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Toda a informação sobre o Glorioso

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Toda a informação sobre o Glorioso

Benfica 6 - 1 Nacional

28.10.09, Benfica 73

 

Vou começar esta minha análise ao jogo por um aspecto que na minha opinião é uma das mais-valias deste rolo compressor chamado Benfica, a sua massa adepta. De facto é impressionante ver mais uma vez toda aquela moldura humana na Catedral, um pouco acima de 47 mil, num dia de semana, um verdadeiro Tsunami Glorioso.


No início do jogo o Benfica apresenta uma novidade, para defesa esquerdo Fábio Coentrão devido a lesão de ultima hora de César Peixoto, quanto aos outros, nenhuma surpresa. Mais uma vez na primeira oportunidade criada, e numa jogada de grande nível, o Benfica chega ao golo através de Cardozo. E toda a gente sabe, esta época, que depois do primeiro golo, se este aparecer cedo, o ritmo vai aumentar e o adversário começa a temer o pior, ou seja, a goleada. Passados dez minutos, o Nacional fez o empate, sem fazer alguma coisa para tal. Mas esta equipa não se deixa ir abaixo por tão pouco e reagiu à altura criando boas situações de golo, até que Saviola marcou o segundo golo.


Na segunda parte apareceu o rolo compressor, e aí meus caros, fujam para não serem esmagados, foi golo atrás de golo, qualquer dia perdemos a conta ao resultado, até fiquei com a ideia que os jogadores do Nacional só não fugiram por vergonha. Realmente, nestes 45 minutos, o futebol apresentado pelo Benfica é de uma qualidade inquestionável, só não vê quem não quer ou não percebe nada de futebol. Começam a faltar adjectivos para qualificar esta equipa de Jorge Jesus, tal é a qualidade do futebol apresentado.


Toda a equipa esteve fantástica, é um pouco injusto destacar alguém, mas o jogão que o Fábio Coentrão faz merece esse destaque, numa posição que não é a dele, esteve simplesmente fabuloso. De realçar também por curiosidade que os golos foram marcados pelos chamados pontas de lança. Uma palavra ainda para Carlos Martins, boas indicações dadas nos dois últimos jogos, e agora este azar.


Por fim, tenho de falar sobre aquele trio de bois pretos vindos do Porto que apareceu na Luz, mais uma escória das muitas que temos na arbitragem. Já estávamos prevenidos relativamente a estes animais, mas também eles começam a perceber que para roubar ao Glorioso este ano têm de perder a pouca vergonha que ainda lhes resta. Quanto aos erros eles foram demais, golo do empate do Nacional em fora de jogo, dois golos anulados ao Benfica em que os jogadores se encontram em linha, expulsão perdoada a Patacas ainda na primeira parte. Somente um erro em benefício do Benfica, no penalty sobre Aimar não existe falta.

 

 

Guardei para o final desta análise para falar de Manuel Machado, esse cabeça de porco com a mania que é mais inteligente do que os outros. Esta imagem mostra Jorge Jesus a assinalar os quatro golos que já tinham sido marcados, e por causa disto, aquelas palavras do cabeça de porco no final do jogo a chamar de cretino eram dirigidas ao técnico do Benfica. Só tenho pena que Jorge Jesus tenha mantido o nível, porque se fosse comigo este porco tinha saído do estádio com o focinho todo partido.


A terminar, falta falar sobre aquela besta mascarada de jornalista, só tenho um recado a dar-lhe, nunca mas mesmo nunca, faça perguntas daquele calibre no estádio dos corruptos porque o mais certo é ficar sem joelhos, depois não diga que não o avisei.        

"Ser levado ao colo pelo entusiasmo dos adeptos é crime; ser levado ao colo pela arbitragem é dirigismo brilhante"

27.10.09, Benfica 73
Autor: Ricardo Araújo Pereira
Fonte: Jornal A BOLA

Lamento muito, mas um adepto não deve apenas dizer bem. Sobretudo quando é fácil. Apesar do bom futebol, das vitórias, do imenso receio que o Benfica inspira aos adversários, da profunda satisfação que todos os benfiquistas sentem quando vêem a equipa jogar, nem tudo corre bem. Um treinador deve exercer um controlo perfeito sobre a equipa e Jorge Jesus, por muito que me custe admiti-lo, não consegue. São já várias as conferências de imprensa em que o treinador do Benfica lembra que a equipa não pode golear sempre. Os jogadores, num acto de indisciplina recorrente, e que mereceria castigo sério, continuam a desmenti-lo. Quando chegou ao Benfica, Jorge Jesus disse que os jogadores iriam jogar o dobro do que haviam jogado no ano passado. Neste momento, os jogadores jogam o quádruplo do que Jorge Jesus pensava que eles iam jogar. É muito feio faltar ao prometido.

As falsas expectativas que o treinador do Benfica lançou no início da época tiveram efeitos muito negativos até na minha vida pessoal. Quando soube que o Benfica jogaria o dobro do que havia jogado no ano passado fiquei contente, mas não demasiado. O Benfica não jogava assim tanto para que a perspectiva de passar a jogar apenas o dobro fosse especialmente apelativa. Por isso, cometi a imprudência de marcar compromissos profissionais para dias de jogo do Benfica. Não pude ver no estádio a goleada ao Everton e fui forçado a acompanhar a goleada ao Belenenses apenas na televisão. Tivesse Jorge Jesus sido rigoroso e eu teria metido licença sem vencimento até ao fim da época.

Muito embora o Benfica seja, neste momento, uma máquina de triturar equipas e fazer golos, muita gente adverte ainda para os perigos que podem resultar do entusiasmo dos benfiquistas. Pelos vistos, o entusiasmo benfiquista é perigoso. Quando as outras equipas perdem, o adversário joga melhor. Quando o Benfica perde, a culpa é do entusiasmo dos sócios. Não se percebe a razão pela qual os outros treinam: segundo esta curiosa teoria, basta entusiasmarem-nos o terceiro anel para estarmos em apuros. O mais interessante é que o mesmo entusiasmo, tão contraproducente, também é apontado como um factor que nos beneficia. Sportinguistas e portistas queixam-se de que a onda de entusiasmo contagia os jornais e empurra o Benfica, o treinador do Braga lamenta que o Benfica seja levado ao colo pela euforia dos seus próprios adeptos. Em Portugal, ser levado ao colo pelo entusiasmo dos adeptos é crime, ser levado ao colo pela arbitragem é dirigismo brilhante. O treinador do Braga, por exemplo, nunca se queixou disso. Calha sempre estar a olhar para o chão.

 

Benfica 5 - 0 Everton

23.10.09, Benfica 73

 

Começamos a ficar mal habituados, a este ritmo já não se discute se vamos ganhar o jogo, apenas a discussão fica à volta de adivinhar por quantos é que o Benfica vai marcar. Neste jogo, para não ser diferente, o rolo compressor apareceu, e os ingleses do Everton saíram da Luz vergados a mais uma goleada.


Bastaram apenas sete minutos para os ingleses ficarem esmagados, três foram os golos marcados nesse período, o suficiente para acabar com as pretensões deles. A diferença desta equipa para as anteriores é que este novo Benfica é insaciável, são os adeptos que querem sempre mais como se viu neste jogo ao minuto 44 quando Júlio César podia lançar um contra ataque e não o fez, ouviram-se logo uns assobios, só não repararam que aquela atitude do Júlio César tem um motivo e esse chama-se Jorge Jesus. São os jogadores que sempre procuram mais e mais e depois temos um treinador que parece nunca estar satisfeito, pedindo à equipa sempre mais.


Neste jogo fico com a ideia que Glorioso só jogou metade do que sabe, porque quando a equipa impõe outra velocidade é o que se vê, sai goleada pela certa. Quanto ao resto do jogo, é mais do mesmo, o Benfica superior em todos os aspectos, e depois com um Saviola a este nível e principalmente um Di Maria que dava a ideia de estar possuído, é quase impossível ao adversário fazer melhor.


Nota final para o árbitro, e o melhor elogio que lhe faço é não chamar-lhe de boi. Aliás esteve quanto a mim bem em todo o encontro.


Uma palavra ainda para os 44 mil que às 18h00 se encontravam na Catedral e formaram aquele belo Tsunami, FABULOSOS, e que deixa os lagartos e os corruptos a roerem-se de inveja.

Monsanto 0 - 6 Benfica

19.10.09, Benfica 73

 

Jogo a contar para a Taça de Portugal, a festa do futebol e do povo, o Benfica visita Torres Novas para defrontar o Monsanto. Como era de esperar estádio cheio, um Mar vermelho ou seja mais um pequeno Tsunami.


Jorge Jesus fez algumas alterações, fez alinhar de início jogadores como Moreira, Sidnei, César Peixoto, Ruben Amorim, Carlos Martins, Filipe Menezes, Fábio Coentrão, Weldon e Nuno Gomes. Mas mesmo com tantas mudanças este Benfica de Jesus não desilude, mantém quase a mesma dinâmica e mais importante de tudo mantém a mesma sede de vitória.


O Benfica entrou algo lento no jogo, com o passar dos minutos foi aumentando a velocidade e as dificuldades do Monsanto foram-se evidenciando, até que chega o primeiro golo marcado por Filipe Menezes numa jogada individual terminada com remate de pé esquerdo.


O inicio da segunda parte fica marcado por duas situações, primeira é que Carlos Martins marca o segundo golo e a outra situação é que Filipe Menezes entra para o relvado com a camisola de David Luiz, cena bizarra que deixa Jorge Jesus à beira de um ataque de nervos. O resto do jogo tem sido felizmente mais do mesmo ou seja golo atrás de golo, e tentar adivinhar por quantos é que se vão registar no final. Referir ainda para o golo de Fábio Coentrão que tardava em encontrar o caminho da baliza. Foram 6 no total como podiam ser 10.


Nota final para o boi preto que esteve ao seu nível ou seja a roubar o Glorioso, ficaram por assinalar dois penalty, tão evidentes, mas aquela besta já nos habituou há muito tempo que para o Benfica ganhar qualquer jogo apitado por ele tem de jogar o triplo do adversário.

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"A minha pátria é o Benfica"

19.10.09, Benfica 73
Autor: Ricardo Araújo Pereira
Fonte: Jornal "A Bola"

Bom, não estará completamente, mas para lá caminha. Não quero parecer demasiado optimista. É certo que faltam ainda uns dois jogos decisivos mas, em princípio, em breve fica tudo resolvido e a minha nação estará na África do Sul: Luisão e Ramires já se apuraram, Aimar e Di María (e, quem sabe, Saviola) também, Óscar Cardozo está igualmente qualificado, Quim, César Peixoto e Nuno Gomes podem estar quase, assim como Maxi Pereira, e o seleccionador de Javi Garcia já disse que o tem debaixo de olho. Vai ser um Mundial em cheio, talvez como o de 1990, em que também estivemos presentes. Decorria a fase de grupos quando o meu primo me telefonou: «Estás a ver o jogo do Benfica?» Claro que estava. Boa parte das pessoas chamava-lhe Brasil-Suécia, mas era o jogo do Benfica: Ricardo Gomes, Mozer, Valdo, Schwarz, Thern e Magnusson como titulares, e Glenn Stromberg ainda entrou, para dar ao jogo um cheirinho a velhas glórias. Foi um belo desafio dos meus compatriotas. Espero que o próximo Mundial me traga mais desses.

Talvez a maioria dos leitores não compreenda, mas sempre senti que o meu país é o Benfica. Sou português, claro, até porque o Benfica é português. Sou lisboeta, até porque o estádio da Luz fica em Lisboa. Mas a minha pátria é o Benfica. Sempre achei que pertencia mais ao país de Schwartz, Valdo e Filipovic do que ao de Fernando Couto, Jorge Costa e Sá Pinto. Os jogadores do Benfica são meus compatriotas; os da selecção nacional, nem sempre. Muito provavelmente, o leitor considerará que sou estranho, mas eu sinto-me muito mais compatriota de Ruben Amorim ou Fábio Coentrão do que de Liedson ou Pepe. É absurdo, eu sei, mas é assim.

Tenho estado a fazer uns tratamentos e aguardo resultados positivos em breve. Todos os dias, escrevo 10 vezes num caderno a frase «O Benfica não é obrigado a golear todos os jogos». E depois leio e finjo que acredito. Tudo isto serve para tentar moderar o entusiasmo, que é injustificado. O calendário tem sido favorável ao Benfica. Ainda não defrontou Porto, ou Sporting, o que já aconteceu com os outros. O Benfica limitou-se a dar três ao facílimo Paços de Ferreira (que empatou com o Porto) e dar quatro ao muito macio Belenenses (que empatou com o Sporting). Tudo jogos fáceis, claro. O avanço do Benfica não significa nada. Basta-me repetir esta frase um bom número de vezes e pode ser que passe a acreditar nisso. Os sportinguistas e portistas já conseguiram. Deve ser uma tarefa simples.

Desta vez Pinto da Costa tem razão

11.10.09, Benfica 73
Autor: Ricardo Araújo Pereira
Jornal: "A Bola"

É muito raro, e portanto trata-se de um facto que merece ser celebrado: Pinto da Costa tem razão. Nos intervalos de receber árbitros em casa para fornecer aconselhamento matrimonial aos seus paizinhos e de atropelar fotógrafos do JN, Pinto da Costa consegue além disso tirar algum tempo a esta vida preenchida para enriquecer o País com declarações. As declarações costumam ser de dois tipos: ou são declarações de José Régio que chegam ao domínio público em segunda mão, habitualmente em cerimónias especiais, através daquilo que Pinto da Costa julga ser declamar (um castigo que nem os versos de Nel Monteiro mereciam, quanto mais os do pobre Régio), ou são declarações da lavra do próprio Pinto da Costa — que são frequentemente mais poéticas. As últimas, pelo menos, soaram-me a poesia.

No aniversário do Futebol Clube de Infesta, o presidente do Porto tomou a palavra para falar, evidentemente, do Benfica. É o tema que vem mais a propósito, até porque, para dizer a verdade, o Benfica vem sempre a propósito. E foi nessa altura que Pinto da Costa proferiu as palavras a que qualquer pessoa de bom senso, não sendo sectária, deve dar razão: «Ao contrário do que alguns dão a entender, o grande adversário do Porto no campeonato é o Braga, e não o Benfica». Há muito tempo que venho dizendo o mesmo: é com o Braga que o Porto vai ter de discutir o segundo lugar do campeonato. Com cuidado, porque o Nacional (e até, quem sabe, o Sporting) pode intrometer-se nesse interessante combate, mas sobretudo será uma luta a dois entre o Braga e o Porto. Que isto seja óbvio apenas para mim e para Pinto da Costa é que eu acho estranho. Em abono da verdade, devo dizer que Pinto da Costa percebeu tudo isto primeiro do que eu. Quando, por exemplo, agradeceu Falcao ao Benfica, estava já a planear esta estratégia de confronto com o Braga: recrutar um reforço que estaria bem no banco do Benfica (marca quase tantos golos como o Cardozo!) é o modo ideal de atacar o Braga. Para se superiorizar ao Benfica, teria de contratar um ponta-de-lança que marcasse mais do que o titular do Glorioso, claro. A aposta de Pinto da Costa no segundo lugar é, portanto, correctíssima, e comprova-se a toda a hora: a notícia segundo a qual o presidente do Porto vendeu mais de 15.000 acções da SAD do Porto indica justamente que o futuro não é tão risonho como nos anos anteriores. É melhor vender tudo enquanto ainda vale alguma coisa e, quem sabe, investir em títulos que valham mais que os do Sporting e Porto juntos. Eu sei de uns que correspondem à descrição, e até tenho alguns. Mas não estou vendedor.

Paços de Ferreira 1 - 3 Benfica

07.10.09, Benfica 73

 

Ao contrário do que alguns pensam, o Benfica tem uma grande equipa. Depois da derrota em Atenas, o Glorioso tinha pela frente uma deslocação sempre difícil na Mata Real. Para agravar a dificuldade do encontro, o Benfica não podia contar com Aimar, Di Maria e Maxi Pereira, ao serviço das suas Selecções, para os seus lugares Jorge Jesus fez entrar Rúben Amorim, Carlos Martins e Fábio Coentrão.


O jogo começou, e na segunda oportunidade de golo, David Luiz de cabeça marca o primeiro para o Benfica. Não podia ter começado melhor o jogo, em toda a primeira parte, o Benfica impôs um ritmo, uma pressão de tal maneira que os jogadores Pacenses pareciam nunca ter visto uma equipa assim. O segundo golo aparece num grande remate de Carlos Martins a uns bons 35 metros, remate potente com a bola a descrever um arco sem hipóteses para o guarda-redes. Para fechar a conta, Cardozo faz o terceiro golo através de um livre, que categoria.


Na segunda parte, o Benfica não foi o mesmo e também não precisava de o ser, bastava controlar. O Paços de Ferreira ainda reduziu mas sem capacidade para mais.


Quanto ao árbitro, tentou inclinar o campo na segunda parte, a favor do Paços assinalou as todas as faltas que existiram e as que não existiram. Já para o lado do Benfica, duas faltas escandalosas ficaram por marcar à entrada da grande área e um penalty sobre Cardozo.


Tenho para mim que se os adeptos do Benfica continuarem com os tsunamis nas bancadas, o rolo compressor irá continuar em campo a esmagar quem aparecer pela frente.

“Benfica Stars Fund”: o futuro

04.10.09, Benfica 73

Fonte: A Bola

 

 

«A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, em cumprimento do disposto no artigo 48.º do Código dos Valores Mobiliários, vêm informar que tomou hoje (25 de Setembro de 2009) conhecimento da liberação do Concelho Directivo da CMVM, de 24 de Setembro de 2009, autorizando a constituição do Fundo “Benfica Stars Fund”- Fundo Especial de Investimento Mobiliário Fechado”, a ser gerido pela “ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, SA”, prevendo-se que a referida constituição ocorra até ao próximo dia 30 de Setembro. Mais se informa que o objecto principal do Fundo consistirá no direito a participar em determinada percentagem nas receitas e potenciais mais valias decorrentes da eventual transferências de um conjunto de jogadores vinculados desportivamente à Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD.»

Este é o teor do comunicado do Benfica que levantou a ponta do véu sobre uma operação longa, meticulosa e calmamente preparada, que permitirá a breve trecho um encaixe financeiro muito significativo para o clube da Luz. Muito se tem especulado, inventado, efabulado e contra-informado para «explicar» o financiamento da equipa do Benfica. Parece evidente que ao contratar jogadores como Maxi Pereira, Javi Garcia, Ramires, Saviola, Aimar, Cardozo, David Luiz ou Di María o Benfica multiplicou o investimento realizado significativamente. Ora, será através das mais valias criadas que o «BENFICA STARS FUND» terá a sua base de funcionamento. Mas o mais significativo, a meu ver, é que tudo tenha sido feito com Nível A de transparência, com um fundo cotado em Bolsa, garantido pelo BES e avalizado pela CMVM, blindado contra a maledicência, salvaguardando a boa fé da SAD, baseado em regras concretas e, sobretudo, escrutinadas, que descansam os potenciais investidores. Uma Vitória, inovadora, de Vieira.

 

David Luiz 25% 4.500.000.00 €
Davd Simão 25% 375.000.00 €
Di Maria 20% 4.400.000.00 €
Javi Garcia 20% 3.400.000.00 €
Leandro Pimenta 25% 375.000.00 €
Miguel Vitor 25% 500.000.00 €
Nelson Oliveira 25% 2.000.000.00 €
Roderick Miranda 25% 2.000.000.00 €
Rúben Amorim 50% 1.500.000.00 €
Shaffer 40% 1.400.000.00 €
Urretaviscaya 20% 1.200.000.00 €
Yartey 25% 375.000.00 €

 

Por fim, a equipa titular, avaliada por oito empresários

 

  Jorge Mendes Nuno Rolo Gonçalo Reis Rui Neno Artur Fern. Prata Tavares Sérgio Ferro Jaime Costa MÉDIA
Quim 1,5 2,5 1,5 2,5 1,5 3 1 4 2,1
Maxi 7 5 5 2,5 8 6 2,5 7 5,4
Luisão 15 15 11 5 15 25 10 15 13,9
Davd Luiz 20 15 18 10 20 30 20 20 19,1
Shaffer 4 2,5 4 2,5 6 6 1,5 5 3,6
Javi Garcia 10 12,5 10 10 10 8 18 12 11,3
Ramires 12 20 155 10 10 25 25 20 17,1
Di Maria 15 20 20 15 10 25 25 20 18,8
Aimar 10 10 7,5 5 4,5 20 5 15 9,6
Saviola 8 15 7,5 5 8 12 12,5 10 9,8
Cardozo 15 17,5 20 15 15 30 30 25 20,9
                Total 131,6

 

* Milhões de Euros

 

 

Força, Sporting

04.10.09, Benfica 73

Autor: Ricardo Araújo Pereira

Fonte: A Bola

 

TENHO constatado, com a repugnância que o leitor imagina, que vou desenvolvendo uma simpatia crescente pelos adeptos do Sporting. Ou sou eu que cada vez mais me pareço com eles, ou são eles que cada vez mais se parecem comigo. Seja como for, é horroroso — mas os sportinguistas e eu estamos perto de sermos almas gémeas. Repare o leitor: quando o Sporting perde, os adeptos assobiam; quando o Sporting ganha, como na quinta-feira, os adeptos voltam a assobiar. Esta vontade de, em todas as ocasiões, assobiar o Sporting, é-me tão familiar e natural que me sinto, julgo que com razão, vilipendiado pelos sportinguistas. Eu gosto muito de insultar o treinador dos adversários (é das coisas lindas que o futebol tem), mas não tenho imaginação nem vontade de chamar ao Paulo Bento o que oiço da boca de sportinguistas. Aprecio, tanto como qualquer pessoa, um bom comentário depreciativo acerca dos jogadores rivais, mas não sou faccioso a ponto de ver, nos futebolistas do Sporting, a falta de categoria que os sportinguistas identificam e publicitam em coro. De duas, uma: ou os adeptos do Sporting adoptam comportamento diferente do meu e começam a apoiar o seu clube, ou vejo-me forçado a, por razões de higiene, apoiá-lo eu. Confesso que nem será difícil: as exibições do Sporting até me têm agradado bastante.


O Leixões, que no ano passado desempenhou aquele papel de equipa revelação que faz um brilharete nas primeiras jornadas e depois cai a pique até ao fim (um papel este ano reservado ao Braga), foi à Luz perder por 5-0. Até aqui tudo muito bem. Acabou o jogo com nove e, como foi referido na generalidade dos jornais, podia ter acabado com menos um ou dois jogadores em campo e com mais um ou dois penalties no bucho. Tudo bem, também. Interessante foi a conferência de imprensa de José Mota. Desde que abandonou o Paços de Ferreira, José Mota apresenta-se aos jornalistas sem o elegante boné amarelo de outros tempos — mas ainda assim consegue dar espectáculo. Desta vez, lamentou que o árbitro não tivesse tido em conta, na hora de expulsar os seus jogadores, que estava perante futebolistas jovens e inexperientes. O rapaz que tentou remover a tíbia ao Di María com os dois pitons da frente deveria ter sido aconselhado. O jovem que decidiu cortar o Aimar pela raiz a três metros da baliza merecia uma conversa amiga e apoio psicológico. E, segundo José Mota, ninguém deveria ser expulso à meia hora de jogo. Quando é que a FIFA acrescenta à regra das faltas a adenda sobre o minuto do jogo em que são cometidas e a idade do infractor? Julgo que o espectáculo sairia beneficiado se as equipas pudessem entrar em campo com dois ou três delinquentes menores de idade que, depois de terem feito os seus estragos, pudessem ser substituídos a meio da primeira parte. Tudo o que sirva para aperfeiçoar o jogo.

AEK 1 - 0 Benfica

04.10.09, Benfica 73

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Na verdade tinha algum receio nesta deslocação do Benfica a Atenas. Depois de ler em toda a imprensa que o jogo era mais um para ganhar, AEK bastante frágil, até já se falava de uma nova goleada, eis que no final do jogo, o Benfica perdeu e o receio que eu tinha veio a confirmar-se.


Quanto ao jogo, o Benfica entrou muito bem, e logo nos primeiros minutos Di Maria atirou a bola ao poste. A partir dos quinze minutos, e não sei porquê, o Benfica começou a jogar um futebol lento, fazendo lembrar o Benfica do ano passado, e o AEK ganhou confiança. No final da primeira parte, através de um canto, o AEK chega ao golo.


Em toda a segunda parte o Benfica foi melhor, mais rápido, mas com falta de pontaria, tivemos pelo menos umas quatro boas oportunidades de marcar e depois um guarda-redes inspirado que defendeu tudo o que lhe apareceu pela frente.


Nesta deslocação do Benfica a Atenas (terra maldita para o Benfica), fico com a ideia que os jogadores apresentaram-se cansados e bastante convencidos que o jogo era fácil. </style>


Uma última nota, ficou por marcar uma grande penalidade a favor do Benfica, puxão do defesa do AEK a Cardozo.