfica. Sou português, claro, até porque o Benfica é português. Sou lisboeta, até porque o estádio da Luz fica em Lisboa. Mas a minha pátria é o Benfica. Sempre achei que pertencia mais ao país de Schwartz, Valdo e Filipovic do que ao de Fernando Couto, Jorge Costa e Sá Pinto. Os jogadores do Benfica são meus compatriotas; os da selecção nacional, nem sempre. Muito provavelmente, o leitor considerará que sou estranho, mas eu sinto-me muito mais compatriota de Ruben Amorim ou Fábio Coentrão do que de Liedson ou Pepe. É absurdo, eu sei, mas é assim.

Tenho estado a fazer uns tratamentos e aguardo resultados positivos em breve. Todos os dias, escrevo 10 vezes num caderno a frase «O Benfica não é obrigado a golear todos os jogos». E depois leio e finjo que acredito. Tudo isto serve para tentar moderar o entusiasmo, que é injustificado. O calendário tem sido favorável ao Benfica. Ainda não defrontou Porto, ou Sporting, o que já aconteceu com os outros. O Benfica limitou-se a dar três ao facílimo Paços de Ferreira (que empatou com o Porto) e dar quatro ao muito macio Belenenses (que empatou com o Sporting). Tudo jogos fáceis, claro. O avanço do Benfica não significa nada. Basta-me repetir esta frase um bom número de vezes e pode ser que passe a acreditar nisso. Os sportinguistas e portistas já conseguiram. Deve ser uma tarefa simples.